Sentir saudades não é chorar.
Vivenciar saudades não é evocar.
Saudade é diferente de carência e desequilíbrio.
A saudade é suave e serena, fluente e estável.
Sentir saudades não é querer para si, mas querer o bem ao sujeito da saudade.
Saudade não é egoísmo.
Egoísta é o que se lamenta, se lamuria e só pensa em si.
Quem sente amor, sente saudades, porém quem sente egoísmo, sente posse e deseja para si sem pensar em mais nada.
O egoísta evoca e chora e se sente injustiçado.
O fraco se lamenta, chora e sente autopiedade.
O desespero evocativo dos egoístas que perderam entes queridos é um desequilíbrio do ego, pois pensam em si e não pensam naquele que se libertou, e o prejudicam com suas energias impiedosas.
Se os saudosos desequilibrados conseguissem ouvir os pedidos dos que se foram, ouviriam algo assim:
“Pare de me chamar, me deixe em paz!”
“Pare de chorar, eu estou aqui e estou bem!”
“Pare de chorar e pensar em mim, suas energias me prejudicam!”
Mas o egoísta não se importa em incomodar os outros, mesmo que seja um ser amado que se foi.
Ele não pensa em ninguém, dissimula o falso amor e só pensa em si.
As saudades sadias podem ser vivenciadas até com um sorriso.
É conveniente desejar a abertura dos caminhos angélicos àqueles que se foram, acenando o adeus que aceita e que sabe esperar pelo reencontro das almas queridas após um breve momento.
PS: Escrevi esse texto sentindo saudades de meu irmão Roberto, que se foi em junho de 2003, com apenas 40 anos, deixando dois filhos novos e esposa jovem.
Roberto, receba meu sorriso saudoso.
O que mais vale são os bons momentos que passamos juntos e os melhores momentos que podemos alimentar agora.
Esteja em Paz.
Se você acha que este texto pode auxiliar alguém espiritualmente compartilhe e divulgue, obrigado!
Gostou desse conteúdo? Queremos saber sua opinião, deixe seu comentário logo abaixo.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
Ao comentar em qualquer post, você concorda com nossos termos, assume e aceita receber nossos comunicados de ofertas, promoções e mensagens automaticamente. Se não concordar, não comente, respeitamos a LGPD.