A maioria esmagadora das pessoas, cujos centros de consciência estejam focados nos três chacras mais baixos, valorizam mais a si mesmos (egokarma) e seu grupo mais íntimo, família nuclear (grupokarma familiar) de forma facciosa e apaixonada.
Quando a pessoa começa a se espiritualizar de fato (não ostentar apenas rótulos), ela começa a encontrar pessoas fora da família com mais afinidade. Os relacionamentos são melhores, as afinidades mais fortes, os gostos mais comuns, a harmonia é maior, o sentimento de paz e entendimento mais profundo. É a chamada família espiritual que em alguns casos pode até coincidir com o da família nuclear, mas é mais raro.
É claro que a família é importante, pois todos somos importantes, somos vidas, consciências em evolução, e desejamos o melhor para nós e para todos de forma geral. Mas quando descobrimos a família espiritual, descobrimos nossa verdadeira família (grupo evolutivo), e a vontade é permanecer mais perto dessas.
Há pessoas que radicalizam e se afastam da família nuclear. É egoísmo também, falta de assistencialidade, e há os que não desgrudam seus umbigos dos umbigos da família nuclear. Este último é o pior tipo de patologia consciencial. É dependência, carência emocional, falta de autoconfiança, pessoas criadas com chantagem emocional ou dependência alimentada por diversas vidas, torna-os difícil de amadurecer e crescer.
Seu melhor amigo, verdadeiro irmão é seu amparador – amigo espiritual. É com ele o seu maior compromisso, e a recíproca é verdadeira. Depois você deve priorizar seu companheiro(a), o que é muito relativo, pois seu companheiro, deve de preferência fazer parte de sua família espiritual, o que é pouco comum de acontecer nessa sociedade, que prioriza a beleza física, o status quo, a cultura formal, os diplomas e títulos, etc.
Isso faz o indivíduo que acompanha o social, as modas e tendências, a desvirtuar o foco da família espiritual, para a família social vulgar e vazia que tornará seus valores questionáveis. O espiritualista que vivencia seus karmas (negativos e positivos) de forma autoconsciente, o mais importante é o seu dharma, sua missão espiritual. Se seu companheiro(a) estiver atrapalhando seu dharma, caso possua um, convém reavaliar a relação.
Há bons espiritualistas perdendo seus dharmas por causa de cônjuges errados, mal escolhidos pelos valores sociais vulgares, medíocres e populares. São os corpos e rostos bonitos que seduzem, o dinheiro, a falta de coragem de enfrentar as dificuldades do dharma pessoal, medo de pagar os justos pedágios bioenergéticos, etc.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos e práticas – https://cursos.consciencial.org
Autopublicação – https://seulivropublicado.com.br
Ao comentar, você aceita nossos comunicados e ofertas conforme a LGPD. Se não concordar, não comente.