Mãe Floresta e Filha Estrela Pacha Mama

MÃE FLORESTA E FILHA ESTRELA

Este livro está a disposição grátis a todos, para baixar, em PDF, a pedidos das amparadoras das Hostes da Mãe Divina. Em sequência já postarei todos os textos que ainda estão sendo digitados, oriundos de rascunhos em esferográfica. A intensão é melhorar as energias do Brasil e do planeta. – Disponível aqui em nossa Página BAIXE GRÁTIS


Mãe Floresta e Filha Estrela

Ela nasceu no sopé de uma montanha, num lindo domingo de janeiro, numa floresta do Brasil.

Sua mãe Amana, deu à luz sozinha e não teve nenhuma complicação. Havia um córrego de águas mornas e seguras em que ela foi lavar a filha Anahi e cortar o cordão umbilical.

Amana, em Tupi, significa “Água que vem do céu”, e Anahi, significa “Bela flor do céu”.

Mãe e filha voltaram felizes para a pequena tribo na floresta, bem isolados do contato com os “civilizados”.

Era uma tribo linda e saudável e viviam em harmonia. Plantavam, colhiam, dançavam, faziam seus rituais para seu Deus e cultuavam os ancestrais, os espíritos na natureza e os Devas.

Se fôssemos espíritos elevados e olhássemos do “céu” para aquela tribo, veríamos uma linda aura dourada de pureza humana, e elevada moralidade espiritual.

Aqueles índios eram civilizados e os homens brancos, muito atrasados se comparássemos suas intenções, egos e auras.

Quanto amor e paz víamos ali…

As crianças felizes correndo nuas pela terra, as jovens adolescentes aprendendo artesanato com as mães, algumas enxergavam por clarividência os seres extrafísicos na natureza, os elementais.

O Pajé Grande Águia, que trazia dentro de si toda a sabedoria dos ancestrais, já tinha tido vidas no próspero Egito antigo, onde foi mestre noutras eras e encarnações.

Ele era retirado do corpo pelo Espírito da Águia e via o futuro de alguns elementos da tribo. Via também as tendências de cada um para o bem ou para o mal, conversava com os devas que o ensinavam a preparar as ervas, para tratamentos e fazer bebidas tanto para entrar em estado modificado de consciência como para entretenimento e festas.

As vezes aconteciam reuniões da tribo fora do corpo no plano astral patrocinados pelos Devas, protegidos pelos elementais, controlados por espíritos dos ancestrais.

Claro, menos de um terço da tribo, possuía condições psico-energéticas para isso. Mas 1/3 é uma fração muito alta de projetores astrais em qualquer sociedade ou grupo evolutivo (33%).

Eles conseguiam isso, porque eram alegres, saudáveis e tinham elevada autoestima, então a lucidez era muito maior que numa sociedade materialista, triste e negativa.

Entre os “civilizados” brancos o índice de projeção astral consciente, não chega a 1,5%.

Há muitos anos atrás, quando o Pajé Grande Águia ainda era menino, ele teve um sonho (em verdade, foi uma projeção astral consciente). Vou lhe contar como foi:

O Pajé Grande Águia se chamava Kauã, e no sonho ele caminhava pela floresta adentro. Era uma linda noite de lua cheia, enorme e prateada.

Nestas noites a floresta fica bem iluminada. Ele caminhou seguindo um córrego, até um ponto onde havia uma cachoeira, que surgia entre duas montanhas.

As montanhas começaram a emitir uma luz fosforescente verde e a soltar milhares de vagalumes intensamente iluminados…

Kauã parou maravilhado, as montanhas pareciam vivas, e de fato, estavam. Elas começaram a crescer e a unir-se em uma só montanha mais alta perfazendo um formato humanoide gigante.

A cachoeira foi se movendo e subindo para onde se formaria o “meio do peito” das montanhas. Estas, unidas, se transformaram no tronco de uma grande mulher índia com respectiva cabeça humana. Revelavam lindos cabelos vegetais, olhos de lua, com írises negras brilhantes, e no meio, na altura do peito, descia uma linda cachoeira azul prateada. Em seu pescoço e ombros, viam-se as galáxias e as estrelas…

Ela levanta os braços e ao fundo de seu manto de relva verde brilhante, também se via o cosmos reluzente coalhado de estrelas.

Era uma índia gigante, vestida de natureza, meio humana, meio deusa, meio terra, meio cosmos…

Era mais uma representante da Mãe Divina nas Terras da América do Sul, a Pacha Mama.

Ela olha para baixo e abençoa o menino Kauã com um sorriso sereno e deixa Kauã maravilhado.

E Ela prossegue com as palavras carinhosamente:

 

_Eu vim para proteger você e sua tribo Kauã. Você vai ter que confiar em mim. Vocês precisam se preparar para muita dor. Eu negociei com o Pai Celestial e pedi proteção a sua aldeia. Você vai crescer e tornar o Pajé. Eu mandarei meu filho, o Espírito da Águia orientar você. Eu pedi aos Devas que te inspirem e aos elementais que te protejam.

_Guarde em seu coração Kauã, no futuro entenderá que tudo tem um propósito maior…

_Fique abençoado por Tupã meu querido filho.

 

Kauã, ainda muito jovem, acordou e recordou todo o “sonho”. A aldeia se reunia uma noite por semana a volta da fogueira para contarem seus sonhos e conversarem sobre seus mitos e arquétipos.

Era uma sociedade fraternal, gentil e sensível ao psiquismo sutil e as forças dos espíritos humanos e da natureza.

Kauã contou aquele sonho magnífico que impressionou muito os mais velhos, que entre si, já sabiam que este seria o próximo Pajé.

O tempo passou e a vida seguiu…

E um dia, esta abençoada floresta de delicado equilíbrio ecológico, estava sendo explorada por mineradores ilegais.

Certo dia, a jovem adolescente Anahi estava colhendo frutos na floresta e se distanciou mais do que deveri.

Era uma linda índia, com belos cabelos brilhantes extremamente lisos e sedosos. Possuía olhos negros com olhar profundo repletos de ternura e elevação espiritual

Três homens do garimpo, que também se aventuraram a colher frutos e se afastaram de sua base, perceberam discretamente Anahi.

Logo, todos os piores pensamentos passaram pelas mentes pervertidas daqueles homens rudes. Sorrateiramente pegaram Anahi desprevenida. O local era isolado e de vegetação mais densa. Havia sons de água, vento, folhagens, animais diversos e os gritos de Anahi não foram ouvidos.

Anahi foi morta sem piedade, e tais homens voltaram quietos para seu acampamento ilegal de destruição da natureza, e contaminação dos lenções d’água por mercúrio, um metal tóxico utilizado na extração de ouro.

Logo a tribo percebeu algo errado e foram procurar Anahi. Passaram dias procurando e não encontraram.

Ao se frustrarem todas as buscas a aldeia pediu ajuda do Pajé Kauã que já pressentia o pior.

Ele preparou um pequeno ritual com ervas, chás e defumadores e logo entrou em estado modificado de consciência. O Espírito da Águia apareceu e ficou mais de 1 minuto olhando firma dentro de seus olhos sem nada a dizer

Logo em seguida, a Grande Águia se transformou na Pacha Mama, que apareceu para ele em seu “sonho” quando criança.

E Pacha Mama, com aquele olhar doce, carinhoso, que abraça toda a floresta com imensa ternura e envolve todas as montanhas da Terra, se reporta a ele com uma pequena saudação com as mãos postas.

O coração de Kauã, o Grande Águia, congelou, se preparando para ouvir o pior, sem perder a serenidade de Pajé e a compostura de líder espiritual, e Pacha Mama fala:

 

_Meu filho,

_Eu emprestei a sua tribo uma filha de Luz para salvação de sua aldeia. Essa pequena grande mãe menina veio como voluntária para ser imolada pelos truculentos. Ela também é uma ancestral guerreira que lutou e matou muitos inimigos e levou várias tribos a conflitos em várias encarnações.

 

Sua aldeia corria o perigo de invasão e morte por garimpeiro corrompidos. Sua ancestral, na personagem doca e gentil de Anahi se entregou a imolação e tortura para salvar a tribo. Assim, enviei esses homens rudes para longe devolvendo a floresta o tributo de paz que ela exigia.

 

_Dentro do coração de Anahi, desde que nasceu, ela já sabia, tanto que nunca quis se enamorar de ninguém, apesar de tantos pretendentes, para evitar mais sofrimentos.

_Com muito tato você vai comunicar aos meus filhos, seus irmãos da aldeia. Depois que eles aceitarem a perda, eu mostrarei a você em “sonho” onde está o corpo de Anahi. Mas lhe garanto que ela está bem e aqui ao meu lado e será uma trabalhadora eficaz nas Hostes da Mãe Divina.

_Que Tupã te abençoe meu filho querido Grande Águia!

 

E Pacha Mama se dissipa naquela fumaça, enquanto ouve-se trovões no céu. A floresta sorri, e uma brisa um pouco mais forte sopra um sussurro de amor, a fim de tocar todos os corações, de toda a aldeia, preparando-os para ouvirem a notícia triste do Pajé.


Que a força das montanhas entranhe em seu coração!

Que a força das marés lave tua alma!

Que a fluidez dos ventos console tuas lágrimas,

E que tu sejas fogo forte em sua vida, a enfrentar de cabeça erguida teus desígnios,

Eu Sou a Pacha Mama e desejo isso a todos vocês.

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