CARMA - ESTUDOS DE CASO

CARMA – ESTUDOS DE CASO

Extrato retirado do livro O KARMA E SUAS LEIS – Conhecemos muitos casos interessantes de bastidores e conversa com amigos dentro da seara espiritualista. Captamos muita coisa dos planos espirituais mais sutis com auxílio dos amparadores. Há casos realmente complexos e difíceis de explicar. Abrimos mais este tópico para discorrer uma pouco mais detalhadamente sobre estes casos, possibilidades e hipóteses que irão enriquecer o conhecimento e o plano mental do leitor. São casos baseados em fatos reais e enfeitados para atender a devida didática.

Nos valeremos de nomes comuns fictícios e populares por questões didáticas. Qualquer semelhança com nomes e casos é mera coincidência.


Caso 1 – Reprocessamento de Karma [-][1]

Há uma quantidade de informação de Karma [-] que Pedro tem que vivenciar. Por exemplo, ele tem que desencarnar de morte violenta, mas por motivos “Y” a espiritualidade não quer que ele desencarne agora ou simplesmente deseja atenuar a violência de tal desencarne por motivos outros.

Caso: Pedro experimentou muitas vidas de violência onde ele foi o algoz. No período intermissivo, resgatado numa Colônia Espiritual ele entendeu, reconheceu, se arrependeu e desejou quitar os erros para mudar. Ganhou o devido amparo espiritual dos mentores e teve desenvolvido um projeto reencarnatório com uma missão de vida que pode ser chamada de dharma ou programação existencial.

Claro, o que se semeou sempre volta e nisso os amparadores não podem fazer nada. Eles não eliminam nem uma gota de karma [-] de ninguém, eles apenas administram o karma. Eles podem desacelerar, pausar, acelerar, dividir, combinar entre outras infinidades de possibilidades administrativas, mas não podem transferir ou quitar o karma negativo de ninguém.

Os amparadores sabem fazer cálculos estatísticos reencarnatórios baseados nas planilhas com bases multiexistenciais de cada consciência. Podem traçar gráficos e extrapolar uma curva e plotar as tendências de um desempenho existencial.

Extrapolar uma curva e projetar uma perspectiva de comportamento a frente, é a condição de prever. Plotar é inserir os dados, as informações num gráfico, num desenho matemático que facilita a visão de conjunto a quem entende da matéria.

Não há formas mais poderosas de fazermos sínteses do que por um gráfico ou ideograma. Um gráfico é um ideograma, pois ele passa uma ideia síntese do que se deseja comunicar. Um ideograma substitui um grande bloco de texto ou fala, é uma síntese de comunicação.

Assim ao desenharem um gráfico das perspectivas existenciais da vida de Pedro os amparadores previram o seguinte: do 100% programado, ele só conseguirá 5% de êxito, um percentual muito baixo, embora bastante comum nas reencarnações da humanidade do século XXI.

Este insucesso, contribui para eclosão do karma negativo (apenas no caso de Pedro) de desencarnar de morte violenta. Mas a análise do perfil psicológico de Pedro, sabem os amparadores que ele mesmo tendo boa vontade desencarnará revoltado, o que poderá fazê-lo desanimar de continuar tentando quitar os erros nas próximas reencarnações.

Então os amparadores amenizam o processo da violência de seu desencarne, pois karma não é emoção, é apenas informação, dados conscienciais gerados pelo próprio ser que o porta e o manifesta aonde vai ou em que situação e circunstância reencarna.

Assim Pedro está dirigindo seu carro na estrada, o evento é inevitável conforme já expliquei, mas a administração do mesmo é possível, sempre visando o bem maior de todos e sem qualquer privilégio ou egoísmo.

Como dissemos karma, seja positivo ou negativo, é mera informação registrada na consciência do portador, exalada e vivenciada através das bioenergias e sincronicidades do dia a dia.

Então a informação kármica registrada na consciência de Pedro o leva inexoravelmente a um evento de impacto com o carro, onde incidirão fortes cargas energéticas implícitas no processo e subjacentes ao seu inconsciente.

O que os amparadores podem fazer é administrar estas informações que desenrolarão um empuxo energético para um desastre iminente. A quantidade e qualidade das energias inexoráveis contidas no processo do desastre são inevitáveis. O que podem então fazer os amparadores no caso / hipótese do Pedro?

Pedro dirige seu carro com certa tranquilidade, mas após a curva se depara com um caminhão que faz uma ultrapassagem imprudente e por mais que tente evitar bate de frente.

Um influxo de energias vai de encontro a Pedro para consumar o evento. Os amparadores redirecionam as energias de impacto para o motor. O motor se fraciona em centenas de pedaços, o carro fica irreconhecível, Pedro se machuca, mas por “milagre” se salva e toca o barco da vida.


Caso 2 – Estigma Kármico

O caso do José é que a princípio ele é como qualquer um, bem adequado socialmente. Mas a medida que as pessoas vão o conhecendo, mesmo sem ele contribuir racionalmente para o processo as pessoas se magoam com facilidade com que ele fala. Não pelo tom que fala, não com a intenção negativa, mas pela falta de jeito.

Involuntariamente ele produz uma antipatia em certa parcela de pessoas mesmo sem querer e até com alguma ingenuidade. A simples opinião dele para alguns soa como uma ofensa apesar de José até tentar ser humilde.

Conhecemos casos repetidos de pessoas com problemas materiais e financeiros. Encontramos pessoas com estigmas kármicos que as levam a eventos reincidentes. Há estigmas – informações específicas registradas na consciência – que se manifestam de diversas formas, graus, qualidades e contextos.

Há pessoas que atraem desastres, há os que estragam equipamentos, há os que atraem brigas e problemas e também aqueles com sorte que vivem acertando em apostas e loterias, neste último caso, uma marca positiva.

Há os antipáticos de toda sorte e há os simpáticos, magnéticos e sedutores, muitas vezes sendo isto bem mais negativo que positivo. Conheço um caso desses pessoalmente. Se o indivíduo canaliza seu carisma positivamente, isto é bom, mas se canaliza negativamente é péssimo.

Alguns estigmas podem ser marcas psíquicas adquiridas na mesma vida devido a fatores mesológicos (ambiente), mas o fato é que é bem provável que o indivíduo já possua esta tendência e as traga de vidas passadas em forma de potencial. De qualquer forma tudo que acontece com qualquer um é sempre Lei do Karma.

José foi criado no meio de brigas. Seu ambiente, principalmente para seu pai era dramático, qualquer coisa era uma ofensa. E José apesar de odiar o inferno desta atmosfera psíquica, era uma “vitima” desse ambiente.

Vítima está entre aspas, pois cada um é vítima de si mesmo, atraímos o corpo, a mente, o ambiente e a família que semeamos no passado e não somos vítimas de nada. Cada ação produz uma reação milimétrica, exata, justa e bem contextualizada. Conforme diz Ramatís, não seguiremos adiante antes de pagar o último ceitil.

O fato é que José era arrogante e esnobe em vidas passadas e humilhou e ofendeu muitas pessoas com abundante escárnio e hoje, mesmo arrependido, mesmo tentando compensar o que semeou, colhe os frutos das ações intempestivas e arrogantes.

Para vencer-se terá que investir numa mudança mental de comportamento com assimilação profunda de respeito, modéstia e humildade.


Caso 3 – Ociosidade Evolutiva

Túlio viveu várias vidas ociosas, em forma de vagabundo, despreocupado, sem compromisso com nada, apenas fazendo o que queria no momento. Aplicava pequenos golpes e tudo que saia de sua boca tinha que ser mentira para sustentar seu modo de vida. Nunca cometeu crimes graves, mas sempre magoava e frustrava quem nele confiava por conta de sua lábia.

Em cada período intermissivo seu fardo kármico [-] aumentava e numa destas vidas teve uma reencarnação muito sofrida de mendigo. Nesse contexto suas mentiras e lábias já não valiam mais nada, a não ser em seu meio do mesmo nível.

Ao fim desta encarnação se viu resgatado no umbral com imenso sofrimento e arrependimento. Na Colônia Extrafísica entendeu o que se passou em sua vida e o porquê.

Aceitou a preparação de uma nova reencarnação e veio. Se tornou dedicado, aplicado e responsável. Conheceu a espiritualidade na vida física e entrou de cabeça. Se tornou um apressado, afobado evolutivo. Queria de agora em diante evoluir depressa para compensar seu atraso, os sentimentos de perda e culpa.

Mas é óbvio, não conseguiu manter a disciplina, falhava nos compromissos por mais que tentasse. Os amparadores já haviam calculado o percentual de perda e de aproveitamento do caso e não esperavam milagres.

Tem gente que vagabundou muitas vidas, levou várias existências com foco material e financeiro que ficam afobadas em evoluir rápido como se a coisa fosse uma corrida de cavalos ou de automóveis. Mas a coisa não funciona assim.

O nível evolutivo está marcado na consciência perfazendo uma síntese do que você é hoje. Nós não somos nem mais e nem menos de tudo que já fomos e já fizemos, com certas características mais ou menos acentuadas de nosso perfil consciencial. Somos uma síntese multiexistencial de nós mesmos.

Essas vidas, egos ou níveis, podem ser subdivididas conceitualmente em vários níveis e subníveis de nosso perfil consciencial e mistificados por grupos de Gnose ou de Apometria. Mas é tudo muito simples. Nós não incorporamos “os egos”, nós somos os egos! Tal ou qual ego pode se manifestar mais ou menos conforme o contexto.

Ainda não temos uma medida ou fórmula de como evoluir mais rápido, mas a única coisa que temos certeza é que viver com moral, ética e consciencioética associado a caridade ou assistência é o meio mais capaz e veloz. O resto são ferramentas periféricas: a intelectualidade, o parapsiquismo, a comunicabilidade, a projeção da consciência, a mediunidade, etc.

Cada um que cobre de si mesmo os valores da alma, a reforma íntima, a reciclagem intraconsciencial e cumpra bem seus compromissos com os encarnados e os desencarnados. Essa mudança íntima é o principal meio de autodesassédio, de liberação dos grupos de obsessores que nos cobram os erros de vidas passadas.

Neste ponto específico, nem orações, práticas bioenergéticas, rituais, grupos ou status evolutivos irão resolver alguma coisa.


Caso 4 – Subterfúgio Evolutivo

Fernando e Gina gostavam de assuntos espiritualistas. Viviam lendo, conversando e até pesquisando ideias, conceitos e autores de tais temas. Começaram a perceber uma eclosão de grupos esotéricos, espiritualistas e com outros termos, rótulos, nomes e abordagens.

Gina decidiu entrar num deles, Fernando simpatizou-se por dois e foi pesquisá-los profundamente antes de tomar qualquer decisão. O grupo de Gina batia com seus ideais, sintonia, literatura, autores e conceitos.

Ela foi impulsiva e entrou logo sem qualquer pesquisa, foi apenas na emoção e começou a participar. Vivenciava aquela sensação de “achei o meu lugar”, “achei meu grupo evolutivo” e tudo eram flores.

Fernando não se decidia embora tenha percebido muita afinidade com tal grupo. Gina o cobrava e até insistia para que ele a seguisse no novo grupo escolhido por ela.

Passado certo tempo Gina perdeu a euforia e caiu na real, enquanto Fernando cozinhava sua atitude em água morna. Em dado momento, após conhecer mais profundamente as pessoas Gina desanimou e manifestou a vontade de abandonar o grupo. Fernando a animava dizendo que não deveria sair, ele reconhecia que apesar das diferenças e problemas era ali o ambiente de empuxo evolutiva de Gina.

A fuga de Fernando era não definir seu grupo e assumir responsabilidades, a fuga de Gina era querer sair do grupo após constatar os defeitos naturais das pessoas. A maioria das pessoas necessita de um grupo evolutivo para se motivar e sair da inércia, é natural. Muitos se decepcionam com os outros, enquanto deveriam decepcionar-se consigo próprios.

Sempre preenchemos expectativas de perfeição. Quando compreendermos que apenas projetamos nossos defeitos nos outros, silenciaremos nossa crítica em substituição das virtudes do coração.

Gina e Fernando acharam seus grupos evolutivos e neles deveriam trabalhar sem ilusões ou expectativas, que no fim das contas é apenas um burilamento íntimo para cada um. Um grupo evolutivo é uma inter-relação grupokármica, algo sadio, mesmo com todos os problemas internos e naturais que TODOS os grupos possuem.

Um subterfúgio é uma fuga sutil, um desvio disfarçado, um autoengano, uma autocorrupção sutil. São falácias carregadas de justificativas seguras com sofisticadas retóricas quando o portador é intelectualizado.

O nível de sofisticação das justificativas será mais sutil e elaborado tanto quanto maior for o nível intelectual. E menor, mais grosseiro, simples e rude, quanto menor o nível intelectual do portador.

Daqui ninguém escapa, nem eu o autor. Quanto maior o conhecimento, maior a competência da retórica. Todos temos autodesculpas e autojustificativas quanto aos nossos egos, defeitos, fissuras, traços fardos, limitações, medos, etc.

A única competência íntima que luta contra isto é nossa vontade visceral e inquebrantável de evoluir consciencialmente. Vontade, todos temos, mas exercer essa vontade de forma vulcânica é outra coisa.

O ego é ardiloso, inteligente, justificador, se elogia, se perdoa, se gaba, sempre está com a razão, condena e julga a outrem, transfere responsabilidades, para que se deite descansado e se acomode num berço evolutivo qualquer por aí ou mesmo na negligência do materialismo e da negação.

Há muitos grupos que se tornaram berços evolutivos, são locais que de certa forma há um conforto psicológico “salvacionista” ou de importância evolutiva, muito mais orientado ao status evolutivo que a reforma e mudança íntima prática verdadeira.


Caso 5 – Feto “inocente”

Um adulto desajustado em seu meio social visita sua terapeuta. Ele queixa-se do insucesso material e financeiro e que não consegue gostar da maioria dos prazeres e futilidades que as massas tanto adoram.

Sua vida é simples e organizada e ele também gosta de assuntos espiritualistas. A terapeuta diz que ele não é muito bem encaixado no corpo e há um ligeira descoincidência de seu corpo astral com seu corpo físico e de alguns parachacras para com seus chacras. – Os chacras estão no duplo etérico (corpo energético) e os parachacras estão no corpo astral (psicossoma).

Ele fica confuso, não entende o porquê e junto com a terapeuta começam a pesquisar a causa daquilo. Fazendo um TR – Terapia de Regressão (diferente de TVP que remete a vidas anteriores), ele é levado de volta ao útero da mãe, após muitas seções gradativas e cronológicas.

Ele mesmo descobre que a mãe, ao saber que estava grávida dele, sentiu profundo medo da gestação, recordando-se de uma situação em vida imediatamente anterior. Ela e o ser que reencarnava através de sua gestação (seu filho), haviam vivenciado extremo trauma por mãos de quem atualmente era o marido e pai de tal gestação.

Ao descobrir que estava grávida se recordou inconscientemente de tal trauma e se constrangeu por estar na presença dos mesmos dois homens que foram o motivo do mesmo. Um era seu marido e o outro o futuro filho em gestação inicial.

Segundo a sensitividade da terapeuta, este medo causou uma rejeição ao feto. Inconscientemente era como se a mãe tivesse que enfrentar tudo de novo, pois os dois confrontantes se reencontravam ali como pai e filho.

Esta rejeição automática e inconsciente provocou no feto tal descoincidência em seu corpo astral e os chacras trazendo profundo transtorno de adaptação a seu filho por toda a vida.

Continuando o processo terapêutico, o paciente descobriu que sua mãe atual foi o pivô de tal discórdia entre os dois homens, iniciada por ele, conquistador e sedutor. Traído, o marido de vida passada, assassinou o rival e no mínimo surrou a mulher se não tiver matado ela também.

Então o feto que nos parece a princípio um ser inocente, foi vítima de si mesmo, que sedutor e egoísta em vida passada destruiu uma família e algumas vidas e hoje tem a qualidade de vida prejudicada devido a seus próprios atos.


Caso 6 – Moratória Existencial

Duas pessoas do mesmo grupokarma se encontram numa Colônia Espiritual e efetuam um curso intermissivo. Cada qual com seu plano, seu curso e seus detalhes. Irão reencarnar como irmãos gêmeos e já foram pai e filhos e não possuem problemas graves entre eles.

Reencarnam como gêmeos univitelinos e são criados com as mesmas condições, educação, cultura e amor. Desde cedo cada um revela as características de sua personalidade, seus gostos, talentos, defeitos e tendências gerais.

Chamam-se Majulio e Fauzi e gostam de assuntos espiritualistas e afins. Na juventude já estudam a possibilidade de entrarem em algum movimento espiritualista e consciencial. Sempre se dão bem como irmãos e amigos numa família tranquila e bem estruturada.

Os sentimentos de missão de vida, de dharma, de programação existencial eclodem em cada um com suas próprias características determinantes. Um é mais técnico e o outro mais religioso, um é mais mental e o outro mais emocional, um mais frio e o outro mais emotivo, mas ambos com boa índole e ética.

Suas programações existenciais, seus erros e acertos, seus desvios e retomadas foram se consumando com as décadas, cada qual em seu grupo, em sua linha, com suas características. E como toda programação existencial calcula também o tempo de vida baseado na carga energética injetada no duplo etérico, essa se cumpre com relativa variação.

Por acaso o prazo do desencarne de Majulio – o mais técnico – e o de Fauzi – o mais afetivo, eram praticamente os mesmos. Beiravam eles os 62 anos de idade.

Majulio, o mais técnico e parapsíquico cumpriu apenas 20% do trabalho planejado. Apesar de ter se dedicado na época e tempo corretos, o rendimento evolutivo das escolhas que fez baseadas em detalhes diversos, contribui para um rendimento bem abaixo do esperado.

Fauzi, o mais carismático e caridoso cumpriu 80% do trabalho planejado em seu curso intermissivo. E embora tenha escolhido uma linha que sob certo ângulo de “status evolutivo” era inferior, obteve bem mais resultados.

Os Orientadores Evolutivos do grupokarma Majulio e Fauzi determinaram que recebessem um bônus de tempo, com prazo dilatado para reencarnar, ou seja, uma moratória existencial.

Esta moratória era providencial para ambos os casos, poderia contribuir para que Fauzi perfizesse os 20 % restantes obtendo êxito total, ou seja, o completismo existencial e pudesse desencarnar com sucesso pleno e euforia.

Contribuiria também para que Majulio não desencarnasse com sentimento de fracasso e entrasse numa melancolia extrafísica ou depressão pós-dessomática.

Dessa forma os créditos foram concedidos, não como vantagem, mas como um empréstimo, um adiantamento kármico que poderão aproveitar. Esses casos não são providenciados à revelia, as possibilidades de obtenção de sucesso e correção são previamente calculadas pelos Orientadores Evolutivos. Geralmente quem recebe uma moratória existencial, também recebe a devida orientação, aconselhamento e admoestação espiritual por parte dos amparadores para não continuarem da mesma forma.


Caso 7 – Administrador público corrupto

José era um sujeito simples que vivia procurando serviço. Ambicioso lutava e trabalhava muito para a vida melhorar. As vezes passava perto, mas sempre alguma coisa dava errado. Não importa o que fizesse, as coisas sempre começavam bem, davam muita esperança, mas no fim vinha o “azar” e dava uma rasteira na “sorte” de José.

Sempre na luta, sempre com esperança, sempre no limiar da falência total. E olha que muita gente ajudava. Ele tinha aquela aura de sofrido, de quem levava o mundo nas costas, jeito de coitado.

Em dada época e lugar havia o Cesar, um administrador de uma cidade do interior. Nem tão pequena, mas ele criativo e original resolveu desviar muitos recursos e obter vantagens de seu cargo e função. Prejudicou a educação de muitas crianças e a saúde de muitos.

E o César de outrora se transformou no José da atualidade. E como se deve dar a César o que é de César, deve-se dar o karma [-] de César a César em qualquer corpo, tempo e lugar. É a sina que espera muitos políticos, líderes empresariais, militares e administrativos no mundo inteiro.


Caso 8 – O avô que virou bisneto

Era uma vez um pai que casado com uma descendente de italianos do interior de MG teve com esta 2 filhos. Um deles com 4 anos e o outro ainda no colo e mais a mãe foram abandonados pelo pai. O pequeno morreu de diarreia, pois naquela época não haviam muitos recursos. A mãe semianalfabeta e muito ignorante não teve atitudes para conseguir salvar o filho.

O pequeno ainda aos 7 anos começou a trabalhar para ajudar a mãe que passavam necessidades. A mãe era Tereza e o filho era o Paulinho. O filho foi marcado por uma vida de lutas, traumas e humilhações que devastaram seu psiquismo orgulhoso e traumatizado, mas venceu materialmente criando bases materiais e sua nova família com um casal de filhos.

A filha desta nova família se chamava Daniela e casou-se no devido tempo. Teve um filho que aos 7 anos, cujo pai os abandonou sem qualquer explicação.

Este filho era a reencarnação do pai que abandonou a mulher italiana Tereza e que foi abandonado em outro contexto. o primeiro abandonado com cerca de 4 anos e este último abandonado aos 7 anos colhia o que semeou, mas de forma atenuada.

As leis kármicas, são didáticas e não punitivas ou vingativas, mas lições como fazer um dever de casa para que possamos aprender uma etapa evolutiva impessoal e justa.


Caso 9 – Ajuste grupokármico

Um ajuste kármico é o ato de fazer as pazes com alguém. Quem toma a iniciativa de fazer as retificações das pendências kármicas recebe o prêmio de um amparo espiritual mais elevado. A falta das reconciliações ainda é a razão principal das pessoas não ganharem um bom amparo e apoio espiritual vivendo sob a guisa de espíritos de médio e baixo nível, também chamados de guia cegos.

É sadio e inteligente acertarmos as contas e fazermos as pazes enquanto temos boa oportunidade por termos ciência do problema e estarmos acessíveis fisicamente para aparar as arestas. As vezes, a outra pessoa evolui mais rápido e se distancia nas vidas sucessivas aguardando uma oportunidade evolutiva para a reconciliação inadiável. Os maiores avanços evolutivos são dinamizados por perdões profundos e totais e estas são os fundamentos de tão propagandeada “reforma íntima”.

Não há autocura para depressão, síndrome do pânico, possessões e problemas psíquicos maiores sem o exercício do autoconhecimento seguido dos necessários perdões que geram os desenlaces grupokármicos contra as doentias interprisões grupokármicas.

O ajuste grupokármico exige abrir mão do orgulho e do egocentrismo infantil perante a evolução e bem-estar do grupo, sem mágoas, ressentimentos, melindres e suscetibilidades.

Muitas vezes os desacertos e mágoas são levados ao astral nos períodos intermissivos, que ainda de forma menor, poderiam começar a serem resolvidos. Quanto mais perduram os desacertos incluindo as vidas físicas e nas intermissões, pior para todos.

As hecatombes, as tragédias grupais, por exemplo, os acidentes aéreos com muitos mortos, têm a raiz causal na ausência de acertos grupokármicos.

[1] Karma [-] leia-se karma negativo; Karma [+] leia-se karma positivo.

2 comentários em “CARMA – ESTUDOS DE CASO”

  1. Sensacional,consegui aqui entender inúmeros carmas,que vivi,presenciei e vivo,vamos em busca de evolução sem pressa,tudo no seu tempo e exatamente no seu devido lugar.
    Gratidão

    1. QUE BOM ALICE!
      Não espera um resultado bom desses no leitor, fico muito feliz!!!
      Volte sempre.
      Abraços e obrigado por comentar,
      Dalton

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