SINTETIZADOR DE ONDAS CEREBRAIS - MÁQUINAS DE MEDITAR

SINTETIZADOR DE ONDAS CEREBRAIS – MÁQUINAS DE MEDITAR

Bem, estamos no início de 2018, e após de uma grande explosão no ocidente de meditação, agora vemos outra expansão do que chamam SONS BINAURAIS. Em 1973, pesquisa publicada pelo biofísico Gerald Oster no Hospital Monte Sinai, em Nova York, usou as batidas para comprovar que a estimulação auditiva melhorava o funcionamento do cérebro, etc.

A documentação histórica do fundador original Heinrich Wilhelm Dove (1803-1879) não está amplamente disponível. Dove era um fisico e meteorologista prussiano, que, em 1839, descobriu frequências ligeiramente diferentes ouvidas simultaneamente, provocando que o cérebro produza uma freqüência (tom) ligeiramente diferente que pareça uma batida.

Mas foi o Dr. Gerald Oster (1918-1993), um biofísico que, em 1973, apresentou um artigo no Scientific American que provocou mais pesquisas e interesse no fenômeno da batida binaural. Deve notar-se que Gerald Oster não inventou batidas binaurais, nem usou o termo arrastão de ondas cerebrais.

Seu documento simplesmente documentou como o cérebro interpreta os sinais de freqüência e produz o efeito do batimento binaural e sugeriu as possibilidades de mudanças de comportamento fisiológico induzidas hormonalmente, retirado de <https://www.binauralbeatsmeditation.com/dr-gerald-oster-auditory-beats-in-the-brain/> :

A medida dos batimentos binaurais pode explicar os processos pelos quais os sons estão localizados – um aspecto crucial da percepção. É possível que as alterações de comportamento fisiológico induzidas hormonalmente possam ser evidenciadas pela medição do espectro de batida binaural.

Gerald Oster

*** Fim da citação

Aproveito para postar um link de um materia PDF em inglês publicado pelo autor By Gerald Oster: http://www.amadeux.net/sublimen/documenti/G.OsterAuditoryBeatsintheBrain.pdf


Peço que leia pelo menos mais 3 artigos anteriores a este para entender melhor o assunto. Postei artigos pertinentes de terceiros relativo a ONDAS CEREBRAIS, como funciona o ouvido e a audição e o que são os SONS BINAURAIS de forma detalhada.

Bem, a questão é séria, porque é científica, é fisiológica e funciona, só coloquei material idôneo, fazendo um estudo razoável da MEDITAÇÃO, ondas cerebrais e os sons binaurais. Eu não sabia que existiam tantos estudos sérios sobre isto. Na verdade eu fiz o curso de MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL em 1990 em Búzios – RJ quando morava naquelas bandas nessa época, e trabalhando aqui no site Consciencial.org, pesquisando sobre os binaurais e postando tudo isto, eu me lembrei que nesta mesma época – não sei precisar o ano exato – eu morava em Cabo Frio – RJ – e comprei uma máquina de meditar chamada DREAMER – Sintetizador de Ondas Cerebrais. Uma coisa puxou a outra e assim foi.

É uma máquina que induz as ondas cerebrais programadas no cérebro através de estimulação auditiva e visual, através de headphones estéreo e um óculos opaco com leds vermelhos. Eu usei o material, ainda o tenho em bom funcionamento e confirmo que funciona corretamente, embora eu prefira a meditação natural sem quaisquer artifícios. O catálogo do DREAMER trás várias imagens e textos sobre pesquisas e resultados, alegando serem científicos. Vou ver se posto fotos e vídeos do meu aparelho depois aqui.

Um vídeo interessante de uma pessoa usando o DREAMER – Sintetizador de Ondas Cerebrais:

Eu sou bem desconfiado e com os dois pés na rocha, pois o excesso de “viagem na maionese” mísitca new age está uma praga atualmente. Todo mundo faz tudo, cura tudo, inventa tudo, alegando mundos e fundos, sem pesquisas, sem endossos maiores, apenas falando por si mesmo exageros e absurdos, sem se preocupar se aquilo vai ter efeito ou não nas pessoas. É sempre bom usar, no mínimo, o princípio da UNIVERSALIDADE DO CONHECIMENTO e fazer uma estatística se determinada coisa espiritualista funciona ou não. Aqui não aponto dedos para as pessoas, não cito nomes, apenas conceitos, comportamentos e ideias, não cabe a mim julgar as pessoas, mas acho as duas partes muito levianas: a parte das multidões ingênuas que acreditam em tudo e a dos fornecedores / vendedores / terapeutas New Age que prometem tudo para vender.

Logo aparecem as coisas não comprovadas, os exageros e invenção de termos ridículos: Sons Binaurais Quânticos, Sons de Frequência de Fibonacci, Sons Apométricos, e mais o que você quiser imaginar de mistura de nomes esotéricos, exotéricos, espiritualistas fazendo uma salada mística que preocupa os terapeutas e espiritualistas sérios. Já éfácil achar sites prometendo que “ativa a glândula pineal”, “abre os chacras”, “limpa a aura”, “atrai dinheiro”, “atrai amor”, “repara DNA”, “faz a ascensão”, “atrai seu anjo”, e uma série de falsidades preparadas para capturar ingênuos de toda ordem.

A seguir cito um pequeno trecho retirado da Wikipedia <https://pt.wikipedia.org/wiki/Binaural>, mas muito bom e claro:

Binaural – literalmente significa “possuindo ou sendo relacionado às duas orelhas”.

A audição binaural, juntamente com a filtragem de frequências, permite aos animais determinar a direção da origem dos sons. É uma técnica de gravação e reprodução sonora bastante interessante, pois, com apenas dois microfones, é possível criar o efeito de som ambiente. Alguns áudios binaurais também são usados em terapias; tais áudios têm o poder para acessar em uma certa frequência o subconsciente humano, podendo alterar coisas no corpo como a liberação de endorfina, também usados para meditação. Para a gravação são colocados dois microfones acoplados à cabeça de um manequim (“dummy head”). Os microfones devem ser colocados na posição das orelhas. A banda Pink Floyd tem um álbum gravado com essa técnica, The Final Cut, bem como a banda Pearl Jam, que gravou um álbum utilizando esta técnica e o batizou com o próprio nome da técnica, Binaural.

Arquivos de áudio[editar

Um detalhe importante é que o efeito não é perceptível quando reproduzido em alto-falantes. Para percebê-lo claramente, é necessário ouvi-lo através de fones de ouvido.

Arquivos de áudio com exemplos do efeito binaural:

*** Fim da citação

Mas continuando a enriquecer este texto, vou citar mais um artigo interessante do Tecmundo <https://www.tecmundo.com.br/fone-de-ouvido/11683-audio-binaural-efeito-3d-em-fones-de-ouvido-estereo.htm>, site de tecnologia que sou fã. Aliás, como sou fã de música também, esta citação a seguir cai muito bem e fala até do Pink Flyd (banda inglesa):

Usando apenas o sentido da audição, por exemplo, é possível perceber quando alguém está se aproximando e até mesmo de qual direção vem determinado barulho ou grito. Para a nossa alegria, nossos ouvidos evoluíram dessa forma, possibilitando que possamos captar a profundidade de alguns sons.

Para criar uma imersão ainda maior em experiências cinematográficas, foram desenvolvidos sistemas de áudio que possibilitavam emular a forma como os áudios deveriam ser ouvidos caso a cena de um filme acontecesse na vida real. Entretanto, esses sistemas dependem da instalação de diversas caixas acústicas e da posição do telespectador.

Mas poucos sabem que, com alguma criatividade e um pouquinho de trabalho extra, é possível recriar a experiência desses sistemas de áudio 3D com uma técnica especial de gravação conhecida como binaural. A grande vantagem é o fato de que o ouvinte precisará ter apenas um fone de ouvido estéreo, os mais comuns, para se divertir com a tecnologia.

Uma invenção não muito recente

Apesar de ainda surpreender muitas pessoas que escutam pela primeira vez esse tipo de áudio, a gravação binaural não é muito recente. O primeiro uso da tecnologia foi feito em 1881, em um sistema conhecido como Théâtrophone, serviço francês que permitia aos seus assinantes ouvir teatro e shows de ópera pelo telefone, com a ajuda de um headset especial, que levava o som aos dois ouvidos.

Mais tarde, uma estação de rádio norte-americana também começou a transmitir programas binaurais para seus ouvintes. Na época, o sistema de som estéreo ainda não havia sido inventado, então os programas eram transmitidos em uma determinada frequência para o ouvido esquerdo e em outra para o ouvido direito. Dessa forma, era preciso possuir dois aparelhos de rádio e ligar cada fone de ouvido em um deles para ter o efeito completo.

Com o passar do tempo, artistas da indústria fonográfica se interessaram pela tecnologia e também inseriram efeitos binaurais em suas faixas, dando um toque a mais em seus discos.

Como funciona?
A gravação de um áudio binaural consiste na tentativa de simular a captação de sons pelo ouvido humano. Por isso, são necessários dois microfones, posicionados a cerca de 18 centímetros de distância um do outro. Porém, apenas isso pode não bastar. Assim, muitos microfones profissionais, projetados especialmente para a gravação de áudio binaural, são montados dentro de um molde de cabeça humana.

Existem diversas fabricantes de kits de gravações binaurais, mas os mais usados por músicos profissionais são os produzidos pela Neumann. Alguns modelos são mais compactos e dispensam a cabeça de um manequim para funcionar, sendo encaixados nos ouvidos do próprio músico.

É necessário um fone de ouvido estéreo para ouvir essas gravações. O efeito 3D não será percebido se o áudio for tocado em speakers normais, como os das caixinhas de som conectadas ao computador.

O resultado é uma gravação que vai além do áudio estéreo normal, dando a sensação de que o ouvinte está presente no momento da gravação. É possível perceber sons que estão vindo de todas as direções, assim como os ouvidos humanos o fazem.

Exemplos de áudio binaural

Antes de tudo, lembre-se de que, para ouvir os dois exemplos abaixo, você precisa usar um fone de ouvido conectado ao seu computador.

O primeiro exemplo é muito famoso e simula a experiência de um cliente indo cortar o cabelo em uma barbearia. Assim que você “sentar na cadeira”, perceberá o barbeiro chamar o irmão dele nos fundos da loja e, posteriormente, tocando violão à sua esquerda.

Dois momentos muito marcantes são o que um deles coloca um plástico na cabeça do ouvinte e aquele em que ele começa, efetivamente, a cortar o cabelo do cliente. Algumas pessoas chegam até a recuar um pouco a cabeça ao ouvir a tesoura abrindo e fechando rapidamente, pertinho das orelhas.

Experiências musicais

Muitos artistas já exploraram as capacidades das gravações binaurais. No fim da década de 70, por exemplo, Lou Reed gravou três álbuns com essa técnica: “Street Hassle”, “Live: Take No Prisoners” e “The Bells”.

Além de Reed, a banda Pink Floyd também chegou a usar a mesma técnica no disco “The Final Cut”, de 1983. Na faixa “Get Your Filthy Hands Off My Desert”, uma explosão 3D é ouvida pelo usuário.

Mais recentemente, a técnica foi empregada em algumas canções de “Binaural”, álbum gravado em 2000 pela banda Pearl Jam. Entre elas está a música “Of the Girl”, que foi trilha do filme “Onde os fracos não têm vez”.

Portanto, se for escutar um desses discos, desligue as caixas e conecte um bom fone de ouvido. Dessa forma, você estará aproveitando ao máximo a arte desses artistas.

*** Fim da citação do Tecmundo

Vídeo do DREAMER do Dalton – o autor deste texto e site, com explicações de como funciona – clique aqui e veja em outro artigo

E ainda acrescento uma outra monografia que é relevante para nosso presente estudo: Monografia INDUTOR DE ONDAS CEREBRAIS POR BATIMENTO BINAURAL – de Rafael Ferreira França

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