Se as pessoas soubessem que o único caminho para alcançar a plena felicidade é através do Amor, elas seriam diferentes. O Amor toca, modifica, transmite, transforma, enriquece, embeleza, anestesia, limpa, pacifica, ilumina, perdoa, eleva, liberta, traz esperança, encanta, qualifica, evolui, etc. O Amor é a única força que permeia e atinge qualquer lugar e qualquer dimensão. Vai do mais baixo dos umbrais à mais fina e sutil dimensão.
O Amor permeia tudo, todo o Cosmos e é parte latente em qualquer ser: numa planta, num peixe, num animal de estimação, em nós e em qualquer um. O Amor não possui nada e por isso não cobra, não exige, pois é livre e de todos.
O Amor nos é oferecido de graça para nossa felicidade, e ainda assim o recusamos e ainda reclamamos do porquê não sermos felizes. Na maioria das vezes buscamos a felicidade fora de nós, nas festas, eventos sociais, prazeres efêmeros, no dinheiro e riquezas, no sexo, no status social e em diversas mediocridades, e não enxergamos que o que pode nos fazer felizes é algo que já nascemos com ele e não enxergamos. Somos cheios de ódio, de vinganças, de mágoas, de raivas e ressentimentos. Somos figuras difíceis de perdoar plenamente e vivemos a vida amargando o nosso próprio azedume fedorento.
Os seres só evoluem através da assistência, que é um fino gesto de amor. Podemos ajudar através do esclarecimento ou da consolação ou mesmo de ambos. Podemos dar um sorriso sincero, uma informação na rua, uma esmola ao velho, uma comida ao faminto, visitar um idoso abandonado, consolar um drogado, doar um agasalho, ensinar higiene, não debochar do colega e até mesmo efetuar o passe no escuro, que é um gesto que exige uma condição consciencial e parapsíquica avançada. Podemos ajudar, no trabalho, em casa, ou quando estivermos dormindo. Podemos exteriorizar alguma energia bem qualificada com o chacra correto (cardíaco por exemplo), no momento certo para pessoa que necessita, e ela nem descobrirá que foi auxiliada, nem terá como recusar esta ajuda.
Quantas vezes fomos ajudados sem sequer perceber que alguém nos ajudou. Fico imaginando quantas vezes meu amparador me ajudou, e eu nem notei; quantas vezes ele tentou me ajudar, e eu nem colaborei com ele para colaborar comigo numa cegueira multidimensional.
Sei que não temos qualquer escolha, o amor é universal e é uma regra imposta por Deus de forma que quem o abraça é feliz e tem tudo, e quem o recusa somente amarga sozinho e seco.
Amar, perdoar e assistir a todos. Não há outra alternativa entre nós. A maxifraternidade é um principio imposto e descoberto pouco a pouco pela consciência através da própria evolução. O amor é paciente e espera, ajuda na dose certa, em tarefas de abnegação e renúncia. Todo ato de assistencialismo, por menor que seja, significa fraternidade, revela-se produtivo e merece louvor. Melhor um tipo qualquer de assistência do que nenhum. Contudo, a assistência tem características universalistas próprias inconfundíveis.
Existem 2 tipos de assistência ou tarefas fraternas: a tarefa da consolação e a tarefa do esclarecimento. A consolação é primária, simpática, diz mais sim do que não, exige gratidão e é imediatista. O esclarecimento é evoluído, antipático, diz mais não do que sim, não pede nada para si, não exige gratidão e repercute mais a longo prazo. A consolação dá o peixe, o esclarecimento ensina a pescar. O tipo ideal de assistência é uma conjunção das duas, pois é impossível praticar apenas o esclarecimento. É necessário treinar primeiro na consolação para desenvolver bases energéticas para o esclarecimento.
Existem pessoas fanáticas, que se tornam arrogantes por insistirem em praticar somente o esclarecimento. O esclarecimento destes xiitas é baseado em intelectualidade teórica, sem prática bioenergética e sem consolação. Eles consideram humilhante praticar consolação e por se sentirem superiores desejam praticar somente o esclarecimento que no meio deles é chique e dá ibope.
A intelectualidade não é o suficiente para entender os processos da consciência, é preciso conjugar mente e coração para se potencializar exponencialmente os resultados esperados em qualquer campanha de fraternidade.
Exemplos:
- Dar presentes no Natal não é caridade;
- Oferecer religião não é caridade;
- Empurrar doutrina, evangelho e proselitismo goela abaixo não é caridade;
- Ostentar esclarecimento arrogante não caridade.
A falta de prática e o excesso de teoria, leva pessoas a interpretações errôneas, baseadas em livros e em gurus que pregam que o que serve para eles é uma regra para todas as pessoas. Pura falta de lucidez e discernimento consciencial.
No planeta Terra com muitos países, criaturas, costumes, religiões e interesses, todos os habitantes, naturalmente, são irmãos. Feliz daquele que aprende o ângulo universal do maxifraternismo, ultrapassa a barreira dos tabus e realiza a assistência universalista ainda na vida humana, pois recebe primeiro o benefício da libertação terrestre rumo a níveis melhores através das tarefas de fraternidade.
Existem dois ramos básicos da caridade ou assistencialidade:
- As tarefas da consolação; e;
- As tarefas do esclarecimento.
Ambas podem ser mal feitas, ambas podem ser exercidas com arrogância e vaidade, mas mesmo assim é melhor que não fazer nenhuma.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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