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A PEQUENA MÃE DIVINA

Este livro está a disposição grátis a todos, para baixar, em PDF, a pedidos das amparadoras das Hostes da Mãe Divina. Em sequência já postarei todos os textos que ainda estão sendo digitados, oriundos de rascunhos em esferográfica. A intensão é melhorar as energias do Brasil e do planeta. – Disponível aqui em nossa Página BAIXE GRÁTIS


A pequena “Mãe Divina”

Ela era Clara, garota sonhadora, sempre nas nuvens, sempre brincava de dizer: “ai que saudades do meu planeta”. Não se adaptava bem ao sistema social, era romântica e gentil com todos, sempre com olhar de empatia, carinho e paciência.

Tinha grandes olhos negros e longos cabelo lisos da mesma cor que iam até a cintura. Com pele morena, corpo violão e esguio, o caminhar ereto, mas não passava altivez, era um tipo de presença firme, decidida, algo afável, gentil, meio mãe, meio irmã.

E como sonhadora, nas férias adorava escrever poesias quase todas as noites, quando se sentava na cadeira na grande varanda da casa do interior de MG. Às vezes puxava sua rede na mesma varanda, recostava-se nela, ouvindo seu rádio de pilhas, presente do avô que já tinha falecido há anos. Era um ritual de estimação, pois aquele radinho de pilhas foi um presente de amor de seu avô, pessoa que ela era muito apegada, coisa de outras vidas.

Clara bem que podia usar seu moderno celular conectado à internet. Mas não, esses momentos eram sagrados momentos românticos e de inspiração, e preferia mesmo o radinho de pilhas, com aquele som ruim, procurando as estações com músicas mais lentas, mais românticas e melodiosas, muitas vezes encontrando modinhas caipiras das letras dos corações partidos e adorava muito ouvir Rolando Boldrin e Almir Sater, entre outros.

Clara estava em plena faculdade, fazia Filosofia e curtia muito artes visuais, desenhava e escrevia muito bem, também pensou em fazer Literatura ou Jornalismo, pois talento sobrava, mas seguiu o caminho do coração e foi fazer Filosofia mesmo.

Morava na cidade grande, mas todo fim de ano, nas férias, ficava na casa dos pais na fazenda no interior de MG. Passava as férias inteiras por lá e não fazia a menor questão de viajar, de turismos extravagantes ou de socializações levianas e passageiras. Não gostava de shows ou multidões, nem de barulhos ou músicas altas, e achava as pessoas muito agressivas e superficiais, e ela, pejorativamente as chamava de facebookianos (feicibuquianos) e também de: juizes do facebook, achistas do facebook, etc.

E, nas noites limpas, encantada com o céu, observava as estrelas e com elas conversava e se enamorava da lua branca prateada imaginando algures os espaços astrais e as moradas siderais. Suspirava melancólica enquanto olhava o céu, enquanto ouvia suas modinhas que pegara gosto com o avô tão querido e amigo e muitas vezes as lágrimas escorriam…

Seus pais queridos e muito simples, deitavam-se cedo, apagavam as luzes, mas deixavam Clara na varanda sonhando com as fadas. Ela, para criar um ambiente mais bucólico e inspirador ainda levava uma antiga lamparina de querosene que também fora do avô muito usado em suas pescarias noturnas.

A mãe de Clara, ao deitar-se, além das luzes da casa, apagava também a da varanda onde Clara ficava, deixando o brilho amarelo-alaranjado daquele lindo lampião cheirando a querosene pendurado na coluna de madeira.

Naquela noite, muito inspirada escreveu um lindo poema de amor à vida, expressando valor existencial, demonstrando valor de alma e carinho pela humanidade. Havia noites tão lindas que ela preferia se deitar na rede e apenas observar o céu e conversar com as estrelas em pensamento.

Certa noite linda de solstício de inverno, numa clareza ímpar, a abóboda celeste se encontrava coalhada de pérolas estelares brilhantes. Os aromas das flores e plantas circunscritas a casa emanavam seus odores sutis levitantes, havia um brilho inebriante no ar…

Com aquele especial brilho no céu, a casa da chácara e o derredor continha uma escuridão de entorno que engolia o pequeno bosque circunscrito…

E Clara, com aquela melancolia transcendental, com aquela aura sonhadora, com aqueles lindos olhos negros perguntou quase em voz alta para uma estrela:

_Qual o sentido de minha vida?

_Porque me sinto tão melancólica?

_Porque eu não me adapto igual as outras pessoas?

E o silêncio a seguir foi devastador e por alguns momentos só se ouvia as cigarras e os sapos cochando felizes com a umidade da terra…

Clara, segura e serena esvaziou sua mente receptiva esperando uma resposta…

E uma borboleta perambulou em derredor. Clara estranhou, borboletas não costumam voar à noite, e mais um pouco de silêncio continuou…

E a borboleta insistia em volitar na aura de Clara quando de repente tal borboleta, ora azul, começou a emanar um brilho fluorescente lilás. Ela percebeu a raridade do momento e sorriu mantendo toda sua serenidade como se fosse a “mãe de toda a Terra”.

E a aura lilás reluzente se expandiu transformando-se num dourado sutil que emanava tons etéreos. Aos poucos a borboleta foi se transformando numa fada dourada…

Clara, arregala os olhos e simplesmente sorri maravilhada.

O que será que Clara pensou? Nada! Manteve a mente limpa, pura, receptiva, sem julgar, restando apenas observar o que vai acontecer a seguir.

E para surpresa de Clara, a fada aumenta seu tamanho e se transforma numa linda mulher, anjo de asas douradas, sorrindo serenamente flutuando acima do piso uns 50 centímetros. Ela começa a sentir certa euforia, mas algo dentro dela mantém a serenidade como se no fundo, em algum lugar ela já conhecesse tudo isso.

E várias borboletas luminosas surgem iguais a vagalumes fosforescentes volitando pelo ar, cada um com sua cor e brilho diferentes variando seus tamanhos, tons, cores e números de asas. Era um enxame de brilhos reluzentes fluorescentes suaves emanando imenso amor que vinha das estrelas, mas também dos elementos da Mãe Terra, os elementais da água, do fogo, da terra, dos vegetais e do ar. E cada borboleta se transfigurou num elemental diferente portando o brilho, aura, luz, cor e características de cada padrão vibratório de cada um desses elementos.

E o anjo mulher, cercado daqueles seres alados e outros no solo e a volta, todos com sutil energia translúcida, se aproximaram de Clara olhando fundo em seus olhos e com muito amor transmitiu uma mensagem mental sem precisar mover seus lábios:

_Eu sou a Mãe Divina.

_Eu sou a Mãe de toda humanidade;

_Eu sou a Mãe da terra, da água, do fogo e do ar;

_Também sou Mãe de todas as estrelas e orbes siderais;

_Também sou a mesma Mãe de outros mundos, dimensões e universos;

_Eu estou dentro de cada ser deste planeta;

_Eu sou o amor mineral, o amor vegetal, o amor animal, o amor hominal e o amor angélico em todas as escalas acima e abaixo;

_Desperta menina, eu te amo e estou dentro de você!

_Realize-se sendo você também uma “mãe” para toda humanidade.

E a Mãe Divina angélica fez um sutil gesto de despedida com gratidão por ter sido ouvida em silêncio e voa incólume se distanciando por cima das copas das árvores humo a linha do horizonte onde mirava a lua prateada…

Clara nem percebeu, mas adormeceu na rede mesmo repleta de lágrimas emocionadas. De madrugada, naquele frescor da varanda, se levanta “bêbada” de sono a se recolher para seu quarto apenas desejando se entregar aos braços profundos de um sono acolhedor.

Na manhã seguinte ao levantar, Clara sente dúvidas se sonhou ou se foi real, afinal parecia tão real. E Clara pensa, bem, real ou não, é uma memória impressionante, mas agora tenho mais um dia de tarefas a vencer e ajudar minha mãe nas coisas da casa da fazenda.

E passa-se o dia normalmente…

A noite Clara está de volta na varanda com seus papeis e caneta e quando percebe começa a escrever em grande velocidade e inspiração. Não parou um momento sequer durante 4 horas seguidas. Já tinha ali conteúdo para um livro fino com os contos da Mãe Divina, seu amor, seus anjos e seus lindos elementais para iluminar a humanidade de leitores sensíveis, que desejam despertar dentro de si a chama da compaixão por todos os seres, níveis e esferas.

 

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