A mente humana sempre provocou fascínio ao longo da história da humanidade. A meditação, caminho que a civilização oriental segue há milênios para buscar o autoconhecimento e a felicidade, foi identificada durante muito tempo como forma de atividade religiosa. Popularmente, a meditação é considerada como forma de passividade, retraimento ou, ironicamente, uma espécie de preocupação consigo mesmo (JOHNSON, 1990).
Há inúmeras referências sobre a estreita ligação entre a mente e o corpo nos antigos textos que versam sobre Yoga e meditação. Atualmente, a meditação é reconhecida nos meios médicos e psicológicos como instrumento útil para tratar doenças orgânicas e psíquicas. Existem diversos escritos datados de períodos muito antigos, por exemplo, da era védica entre 4500 – 2500 anos a.C. (DANUCALOV e SIMÕES, 2009).
Estudar meditação implica falar sobre yoga, já que está intrínseca ao sistema yoga, embora tenha sido adotada por outros sistemas filosóficos. Danucalov e Simões (2009) dizem que “historicamente o Yoga é uma tradição espiritual” e que o “sistema yoguico foi desenvolvido com o intuito de conceder ao ser humano sua liberdade interior (kaivalya), com a consequente aquisição da paz, da felicidade e da bem-aventurança (ananda).
Goleman (1988), em seus estudos sobre meditação, diz que o que distingue a meditação de outros meios de relaxamento é que a meditação treina a capacidade de prestar atenção, que se mantém aguçada além da sessão de meditação. O autor acrescenta ainda:
Em 1984, o National Institute of Health publicou um relatório de consenso que recomendava a meditação (junto com restrições de sal e dieta) preferencialmente ao uso de drogas como primeiro tratamento para a hipertensão moderada. Esse reconhecimento oficial foi um catalisador na difusão da meditação e de outras técnicas de relaxamento como tratamentos na medicina e na psicoterapia.
No início dos anos 1970, quando preparei minha dissertação de pesquisa sobre meditação e relaxamento como antídoto à reatividade ao estresse (Goleman e Schwartz, 1976), essa ideia era novidade. Descobri que a meditação diminuía os níveis de ansiedade e acelerava a recuperação do meditador da excitação causada pelo estresse. As aplicações clínicas para distúrbios do estresse pareciam óbvias (1988, p.181).
As neurociências permitem compreender cada vez mais os diferentes circuitos neurais associados às diferentes funções mentais. Através de pesquisas com auxílio da medição das ondas cerebrais e dos procedimentos de diagnóstico por imagem, os cientistas buscam descobrir o que o cérebro faz enquanto nos períodos de meditação. E os resultados são reveladores: a meditação e a disciplina mental conduzem a modificações fundamentais no nosso corpo (GOLEMAN, 1988).
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A Meditação é o outro lado complementar das práticas mentais / psíquicas / espirituais, tanto quanto as práticas bioenergéticas[1] ou bioconscienciais. Existem um incontável tipo e estilos de meditação, seja pessoal ou coletiva, guiada ou autosuficiente. Existe até estados de meditação induzidos por aparelhos eletrônicos, cujo, tenho um deles chamado Dreamer – um sintetizador de ondas cerebrais. Experimentei tambémjunto com este equipamento 4 tipos de fita kassete de meta hipnose.
Não temos preconceito, experienciamos várias e relatamos tantas outras que sejam convenientes e possam auxiliar e servir. Devoção é coisa do coração, fé e transcendência é coisa da mente, e a meditação conecta as duas.
Não podemos falar de meditação sem abordar Estados Alterados da Consciência (atualmente dito Estados Modificados de Consciência) também chamado de Estados Xenofrênicos (Grego: xenos, estranho; phrem, mente), estado da consciência humana fora do padrão normal ou natural da vigília física ordinária (atenção de rotina, alerta cotidiano), induzido, seja por agentes físicos, farmacológicos, psicológicos [pg 107 do projeciologia.]
Se você não tem 15 minutos para meditar duas vezes ao dia, você não tem uma vida. Dalton Campos Roque
[1] <http://www.consciencial.com.br/aura-chacras>

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.