A MÃE DIVINA ESTELAR

A MÃE DIVINA ESTELAR

Este livro está a disposição grátis a todos, para baixar, em PDF, a pedidos das amparadoras das Hostes da Mãe Divina. Em sequência já postarei todos os textos que ainda estão sendo digitados, oriundos de rascunhos em esferográfica. A intensão é melhorar as energias do Brasil e do planeta. – Disponível aqui em nossa Página BAIXE GRÁTIS


A MÃE DIVINA ESTELAR

Ele nasceu em família simples, num bairro pobre do Rio de Janeiro. Seu pai se chamava José e sua mãe Mariana. Era filho único.

Seu pai era carpinteiro nos canteiros de obra da construção civil, sua mãe era costureira e trabalhava em casa atendendo a vizinhança que não era pouca.

Ele se chamava Cristian e era um menino tímido, bondoso, humilde, obediente e não dava trabalho aos seus pais. Estudava normalmente e ajudava o pai e a mãe em casa, quando não estava fazendo os deveres de estudante. O nome de sua Escola era Sagrado Egito Antigo.

Moravam de aluguel numa casa simples de 2 quartos, cuja rua não possuía nem calçamento. O pai não tinha religião, era muito honesto e apenas dizia que acreditava em Deus. A mãe era católica praticante e ensinava sua doutrina a Cristian que não se motivava muito, fazia apenas para a gradar a mãe e não frequentava religião nenhuma.

Quando Cristian completou 18 anos, seu pai faleceu, deixando ele e a mãe sozinhos.

Foi quando Cristian começou a trabalhar fora para ajudar em casa e ficou muito sentido com a perda do pai amigo e acabou entrando numa religião evangélica através de colegas de trabalho.

Aos domingos frequentava o culto e quando podia ia aos encontros. Faziam estudo bíblico, mas Cristian achava as interpretações incoerentes e forçadas, e aquele Deus mal e o “diabo” com excesso de poder, naquela visão arcaica. Ainda assim frequentou alguns anos até que mudou-se para a religião católica num grupo mais flexível.

Mas também achou muito estranho ouvir nas reuniões coisas como: “Deus escolheu fulano” e “escolheu beltrano”, criando a sensação de favoritismo egoísta e de que não existia livre arbítrio, era Deus quem tinha que escolher e não havia a liberdade de consciência do ser humano.

Frequentou alguns anos e depois foi para o espiritismo. Mesmo o espiritismo sendo mais amplo, mais lógico e mais coerente, Cristian também não se sentiu muito encaixado, pois havia muitos doutores e intelectuais de doutrina, muita teoria e pouco amor. Havia o mesmo julgamento e condenação cristã a conduta das pessoas, com muitas fofocas maliciosas, assim como na católica anterior também.

Cristian era muito puro, no melhor sentido da expressão, não sentia intenção ou vontade de criticar ninguém, até gostaria de ajudar, mas não sabia como, então preferia se reservar e ficar calado, sempre sendo gentil com todos.

Frequentou o espiritismo alguns anos e achou que ficar somente em Allan Kardec era muito limitado, pois Cristian era inteligente e livre pensador.

Sua vida financeira não ia nada bem, sua mãe andava doente, trabalhando muito e produzindo menos e fazendo o que podiam.

Nessa altura da vida, já tinham se mudado para uma casa ainda mais simples, menor e mais distante devido as dificuldades financeiras.

Nas reuniões espíritas que frequentava, Cristian, que já havia lido tudo de Kardec, muito de Chico Xavier e outros autores ESPIRITUALISTAS UNIVERSALISTAS, refutava muito durante os grupos de estudo, criando constrangimento e gerando intransigência dos espíritas daquele grupo. Se tornou persona non grata e começou a ser isolado por todos, pois o tal “amor de Jesus” não era praticado lá, mais valia a doutrina e o evangelho.

Então Cristian, já com 28 anos, perdeu a mãe, perdeu sua casa e foi morar na rua ou onde pudesse. Ainda trabalhava numa firma de cantabilidade, mas a firma estava falindo e ia mandar todos os funcionários embora.

Alguns amigos evangélicos da firma – aqueles que uns anos atrás o convidaram para frequentar a religião deles – ainda davam acolhida provisória em suas casas e iam revezando para ajudar Cristian. Ele retribui cortando a grama, podando o jardim, lavando o carro, lavando a louça e a cozinha e fazia o que podia para ajudar na casa.

Continuava procurando emprego, mas não conseguiu. Ainda assim não retornou a religião e conheceu uma escola consciencial minidissidente do espiritismo chada CONSCIENCIOLOGIA.

Foi conhecer, assistiu as palestras gratuitas, mas logo descobriu que não poderia frequentá-la, era uma escola elitista, muito cara, coisa de classe média para cima.

Por acaso, passou na frente de um templo budista, entrou, conheceu e gostou. Recebeu acolhida, moradia, trabalho e foi estudar e praticar o budismo, ou seja, praticar a sadhana.

Ficou muitos anos no budismo estudando e praticando, mas lia diversos outros livros espiritualistas como as obras de Yogananda, Wagner Borges, Dalton C. Roque, Roger Bottini, Márcio Godinho, e continuava lendo o Chico Xavier também. Passou a ler inclusive as obras de Waldo Vieira, pois ainda mantinha a curiosidade de conhecer mais a conscienciologia.

Chegou um momento que Cristian, fazendo suas práticas, começou a ter viagens astrais conscientes rememoradas e tais experiências foram crescendo. Desta forma começou a assistir as aulas de conscienciologia, fora do corpo, durante as turmas e aulas de alunos encarnados. Na escola que ensina muitas coisas, entre elas a projeção astral, Cristian tinha a projeção e ia entre os encarnados assistir aulas de conscienciologia. Onde ele não poderia entrar fisicamente, entrou de forma astral e de graça, mostrando que quem sabe, faz ao vivo.

Cristian passou mais de 10 anos morando no mosteiro budista, até que decidiu sair para andar e conhecer mais cidades e mais pontos de vista sobre a vida multifacetada e os vários aspectos da evolução consciencial. Foi vaguear e morar  nas ruas.

Cristian escrevia poemas doces, desenhava, inclusive caricaturas, elaborava reflexões e pensamentos filosóficos elevados nas praças, para ganhar alguns trocados e poder comer, não gostava de pedir dinheiro. Mas teve que se esforçar para aprender algum artesanato para vender, pois oferecer pensamentos elaborados e reflexões profundas não é vendável na cultura brasileira. Em pedir comida ele não se importava, pedia mesmo.

Mas Cristian era sereno, sem qualquer traço de revolta ou amargura. Não possuía ambições, apenas pequenos desejos. Não bebia, não fumava, não usava drogas, não era agressivo, respeitava as leis e as pessoas, embora vivesse igual a um mendigo limpo.

Ele até conhecia as prostitutas da praça que sempre estavam por ali a noite. Por incrível que pareça, ele, Cristian, era muito simpático e gentil com elas, que as vezes até pagavam algum lanche para ele comer, alguma coisa simples, algum salgado e até doavam cobertas para protegê-lo do frio das noites.

Elas, as garotas de programa, tratavam melhor a Cristian que a brutalidade policial, os moradores, os comerciantes da vizinhança, que sempre o enxotavam chamando-o de drogado e vagabundo, embora ele não fosse nada disso.

Os anos foram se passando e as tais garotas de programa iam mudando, as mais velhas iam embora e outras mais novas apareciam sob o testemunho das estrelas e dos olhos doces e solitários de Cristian, que ia envelhecendo também. Claro, ele vagou por muitas cidades e muitas praças, mas uma hora por questões de cansaço físico e saúde teve que parar em algum lugar, é desta praça que estamos falando.

Já estava cheio de doenças e dores que o impediam de sorrir e de fazer artesanato. As mãos duras, os dentes podres, os lábios cortados, os pés sangrando, as pernas inchadas, um sofrimento, a vista péssima, as aftas cortantes dentro da boca…

Mudou-se para debaixo de uma ponte isolado onde passava o tempo dividido entre a meditação e deitado dormindo sob seus trapos mal cheirosos e gemendo sozinho. Nunca deixou de praticar a meditação que aprendeu no budismo e era infalível todos os dias de sua vida em tal prática. Isso é o que atenuava seu sofrimento físico e emocional e lhe dava força espiritual.

Vivia sonhando com guloseimas e um café quente e gostoso, que não podia tomar devido a miséria. Suas dores e doenças pioraram a cada dia, mas era forte e digno por dentro, embora feio, sujo e cadavérico e ainda durou muitos anos.

Certa manhã de final de outubro, quando as flores começaram a desabrochar, muitas borboletas eclodiram, na verdade uma nuvem delas estavam rodeando Cristian. Vários pássaros cantando alegremente, com destaque especial aos beija-flores, também rodeavam Cristian naquele momento ímpar.

O sol literalmente sorriu no horizonte vespertino. Diversos cães de rua, geralmente barulhentos e arteiros, se aproximaram e ficaram em absoluto silêncio, estáticos, observando com atenção e interesse…

Daquelas poças d’água, ora negras de sujeira, começaram a emanar fúlgidos raios de luz prateados, que vinham de dentro da terra. Tais raios eram tão fortes (mesmo sem serem agressivos e ofuscantes as vistas) atravessavam as estruturas de concreto da ponte que ora protegia Cristian das chuvas, como se fossem vidros transparentes.

Do sorriso do sol, saíram bilhões de pétalas douradas reluzentes que caiam sobre as borboletas, sobre os pássaros, sobre os cães, sobre as poças e sobre Cristian…

Abriu-se do nada um enorme vórtice violeta e rosa, com moldura dourada em espiral, do qual surgem 4 mulheres etéreas flutuando, vestidas como anjos de branco. Cada uma levava uma bandeja com as melhores guloseimas plasmadas que Cristian amava e não podia comer até então. Até um café estava numa das 4 bandejas. Todas as 4 mulheres divinas aproximaram a volta de Cristian ofertando para que ele saboreasse a sanar aquele humilde desejo inacreditável.

Cristian sorria igual a uma inocente criança feliz e serena “sonhando acordado” com os olhos brilhantes emocionados. Com toda aquela simplicidade reconheceu que 3 daquelas 4 mulheres haviam sido prostitutas numa das praças em que viveu, e que o protegeram anos antes.

Ele saboreou calmamente as guloseimas sorrindo como se fosse um nobre devorando o chá das 17 horas. Após terminar, a 4ª mulher lhe disse:

_Viemos abrir as vindas da Grande Mãe amada. A Mãe Eterna que ama sem nome todas as criaturas dos céus e das terras de todas as estrelas…

Neste sagrado momento circunspecto as 4 mulheres olham para o imenso portal violeta e rosa atrás, se iluminar cada vez mais…

Se aproxima uma silhueta de mulher em que não se consegue ver o rosto nem os volumes do corpo, apenas um contorno luminoso, onde dentro de tal silhueta se enxerga apenas miríades de estrelas num fundo azul. Os 2 olhos são duas galáxias exuberantes da criação. Em seu peito percebia-se milhões de sois. Seu manto era entrecruzado de estrelas vivas…

E uma firme e amorosa voz maternal gloriosa de ternura e retumbante de força serena, capaz de fazer qualquer um se curvar sem a menor imposição, diz:

Cristian, Eu vim te buscar.

Minhas filhas amadas falaram de você para mim, mas eu já te conhecia antes mesmo de você reencarnar. Fui eu quem pediu a elas para lhe ajudarem naquela praça fria, onde os religiosos desdenhavam você e não quiseram se aproximar. Sua miséria acabou, sua provação terminou…

Muitas vezes o “vencer na vida” não significa “vencer na morte”, você, meu querido filho, venceu na vida e venceu a morte e hoje Eu vim te buscar.

A Grande Mãe Divina Estelar sai do portal flutuando em graça e leveza e abraça Cristian, que nem percebeu seu corpo desfalecido no chão, logo atrás.

As 4 filhas divinas de branco, se dão as mãos em roda a volta de Cristian, abraçado na Grande Mãe Eterna. Todos flutuam suave e juntos, num único e uníssono movimento em direção ao portal interplanos adentro, “subindo” as dimensões celestiais…

 

 

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