PARA QUE EU POSSA CHORAR

PARA QUE EU POSSA CHORAR

Meus erros me tiraram tudo e eu me vi na rua dos carmas duros,

E ao reconhecer meus erros e me arrepender,

Deus me consolou,

Me deu a poesia…

 

Para que meu coração pudesse chorar,

Sem que lágrimas caíssem de meu rosto,

Assim, por amor espiritual

E gratidão consciencial, …

 

Eu me emociono e sinto melancolia,

Pois só o silêncio cristalino fala ao fundo da alma,

E só a reflexão metálica da noite de luar…

Me inspira ao amor do maior poeta de todos: Deus!

 

Eu que ando pelos desertos da alma,

Vida após vida,

Lágrima após lágrima,

Suspiro minha própria dor, …

 

Tentando sair do “amor a si” para aprender…

O “amor ao mundo” …

 

Enquanto minha alma não aprende tal amor,

Me resta paciência na escalada,

E a reflexão circunspecta do poeta,

Que não chora lágrimas,

 

Apenas “chora” linhas, letras e sentimentos distantes dos Anjos e Devas.

Eu estou sim, longe deles,

Mas eles estão perto de mim e de todos, no bate-bate da vida.

 

Na existência fracionada dos desejos capitalistas fúteis,

Dos insípidos egos doentios da superficialidade ligeira,

Num mundo trivial e apressado,

Mas cujos valores de consciência são lentos, …

 

Eu continuo sempre, como “guerreiro da alma…

Dalton Campos Roque – www.consciencial.org – eterno poeta do coração.


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