Também chamadas de muletas conscienciais. São todos e quais objetos, rituais e sistemas para auxiliar a concentração mental, fazer ancoramento energético, dinamizar energias, criar campos de proteção, etc. Exemplos mais comuns de muletas conscienciais: cristais, incensos, simpatias, rituais de magia, de Umbanda, etc. Tem gente que as adora, tem gente que as odeia, tem gente que as teme, tem gente que é viciado e dependente delas.
Muleta é algo transitório que utilizamos como uma alavanca para evoluir. Há quem as condene, mas não vive sem elas. Há os que condenam grandes muletas e só admitam as pequenas, mas o pior é os que condenam as pequenas e adoram as grandes. Incoerência para dar e vender.
Um grupo é uma muleta, um guru é uma muleta, um epicentro consciencial é uma muleta, uma instituição é uma muleta, uma linguagem específica (jargão) é uma muleta, um cristal, um incenso são muletas, [1]laboratórios específicos para certos trabalhos (holopensenes) são grandes muletas.
A muleta recebe este nome devido à dependência que causa em seu usuário, assim concluo que quanto maior a dependência, mais forte é a muleta para o mesmo. Pior é a muleta que tenho que pagar toda vez que for usar. Um cristal, eu posso comprar, é meu e ninguém tem nada com isto. Um incenso queima, acaba, tenho que comprar mais a um preço irrelevante.
A um curso eu posso ir dependendo do preço, quanto mais elitizado, mais muletão ele é, quanto mais acessível, menos o será. O conteúdo também conta, mas não é desculpa para elitizar. Há muletas muito caras como os laboratórios que citei, (vide nota de rodapé), e ponho em cheque o interesse financeiro em cima destes. Toda vez que um aluno deseja utilizar um laboratório destes tem que pagar.
A questão é que todos, todos sem exceção usamos muletas, mas temos que saber que muletas são um meio e não um fim em si. Temos que usá-las por um tempo e depois trocá-las por muletas mais evoluídas.
Há boas línguas que falam que a paratecnologia (tecnologia astral ou extrafísica) dos laboratórios é a mais avançada do planeta e até ETs vieram observá-la. Paratecnologia é a tecnologia extrafísica ou tecnologia astral, que os amparadores utilizam em forma de aparelhos e equipamentos fixando-os no local para finalidade o monitorar, filtrar, dinamizar e otimizar os processos bioenergéticos e conscienciais.
Será que estes amparadores são os melhores do planeta e em seu nível elevado são os únicos da Terra? Será que nenhum outro local é digno de tais equipamentos? Será que o resto do planeta é escória consciencial? Será que amparadores elevados e superiores amparam apenas um pequeno grupo arrogante e desprezam o resto com franco preconceito? Será que entre os encarnados há tão poucos competentes sob o ponto de vista evolutivo que em seus grupos, salas, institutos e residências não mereçam tal assessoria extrafísica? Estas perguntas são coerentes? São lógicas e matemáticas?
Eu acho tão chato ter que levantar o óbvio, mas é meu dever esclarecer sem prisma religioso ou ortodoxo a todas as linhas sem exceção, inclusive as que eu simpatizo plenamente.
Além de ser a maior e mais dispensável muleta que inventaram (os laboratórios conscienciológicos), são caros, causam dependência, são capitalismo interesseiro. Eu as conheci pessoalmente, e um espiritualista de gabarito e competência respeitável, fez um teste e me disse que nada de novo, surpreendente ou sofisticado percebeu.
Cheguei à conclusão que sob o ponto de vista evolutivo temos que ser práticos, realistas e sintéticos, preferindo os canivetes suíços multifunção (pequenas muletas práticas), que os canhões e submarinos nucleares conscienciais (laboratórios conscienciológicos).
[1] Há instituições que constroem salas equipadas, cada uma para uma finalidade diferente: uma para projeção consciente, outra para autoconhecimento, outro para conversar com espíritos evoluídos, etc. Em sua construção e equipamentos são todas iguais, só muda a finalidade. Possuem cama, criado mudo, relógio de cabeceira, papel e caneta, entre outros detalhes menos relevantes.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.