Era uma vez um cantor, cuja voz envolvente encantava plateias inteiras. As melodiosas notas musicais que saíam de sua boca ecoavam nos corações dos ouvintes. Mas ele sabia que a gratificação que recebia era efêmera, pois logo se dissipava no ar como o perfume de uma flor.
Em um picadeiro próximo, um palhaço fazia a alegria das crianças. Seus malabarismos e brincadeiras arrancavam gargalhadas contagiantes. As famílias, ao presenciarem tamanha diversão, sorriam com os olhos, enquanto pipocas e algodões-doces adoçavam as bocas de todos.
Em uma esquina iluminada pela noite, um músico solitário sentava-se em seu tamborete, embalando as emoções dos navegadores noturnos. Casais apaixonados trocavam confidências e sussurros, envoltos por melodias que tocavam suas almas, transportando-os para um mundo de romance e sonhos.
Em um estúdio, um ator sério e comprometido interpretava personagens diante das câmeras. Seu rosto nunca perdia a maquiagem perfeita, enquanto encenava histórias que encantavam espectadores de todas as idades. Os jovens, fascinados por sua beleza e talento, se entregavam ao êxtase da ilusão.
Nas ruas movimentadas, um artista de rua exibia suas habilidades, realizando malabarismos enquanto implorava por algumas moedas. Em meio à luta diária pela sobrevivência, ele sonhava com uma refeição que pudesse saciar sua fome.
Mas há um tipo de artista especial, aquele que vive nas linhas e entre as páginas dos livros. O escritor é o mestre das ideias, o intérprete invisível dos corações. Ele leva consigo a melodia das palavras, o riso das histórias, a expressão da alma e a dança das emoções.
Enquanto os outros artistas buscavam o aplauso imediato, o escritor movido pela força da consciência e a chama do coração, trilhava um caminho diferente. Com sua pena como pincel, ele esculpia o universo das ideias, repleto de sentimentos profundos e ensinamentos conscienciais inspirados. Era um maestro dos pensamentos, regendo a orquestra das palavras, dos sinônimos e dos contrastes.
O escritor também era um fotógrafo da energia, capturando momentos abstratos, testemunhando a essência da vida e analisando o concreto com olhos sensíveis. Sua escrita necessitava de solidão, mas não uma solidão vazia. Era a solidão a dois, em que ele se unia ao seu instrumento de criação, sua caneta, e à aura inspiradora que permeava seu ser.
A mente do escritor pensava, mas a intuição vinha do coração. Ele se alimentava da substância que preenchia os vazios, absorvendo-a e esvaziando sua mente das superficialidades. As letras pingavam, as palavras caíam e as frases escorriam, mas as orações fluíam em textos carregados de métrica técnica ou poética.
Havia diferentes tipos de escritores, aqueles que escreviam com a mente, explorando teses e sistemas teóricos. Outros escreviam com o coração, seduzindo leitores com rimas emotivas e despertando sensibilidades. E havia aqueles que, de forma mediúnica, escreviam conforme a necessidade espiritual do momento.
Não importava a ortografia ou a gramática perfeita. O que verdadeiramente importava era proteger a essência, a matéria-prima do engenheiro do pensamento espiritual, que, em um salto audaz, capturava e processava um pedaço de vento, transformando-o em palavras que tocavam os corações sedentos de um aroma mais consciencial.
Dalton Campos Roque
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– Dalton Campos Roque – Engenheiro Civil, pós-graduado em Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia e também em Educação em Valores Humanos. Autor de 30 obras espiritualistas, médium, projetor astral consciente. – Ao comentar você concorda com nossos termos, assume e aceita receber nossos comunicados de ofertas, promoções e mensagens automaticamente. Se não concordar, não comente, respeitamos a LGPD. ===>>> Cursos e serviços – aproveite estes cursos e serviços para seu crescimento pessoal, consciencial e profissional.
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