Este é um conto de humor que faz parte do livro CONTOS QUE CURAM A ALMA.
Há um grande mestre no plano astral que é o espírito Ramatís. A história é extensa explicando parte de seu passado multimilenar, mas para não cansarmos o leitor que já o conhece e para sermos práticos, iremos citar pequeno trecho direto da fonte de quem já escreveu tal história, cujo texto original é da Mythos Editora pelo pesquisador Alex Alprin, retirado do site IPPB de Wagner Borges em 28/05/2019:
https://www.ippb.org.br/textos/especiais/mythos-editora/ramatis-o-mestre-da-luz-universal
(…)
Em sua última estada na esfera física, Ramatís teve setenta e dois discípulos, vindos das mais diversas linhas religiosas e espiritualistas do Egito, Índia, Grécia, China e até mesmo da Arábia; todos queriam ir além e unir-se à irmandade que Ramatís formara.
Após sua passagem, muitos deles não conseguiram se manter dentro do padrão iniciático original, e decaíram. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica “Túnica Azul” (o domínio da Vontade) e atingir o último grau do ciclo iniciático em seus invólucros físicos.
Mas em seu trabalho espiritual, Ramatís teve contato com os outros discípulos e muitos, ao longo de suas vidas físicas, retornaram ao seio dos seus ensinamentos. Existem vinte e seis adeptos que estão no Espaço Espiritual (desencarnados), cooperando nos trabalhos da “Ordem da Cruz e do Triângulo”; outros se espalharam pela Terra. Sabe-se que dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas Américas, e outros, na Europa e Ásia.
Dos dezoito que reencarnaram no Brasil, um deles, Atanagildo, já desencarnou e encarnou novamente, no estado de São Paulo. Outro desencarnado, o professor Hercílio Maes, é considerado um dos que mais contribuiu para a obra de Ramatís no Brasil, tendo publicado vários livros psicografados com mensagens do seu mestre. Outros são: Demétrius, chefe espiritual do GEID (Grupo Espírita Irmão Demétrius); e o Dr. Atmos (hindu, guia espiritual e diretor-geral de todos os grupos ligados à Fraternidade da Cruz e do Triângulo), chefe espiritual da Sociedade Espírita Ramatís.
(…)
Bem, até aqui não tem nada de conto ou ficção, tudo é fato histórico levantado dentro do paradigma consciencial, apenas para situar o leitor que jamais ouviu falar do espírito Ramatís.
– O conto inicia daqui em diante. – Eu, Dalton, tenho duas obras (livros / e-books) assinadas por Ramatís e uma obra (guia de prática bioenergética) multimídia endossada por ele, não assinada, mas endossada, por meio do médium Wagner Borges (médium de Ramatís), mas não me incluo nesses 18 encarnados de jeito nenhum.
Vou contar como tudo aconteceu, tudo muito por acaso. Eu, desencarnado, alhures, numa época dessas aí, estava procurando alguma carrocinha de cachorro quente no astral, lá na crosta do planeta (um umbral leve), pois eu adoro, e talvez até alguma paçoca e arroz doce, que amo de montão, e acabei me perdendo nessas paragens astrais muito sem querer.
Dei um tropeção numa pedra astral e saí volitando (na verdade rodopiando para cima – risos) sem querer e sem direção e entrei num portal 11:11 e acabei entrando de bobeira naquela colônia extrafísica (colônia espiritual) O Grande Coração. E tinha aquela praça bacana no centro da cidade e por ali estavam Ramatís e os tais discípulos citados no texto anterior numa confabulação bem legal.
Eu caminhava despretensiosamente, com as mãos nos bolsos, olhando para as construções e os jardins tão belos assobiando – até tinha me esquecido do cachorro quente – quando esse tal de Atanagildo (espírito discípulo original de Ramatís), que era muito sacana e muito brincalhão, vivia pregando peças na galera e em Ramatís também, não perdoava ninguém, veio me abordar.
Ele viu um desavisado passando de bobeira com cara de estranheza e perdido total (no caso, eu) e resolveu sacanear todo mundo.
Atanagildo pensou: “vou tirar uma onda com esse cara e com a galera geral” rindo em pensamento.
E me chamou: “e aí cara, tudo bom”? Respondi como se estivesse em Minas Gerais: “tudu bão sô”! Me perguntou se eu sabia escrever e respondi: “maizumenus”. Me perguntou: “quer pegar um servicinho moleza”? Respondi: “ôpa, só se for agora” e sorri.
E me levou para me apresentar a galera e falou que tinha mais uma vítima de suas sacaneadas, digo, mais um tarefeiro para carregar umas pedrinhas nas costas ao reencarnar. Me apresentou a Ramatís e a galera a fim de tirar onda comigo e com eles: “olha mestre, esse aqui é um voluntário de fim de fila que pode fazer o serviço sobrante, aquele que ninguém quer e ninguém merece, ele parece que tá afim, o que vocês acham”?
A galera pensou discretamente e juntos: “entreguem o abacaxi prá esse cara e libera a gente para tarefas mais elevadas”. O mestre Ramatís sorriu e aceitou na hora para espanto de Atanagildo, que acabou ficando mais feliz com isso ainda e não esperava este desfecho.
Me passaram uma prancheta com umas planilhas de instruções e me encaminharam para uns outros amparadores lá longe que estavam de bermudão, camisetas e chinelos. Esses amparadores me deram um chutão de reencarne e caí dentro do útero de uma mulher, e então vocês já imaginam o resto.
Quando chego aqui, certa altura da vida, depois de fazer bastante bagunça, começa a me dar um influxo de pensamentos contínuos na cabeça que não paravam mais. Eram ideias atrás de ideias, conceitos atrás de conceitos, viagens atrás de viagens e eu tinha que aliviar minha mente dessa pressão psíquica interna que chegava a me incomodar e fui colocando tudo para fora.
Hoje, por “vingança”, escrevo esse conto e entrego todo mundo com muito amor e muito humor. Se eles não me conheciam até hoje, depois dessa vão conhecer e sorrir.
Livro Contos que curam a alma: https://clubedeautores.com.br/livro/contos-que-curam-a-alma
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Hajahaha
Eles riem desta história até hoje. 😁