Olá, homem de coração duro!
Talvez você seja espiritualista também
Talvez seja arrogante
Ou talvez seja simpático e sarcástico
Talvez você nem me veja
Pois pareço ínfimo diante de seu olhar
Talvez meu sorriso amarelo de autoconfiança pequena não atinja seu ego
Talvez os resquícios de minha arrogância do passado, ainda entranhados em minha aura, atraia suas farpas que ainda mereço
Talvez eu tenha que aprender a ficar calado e a não responder
Pois um dia alhures eu me fartei de coragem agressiva
Pois um dia nos vales do passado utilizei mal minhas energias confiantes como hoje você faz
Hoje o que tenho a oferecer é um sorriso amarelo e olhos singelos
Meus chinelos e calças curtas revelam o mesmo que sou na contraparte invisível: simples e quase ingênuo.
E como alguém que anda lento e descalço, seguro de chegar a seu destino, eu caminho de coração aberto e com a alma desnuda em minha jornada silenciosa
Admiro os bosques, sinto a chuva e ouço os pássaros no caminho
Às vezes, cruzo com os homens de coração duro e me recordo de meu passado
Estou sentindo hoje o que ele sentirá amanhã
Tenho minhas recaídas, afinal os resíduos das vidas não se espanam como pó
Sigo e erro com o coração, sem a malícia de politicagem e as fofocas de ocasião
Agora, um novo homem surge de joelhos por entre as cinzas da fogueira do ego, tentando sacar as tochas do discernimento
Hoje, as queimaduras são menores, afinal a lenta alquimia da consciência está transformando o antigo homem negro em atual ser azul e dourado
Paz e Luz,

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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