Sexo, Drogas e Rock and Roll — A Redenção Irônica
Ah, “Sexo, drogas e rock and roll” — a trindade maldita dos moralistas de plantão, sempre prontos a erguer suas tochas e brandir seus crucifixos contra essa expressão “pecaminosa”. Pois bem, chegou a hora de fazer uma defesa categórica dessa sagrada trindade, com uma pitada de ironia, humor e, quem sabe, um toque espiritualista. Sim, porque até os anjos gostam de boa música, e eu duvido que Jesus não tenha dado um passinho de dança ao som de uma guitarra elétrica.
Vamos começar com o sexo, esse vilão injustiçado da história. Vamos ser sinceros: se o sexo fosse tão ruim, não estaríamos nem aqui, certo? É o grande motor da existência. Mas os moralistas preferem fechar os olhos para isso, enquanto julgam o que o vizinho faz (ou não faz) entre quatro paredes. Sexo não é só bom, é saudável. É uma sinfonia divina de corpos, mentes e almas. É amor, é energia, é bioenergética! Agora, veja bem, não estou falando de bacanais dignos da Roma antiga (embora, se for consensual, quem somos nós para julgar?). Falo de sexo como uma celebração da vida, algo que o moralismo burro insiste em taxar de impuro. Impuro é o pensamento mesquinho que insiste em transformar o prazer em culpa. Afinal, existe algo mais sagrado do que o prazer mútuo entre pessoas que se amam? Acho que até Buda daria um leve sorriso de aprovação.
E então temos as drogas. Ah, sim, as drogas! O terror dos bem-comportados, mas, convenhamos, sem a cafeína do café, os moralistas nem conseguiriam se manter acordados para continuar pregando suas verdades absolutas. O problema aqui não são as substâncias em si, mas o uso (ou melhor, o abuso) delas. Um analgésico para uma dorzinha de cabeça? Muito bem, aprovado pelos deuses e pelos médicos. Uma taça de vinho para relaxar? Pode apostar que até Jesus não dispensaria, ele que transformou água em vinho nas Bodas de Caná. E as ervas sagradas usadas pelos povos indígenas em rituais espirituais? Nem pense em me dizer que isso é coisa do mal. Isso é sabedoria ancestral! O problema, claro, é quando o vazio existencial leva ao abuso, à fuga desenfreada, e aí o vício assume o controle. Mas isso não é culpa das substâncias, é da alma perdida. O problema não é a droga, é o vazio. E, cá entre nós, não é tomando analgésico ou usando ervas sagradas que esse vazio se preenche. A espiritualidade, com um pouco de rock no fundo, pode ser uma solução mais eficaz.
Agora, vamos à cereja do bolo: o rock and roll. Quem foi que inventou essa história de que rock é coisa do diabo? Se há algo que se aproxima de uma experiência espiritual coletiva, é um bom show de rock assistido em cadeiras confortáveis. Aquele momento em que a guitarra rasga o silêncio e a multidão vibra em uníssono — se isso não é transcendental, eu não sei o que é. Os moralistas, claro, vão dizer que é barulho, que é rebeldia, que é… perigoso. Ora, perigo mesmo é a ignorância. Perigo é viver uma vida sem música, sem paixão, sem aquela dose de “loucura” catártica que nos faz sentir vivos. Rock não é do diabo, é da alma que se recusa a aceitar as correntes impostas por uma sociedade que adora rotular o que é certo e errado. Eu tenho certeza de que, se houvesse guitarras na Galileia, Jesus teria sido o frontman de uma banda de rock. “Jesus e os Apóstolos Elétricos”. E que show seria!
No fim das contas, o verdadeiro vilão não é o sexo, nem as drogas, nem o rock. O vilão é o moralismo, essa praga disfarçada de virtude, que tenta sufocar tudo o que é livre, espontâneo e genuíno. O vilão é o fanatismo que nos faz perder a capacidade de enxergar o belo nas diferenças e nos prazeres da vida. Se você realmente acha que a expressão “sexo, drogas e rock and roll” é algo do mal, talvez seja hora de rever seus conceitos. Porque, cá entre nós, moralismo cego, fanatismo e repressão são muito mais tóxicos do que qualquer pílula ou acorde de guitarra.
Então, que tal uma atualização final? Em vez de “sexo, drogas e rock and roll”, que tal “moralismo, chatice e falta de ritmo”? Parece que a gente identificou os verdadeiros problemas por aqui.
E lembre-se: o caminho da verdadeira espiritualidade não está em negar o prazer, mas em viver com intensidade, em harmonia com o universo — e, quem sabe, com uma boa trilha sonora de fundo. Afinal, a vida é muito curta para sermos moralistas bundões.
Dalton Campos Roque – autor da obra Rock e Espiritualidade:
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Possíveis nomes da Banda de Rock de Jesus e seus discípulos:
A Sonzeira da Última Ceia do Rock
A Cruz Sonora e a Guitarra Salvadora
Cristo Consciencial e Os Apóstolos Elétricos
Jesus Hard e os 12 Power Chords
Messiasom e os Milagres Sonoros
Rockstelos Sagrados
Jesus e The Holy Rollers
Salvação em Dó Maior do Rock Consciencial
Os Evangelistas do Rock
Jesus e as Cordas Celestiais do Rock
O Messias e os Apocalípticos do Som
Os Apóstolos do Heavy Heaven
Possíveis nomes da Dupla Sertaneja Jesus e mais um de seus discípulos:
Cristo & Crente
Messias & Milagrão
Jesus & Jericó
Salvador & São Tomé
Nazareno & Nazireu
Galileu & Gaspar
Redentor & Remido
Santo & Pecador
Cordeiro & Cruz
Divino & Discipulado
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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