Meu coração chora, as lágrimas de outrora
Das oportunidades que foram embora
Mais que a vida, atuar é agora
A transformação íntima nesta hora
Oportunidades perdidas
Por vidas bandidas
De almas penadas
Que erraram as estradas
Entre a loucura e o arrependimento
A duras penas descobriu a verdade
No coração, explodiu o “cimento”
No desespero, a perspectiva da felicidade
A lucidez que se abriu num momento
Experiências contidas, espírito de idade
Ego vacilante de dor
Insegurança a se abrir ao amor
Em su’aura está escrito
Um passado nada amigo
Mesmo bom, clarividentes o veem bandido
Os olhos do passado habitam novos corpos,
Mas guardam velhas lembranças
O bem é o destino de suas almas,
Mas as mágoas se fazem subjacentes
Rompantes emocionais,
Disparam o chicote da língua áspera e cortante,
E não “enxergam” o brilho nos olhos dos arrependidos
Os estalos não cortam mais carnes,
Mas ofendem brotos de humildade ainda incipientes
Arrepender-se é bom sim, mas chega de ajoelhar e chorar
Os que nada fazem, “sabem sempre fazer melhor” do que quem faz pouco
Os que muito fazem, sabem colocar a banca, que muito bem desbanca
Enquanto as almas das formiguinhas choram,
As galáxias continuam a girar…
É o destino macrocósmico a cumprir
Numa escalada sideral anônima
Enquanto o samadhi não se instala em definitivo
Empunhemos a enxada da subsistência
Nos canteiros do intrafísico
Neste mundo áspero e cheio de perigos
Enfrentando o “demônio” de si mesmos
Frente ao espelho consciencial
No embate diário de viver.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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