Dalton Campos Roque[1]
INTRODUÇÃO
A Apometria consiste em conjunto de técnicas, conhecimentos e procedimentos de desobsessão, tratamento bioenergético e espiritual ainda em estágio incipiente no plano físico, a suscitar muitas dúvidas, especulações e controvérsias no meio espírita, umbandista e espiritualista.
Merecedora de tratados e pesquisas científicas de longo prazo, a Apometria, neste artigo, receberá uma visão geral, delineada em breves linhas, sem a pretensão de esgotar o assunto, mas de expor, de modo sucinto e didático, os frutos das vivências e reflexões do autor, colhidas de suas experiências fora do corpo físico, de sua atividade mediúnica e das suas pesquisas de temáticas conscienciais.
O QUE É?
O termo se origina do grego apo (além de) e metron (medida). Em interpretação literal, significa “sem medida” ou “além da medida”. Apometria é um procedimento/técnica/método utilizado por meio das bioenergias[2] de pessoa ou grupo, para “descoincidir” os corpos sutis (propiciar a descoincidência dos mesmos), principalmente do psicossoma (corpo astral ou perispírito) do paciente (encarnado), a fim de tratá-lo com maior eficiência. (Depois discutiremos a questão da saída completa ou não do psicossoma.)
Trata-se de técnica grupal de atendimento espiritual, com abordagem “multidimensional” (em verdade, multidensional[3]), multissecular, multi-existencial, bioenergética e espiritual. Constitui o conjunto de princípios e técnicas de tratamento espiritual baseado no trabalho de equipe (encarnado(s) e desencarnados), para a dissociação dos múltiplos corpos (do holossoma: corpo físico, astral e mental) e níveis conscienciais do ser humano.
Por ser, ainda, de recente conhecimento nesta etapa histórica da humanidade terrestre, não há consenso nos conceitos, nos vocábulos e na semântica empregadas.
Por isso, pedimos aos leitores, aos apômetras e pesquisadores que não sejam escravos da terminologia. Enfoquem as ideias.
Também não há consenso e sim variedade na técnica, nos campos de proteção e na sequência de procedimentos empregados.
É impossível, portanto, avaliar a Apometria como prática homogênea e padronizada.
Desprovida de regras gerais fixas e da intenção de ser panaceia universal para o tratamento das patologias humanas, a Apometria (como a Medicina convencional e outros ramos do saber humano) apresenta sua própria cota de vantagens e limitações.
QUANDO E COMO SURGIU?
Segundo a obra Espírito e Matéria, de autoria do médico José Lacerda de Azevedo, a Apometria surgiu no Hospital Espírita de Porto Alegre em 1965, por meio de Luiz Rodrigues, farmacêutico-bioquímico e não-espírita, natural de Porto Rico, mas radicado no Rio de Janeiro.
Rodrigues chamou a técnica de Hipnometria, termo considerado impróprio por Lacerda, que o substituiu por Apometria e a introduziu em centros espíritas.
Sem militância espírita, L. Rodrigues não almejava disseminá-la no movimento espírita, mas utilizá-la na Medicina.
DO QUE TRATA?
A Apometria trata das personalidades (egos) de vidas passadas e da vida atual chamada de subpersonalidades ou níveis conscienciais.
Reaviva algumas memórias e oculta outras.
Desfaz trabalhos de magia, trata e encaminha espíritos obsessores, esclarece auto-obsessões e limpa energias densas diversas. Retira aparelhos extrafísicos (paratecnologia negativa: chips e aparelhos mecânicos).
Faz o tratamento e o recolhimento fraterno de bolsões de espíritos que se rendem espontaneamente, sob diálogo, doutrinação e/ou evangelização.
Faz a retirada ou até mesmo a expulsão (quando absolutamente necessária) e até a captura (como aqui no plano físico fazemos com bandidos[4]) de espíritos recalcitrantes e destrutivos.
É uma desobsessão mais profunda, abrangente, eficiente e objetiva, claramente mais eficaz que os métodos convencionais já conhecidos: evangelização, passes, doutrinações e/ou desobsessões puras (em separado) ou somente orações (nesse sentido, vide artigo anterior do mesmo autor, Orai e Bioenergizai).
É passível de promover, também, as tão almejadas “curas” físicas, além das curas espirituais e psíquicas (esta última com ressalvas).
DO QUE NÃO TRATA?
A Apometria não se aplica a questões psicológicas e/ou psiquiátricas cuja causa primeira não seja uma interferência obsessiva.
Não é remédio para sanar dificuldades de relacionamento, pendências financeiras, desilusões amorosas, crises existenciais e conflitos humanos em geral.
As adversidades e os desafios da vida em sociedade não são resolvidos pela Apometria e técnicas similares, mas pela força de vontade individual e coletiva de sobrepujar as limitações internas (íntimas) e externas (do ambiente ao redor de si).
Por si só, a Apometria não melhora o discernimento, a lucidez, a intelectualidade e a evolução humanas.
Não se terceiriza a autocura. Toda cura é, em essência, uma autocura. Quem efetua, de fato, a reforma íntima (reciclagem intraconsciencial) se cura sozinho, com a ajuda ou não alheia.
QUAIS AS ESPÉCIES DE APOMETRIA?
Na atualidade, a Apometria se foca nos sistemas de atendimento de Centro Espírita e de Consultório Terapêutico.
Teremos de esperar o advento de mais obras e mais práticas sobre a Apometria, para que possamos obter o consenso sobre ela, baseado nos princípios da universalidade tão bem delineados na Codificação de Allan Kardec, pautada pela estatística dos fatos.
Em nossos estudos, costumamos chamar a de Centro Espírita de “Apometria de Mesa” e a Terapêutica (de consultório). Trata-se de classificação de cunho meramente didático, pois não há divergência nestes sistemas. Ambas têm efeitos terapêuticos, diretos e indiretos. Em vez de consistirem em escolas concorrentes entre si, suas contribuições à Apometria são complementares e igualmente respeitáveis.
Embora rechaçados por ortodoxos adeptos do lema “não vi, não gostei”, os ousados pesquisadores Lacerda e Godinho construíram o legado de espíritas idôneos e competentes em seus propósitos assistenciais.
A Apometria, por ter eclodido dentro do movimento espírita pátrio, reflete as características (valores, crenças, condicionamentos, mentalidade, posturas e “dogmas”[5]) próprios da média dos espíritas brasileiros, mas exibe pleno potencial terapêutico do corpo e da alma ainda inexplorado com rigor clínico.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A APOMETRIA DE MESA E A APOMETRIA TERAPÊUTICA?
A “Apometria de Mesa” foi levada para os Centros Espíritas e trás consigo mais características desta religião. A “Apometria Terapêutica” foi levada para os consultórios e foi e é estudada com mais rigor e profissionalismo (visão clínica).
A Apometria de Mesa necessita de ao menos três pessoas: um dirigente (de preferência sensitivo) e dois médiuns de incorporação (também tratados como médiuns de “passagem”) como agentes do atendimento. Mas geralmente ainda possuem um escrevente e médiuns de suporte o que melhora a eficácia do atendimento sob o ângulo da doação de bioenergias densas (ectoplasma). A Apometria Terapêutica pode ser efetuada por um ou mais terapeutas (não obrigatório, mas de preferência sensitivos). Então observamos que modifica a equipe, o ambiente e a abordagem ao tratar o paciente de uma para outra. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens.
A primeira é mais eficiente nos processos espirituais, a segunda é mais eficiente nos processos terapêuticos, pois o paciente pode receber acompanhamento após a consulta inicial e não se sente desamparado. Por outro lado, a segunda, por conter apenas um ou dois encarnados tratando o paciente, não dispõe de equipe suficiente para doação de ectoplasma e fazer limpezas pesadas, o que também é relativo e depende do potencial bioenergético e consciencial deste(s) terapeuta(s). Vide comparação respectiva a seguir:
A Apometria de Mesa:
- Expõe a intimidade do paciente a muitas pessoas;
- Por serem, em regra, apômetras sem formação terapêutica, falta o profissionalismo clínico;
- É gratuita (acessível a pessoas com baixa ou nenhuma renda);
- Excesso de tempo dispendido em filas, às vezes sem necessidade, quando a Apometria não é o tratamento recomendável ao caso;
- Restringe o atendimento a quem é espírita ou simpatizante;
- O paciente sai à própria sorte, sem acompanhamento posterior;
- Limita o atendimento à Apometria sem implementar outras técnicas;
- Faz limpeza bioenergética e espiritual abrangente e profunda, devido à maior quantidade de ectoplasma cedido pelo médium;
- Permite a presença e o aprendizado de pesquisadores;
- Não funciona sem amor.
A Apometria Terapêutica:
- Preserva a intimidade do paciente, na medida em que a expõe apenas ao terapeuta;
- Por serem profissionais clínicos, há profissionalismo;
- É cobrada;
- Dia e hora agendados, não há filas;
- Abre possibilidades de pessoas que não gostam do espiritismo serem atendidas;
- O paciente pode solicitar acompanhamento, se assim desejar;
- Expande o atendimento a sistemas que a Apometria não contempla, tais como: Terapia de Vidas Passadas, Terapia Regressiva, Hipnose, Terapia Fractal, Psicoterapia e Transpessoal, a depender da formação do terapeuta;
- Faz limpeza bioenergética e espiritual limitada e superficial, devido à menor quantidade de ectoplasma cedido pelo terapeuta (relativo ao potencial bioenergético do(s) terapeuta(s));
- Não permite a presença e o aprendizado de terceiros;
- Não funciona sem amor[6].
A APOMETRIA E A GRATUIDADE
Apesar da Apometria de Consultório ser criticada por apômetras favoráveis à gratuidade e ao voluntariado, o contraste entre suas vantagens e desvantagens demonstra que a Apometria de Consultório tem relevante função social, sobretudo pela qualidade do serviço prestado e por alcançar público amplo, inclusive quem não frequenta centros espíritas e possui formação religiosa diferente.
Tal como ocorre na prestação de serviço por profissionais liberais do campo da Saúde, da Educação, do Desporto e do Direito, o fato da Apometria de Consultório ser uma atividade remunerada não impede de ser realizada de forma amorosa, cosmoética e criteriosa. A Apometria não é de exclusividade Espírita.
Ao mesmo tempo que a assistência gratuita, baseada no voluntariado e na caridade, atinge público que não possui condições financeiras para custear um serviço remunerado, a assistência onerosa incentiva o consumidor a assumir consigo mesmo o compromisso de levar a sério o serviço que contratou e incentiva escolhas conscientes por essa espécie de tratamento.
O QUE É A APOMETRIA CÓSMICA OU QUÂNTICA?
A locução Apometria Cósmica, Apometria Quântica e outros derivados como: Apometria Angélica, Apometria Celestial, etc, é menos uma questão de conteúdo diferenciado e mais uma questão de marketing, a fim de ampliar o público consumidor, transmitindo a falácia de que se trata de uma Apometria melhor e superior à convencional.
Associa-se à Apometria Cósmica a proposta comercial de conquistar pessoas ingênuas e incautas, vulneráveis aos modismos patológicos da New Age e seduzidas pela expectativa de que, por meio da Apometria Cósmica / Quântica, serão atendidos diretamente por Arcanjos, Mestres Ascensos, Conselho Cármico ou Conselho Estelar, com acesso “às incontáveis realidades multidimensionais, vidas passadas, realidades paralelas onde haja bloqueios emocionais, psicológicos, mentais e físicos”. Aqui percebe-se franca panacéia universal. Chamaremos estas variáveis “marqueteiras” da Apometria de Apometria X.
Os praticantes da Apometria X desconhecem três leis cósmicas elementares:
(1) Semelhante atrai semelhante. O nível evolutivo dos nossos amparadores extrafísicos é proporcional ao nosso nível evolutivo. O nível evolutivo do terapeuta se reflete na qualidade do amparo extrafísico que recebe;
(2) Hierarquia espiritual. Os espíritos mais evoluídos do Planeta atuam em nível macro. Não há razão para contratar um professor universitário pós-doutorado para lecionar no jardim da infância.
(3) Mérito. Não basta demonstrar boa intenção de servir ao próximo. É preciso obter o mérito, isto é, mostra-se imprescindível já ter desenvolvido as aptidões e características morais, psicológicas, técnicas e cosmoéticas para exercer bem determinada atividade.
A APOMETRIA, A MODA E O PODER
“Não sei bem o que é esta tal de Apometria, mas vou experimentar para ver se melhoro de vida.” A Apometria está cada vez mais em voga entre os espiritualistas e curiosos entusiasmados pelos modismos do momento e pela expectativa de obter a cura sem esforço.
Corre-se o risco da Apometria se tornar apometrismo, a panacéia universal que cura tudo, o atendimento apométrico em escala industrial, mecanizado e direcionado as massas levianas. Logo as cartomantes da praça anunciarão: “Apometria de banquinho – trago seu amor de volta em 7 dias.”
Convém às casas de atendimento e os terapeutas, além de efetuarem o pré-atendimento aos pacientes, com o propósito de filtrar os excessos e evitar as filas, desenvolverem trabalhos de esclarecimento ao público, a fim de prevenir a desinformação e salientar que não existe técnica baseada na preguiça nem paz interior sem reforma íntima, estudo, esforço, sacrifício, abnegação e renúncia.
Cabe aos apômetras analisarem a própria conduta, verificar se não estão trocando a ênfase na qualidade do atendimento pela satisfação íntima de ver a fila aumentar e o ego crescer, assim como terem a cautela de não deixar de lado o atendimento fraterno, a evangelização e a desobsessão convencionais, os quais devem ser conjugados com as técnicas apométricas, nunca abandonados.
A técnica não substitui a reforma íntima. A tecnologia não preenche o vazio existencial da falta de auto-realização, autoconhecimento e postura amorosa. A mera boa vontade não compensa a falta de discernimento, de estudo e de meditação.
Busquemos a síntese criativa, ampla e ponderada. Cure-se para curar seu semelhante. Ame-se para amar a outrem. Motive-se para motivar o próximo. Domine as técnicas e, em paralelo, trilhe os caminhos do coração e da sabedoria. Seja fraterno e afetuoso, sem descuidar da aquisição do conhecimento e da sua capacitação. Não há técnica que supere o amor. Não há boa vontade e amor que dispense o aprendizado. Os caminhos do autoconhecimento são árduos. Reavalie a si mesmo e o seu grupo. A exemplo das demais atividades de assistência ao próximo, para a prática da Apometria não basta a técnica: é preciso o amor.
Com vistas a democratizar o conhecimento e facilitar o acesso aos serviços apométricos pela população, recomenda-se que os grupos apométricos experientes, de modo criterioso, auxiliem centros, instituições e pesquisadores independentes a desenvolverem atividades e pesquisas no campo da Apometria. Quando na presença de observadores e aprendizes, o espaço da sala de atendimento deve ser adaptado, para não prejudicar o atendimento.
Ensinar é servir. A abertura (sempre criteriosa) é necessária para a multiplicação dos pães conscienciais. Não podemos semear todos os jardins. Na medida do possível, doemos sementes a quem delas precisa (às vezes, mais do que nós).
A APOMETRIA-CIÊNCIA E A FÍSICA QUÂNTICA
Quando o desenvolvimento científico-tecnológico e a ampliação dos horizontes conscienciais da humanidade permitir, a Física Quântica concretizará o potencial de estabelecer o fundamento científico não apenas para a Apometria, como também para tantas teorias e hipóteses conscienciais verdadeiras, ainda vítimas de rótulos místicos. Por ora, resta a nós auxiliarmos a Apometria a ser praticada de maneira cosmoética, com perícia, conduta fraterna e moderação, mas no momento não percebemos qualquer motivo prático e real de afirmar que a Apometria tenha qualquer relação – nem ao menos indireta e distante – com a Física Quântica, que atualmente (2012) está sendo denominada Mecânica Quântica.
A APOMETRIA E AS INTERPRETAÇÕES SEMÂNTICAS DO QUE É DESDOBRAMENTO
Ao dobrar uma folha de papel, ela diminui sua extensão. Ao desdobrá-la, aumenta de extensão, como se tivesse sido duplicada. O termo desdobramento tem sido usado nos meios espíritas e apométricos como sinônimo de viagem astral, projeção da consciência, experiências fora do corpo ou, como prefere Allan Kardec, emancipação da alma, fenômeno pesquisado analisado em O Livro dos Espíritos (Capítulo VIII, Questões 400 a 424), do qual colhemos a seguinte passagem:
“407. É necessário o sono completo para a emancipação do Espírito?
“Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Para se emancipar, ele se aproveita de todos os instantes de trégua que o corpo lhe concede. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fraco for o corpo.” Assim se explica que imagens idênticas às que vemos, em sonho,” […]
Sublinhamos os termos prostração e torpor invocados por Kardec na supracitada Questão 407. Entendemos que o indivíduo que se projeta do corpo físico não pode estar atento, gerando ondas mentais Beta (13 a 30 Hz), como quem dirige um carro ou caminha. Nem mesmo as ondas Alfa (8 a 13 Hz) – de relaxamento e calma – são suficientes para uma saída completa do psicossoma. Considero eventuais exceções.
No item 5 da Parte I do excelente livro Espírito e Matéria: novos horizontes para a Medicina, de José Lacerda de Azevedo (7. ed. Porto Alegre: VEC, 2002, p. 36), destaca-se:
“5 – Fenômenos de desdobramento
Sob determinadas circunstâncias, artificiais ou naturais, pode o corpo astral separar-se do corpo físico, levando com ele todos os outros envoltórios e o próprio espírito. Normalmente, isso acontece durante o sono, quando o indivíduo perde a consciência e as funções vitais são rebaixadas ao mínimo indispensável às trocas metabólicas.”
Ressalto este fragmento: “perde a consciência” e as “funções vitais são rebaixadas ao mínimo”. Lacerda corrobora que, sob estado de atenção (ondas Beta), não é possível (ou quase impossível) sairmos do corpo. Quem perde a consciência e tem funções vitais rebaixadas não pode estar conversando como os médiuns o fazem a mesa. Continua: “Muitos sensitivos podem se ausentar do corpo com certa facilidade, em transe espontâneo.” O termo transe é em sentido relativo. Não significa desligamento total da atenção e abrange vários tipos e graus de estados alterados de consciência. Convém citar, ainda, o Capítulo VI da mesma obra (intitulado Leis da Apometria), p. 109:
“Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL (Lei básica da Apometria)
– Enunciado:
Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação de seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência”. […]
Ao que me parece, existe uma diferença de interpretação semântica entre a aplicação do termo “desdobramento” no meio apométrico e no meio projetivo (pessoas que praticam a Viagem Astral). O respeitável Dr. Lacerda realmente acreditava que havia o deslocamento espacial e multidensional (rótulo nosso em substituição a multidimensional) do psicossoma (corpo astral ou perispírito), o que ficou claro nas citações anteriores. Em adendo às palavras do ilustre médico gaúcho, lembremos Kardec, ao revelar que, diante da “emancipação da alma”, o ser entra em estado de torpor, segundo suas próprias palavras.
Já o projetor extrafísico (viajante astral ou projetor consciente, segundo o vocabulário desse meio), pode afirmar que se desdobrou durante a noite e foi fazer assistência espiritual no umbral, permanecendo, do ponto de vista prático, totalmente correto. Neste caso, houve o deslocamento tanto espacial quanto multidensional de seu psicossoma (perispírito ou corpo astral).
No meio projetivo, a palavra desdobramento alude ao fenômeno da saída total do corpo astral (espacial). Como a maioria dos apômetras veio do meio espírita (em que se concentra no estudo mediúnico e não nas experiências fora do corpo físico), parcela expressiva acredita que o “desdobramento apométrico” é sinônimo de “desdobramento espiritual”, assim como pensava o Dr. Lacerda.
A nosso juízo, nas seções de Apometria, ocorre o desdobramento das percepções do médium e não a projeção do psicossoma (desdobramento propriamente dito), que, conforme explicamos antes e ora repetimos, não é possível por questões fisiológicas. Somos endossados pelo Codificação Kardequiana (nas citações atrás reproduzidas) e também no livro Jardim dos Orixás (Limeira: 2004, Editora do Conhecimento, p. 198), obra de Ramatís (espírito) e Norberto Peixoto (médium). Repetimos o breve trecho no qual Ramatís responde: “O desdobramento do corpo astral durante o sono físico difere dos provocados na Apometria, embora as suas ‘funções’ permaneçam as mesmas. Quando o corpo astral se desdobra com a indução magnética realizada pelas contagens de pulsos na dinâmica apométrica, o sensitivo não entra num estado letárgico como o é atingido no período em que dormis […]”
Se não entra no estado de sono normal, como poderá sair do corpo integralmente, com o psicossoma projetado? Dessa forma, a meu ver, o que se projeta não é o psicossoma (ao contrário do que acreditam os apômetras), mas um leque de percepções do médium (talvez seus chacras principais ou quem sabe alguma camada sutil do psicossoma ou ainda talvez uma holografia bioenergética do mesmo).
O médium “desdobrado” na Apometria se sente deslocado em 3D, ao vivo e a cores, caminhando, volitando e interagindo com o ambiente astral ao redor ou no local físico distante, onde se encontra trabalhando, como se estivesse lá integralmente projetado. Como isso é possível se o médium não está de corpo astral? Como pode ser detido por entidades malévolas à distância, se não está de corpo astral?
Similar questionamento há de se fazer em relação ao paciente tratado pela Apometria. É dispensado da sala de tratamento e provavelmente voltará para casa dirigindo seu carro no meio do trânsito perigoso. Vários chips serão retirados de seu corpo astral. Como, se o estado de atenção do motorista é altíssimo ao dirigir? Pode o corpo astral do paciente estar fora do corpo físico se dirige em grau máximo de atenção?
Especulamos uma hipótese em resposta a essas perguntas: é efetivada uma sintonia fina com o corpo astral do paciente (que permanece encaixado em seu corpo físico, porém levemente descoincidido), que também sofre uma construção holográfica dentro da sala de tratamento de Apometria, bem como entre os médiuns assistentes. Fenômeno semelhante ocorre ao médium “desdobrado”. Estamos de mente aberta, no aguardo de uma eventual teoria melhor. Nada aqui é conclusivo.
Não cremos que haja a saída integral (como se acredita) do psicossoma, seja dos médiuns apômetras, seja do paciente tratado à distância ou de perto. De todo modo, a questão merece mais estudo e ponderação por parte de todos os apômetras e demais estudiosos do assunto.
A APOMETRIA E OS CORPOS SUTIS
A Apometria jamais será entendida do ponto de vista espacial. Deve ser analisada do ponto de vista consciencial. Na ótica das EFCs (experiências fora do corpo), compreende-se com facilidade a ideia de “estar fora” e de “estar dentro” do corpo físico. Na ótica da mediunidade, um espírito e um encarnado projetado (posto para fora do corpo físico) se manifestam por intermédio de seu perispírito (psicossoma) e podem se acoplar a um médium para interagir de alguma forma. Não existe entrada ou interpenetração do corpo espiritual sutil ao corpo físico do médium, mas tão-somente uma interfusão intensa de suas auras, com intimidade (sintonia) em seus chacras.
Do ponto de vista do Budismo e da Teosofia, os veículos de manifestação da consciência (holossoma) são divididos em sete. Já na ótica do espiritualismo, do espiritismo heterodoxo e da Conscienciologia (entre outras linhas de pensamento mais novas), há apenas três veículos (os corpos fisico, astral e mental), sendo o energético (duplo etérico ou energossoma) apenas um invólucro que não contém a consciência.
Em verdade, não existe um número determinado de veículos de manifestação da consciência. É como contar o número de cores de um gradiente linear que tende ao infinito. Os veículos do holossoma recebem rótulos unicamente para fins didáticos. Em planos (também denominados “dimensões” ou “densidades”) mais sutis as leis da Física são diferentes. À exceção do corpo físico, os veículos de manifestação da consciência não são deixados em “cemitérios” astrais: ao contrário do que se apregoa na atualidade, os chamados cascões astrais[7] não existem e o corpo astral vai se sutilizando, sem descarte ou “morte”.
A Física Quântica comprova o paradoxo de que a matéria não existe. Existe tão-só o campo. Toda “realidade” é um campo de informação ou de consciência. Por consequência, a Física Quântica desconstrói o tradicional conceito linear de tempo-espaço, “dentro” e “fora”, “cima” e “baixo”, “perto” e “longe”.
A APOMETRIA E OS EGOS
A Apometria trabalha com sintonia. Não incorpora egos. Não incorpora veículos de manifestação da consciência. Não incorpora níveis. Poucas vezes retira alguém do corpo físico (projeção da consciência ou viagem astral). Ao contrário do que se pensa, raramente médiuns saem do corpo físico para atenderem no umbral ou na casa do paciente.
A mediunidade não possui características estanques. Não se pode defini-las com a segurança com que se definem, na Biologia, as células e os tecidos dos organismos vivos. Daí a dificuldade das pessoas compreenderem o mecanismo da Apometria – dificuldade extensiva a muitos médiuns e dirigentes apômetras. Até mesmo a definição da palavra médium está em xeque, pois há “mediunidades” ou fenômenos parapsíquicos que acontecem e não são intermediários entre o físico e o extrafísico.
Depois de encerrado o atendimento na casa apométrica, a seção pode continuar no astral, na mesma noite, a exemplo do que ocorre com sessões espíritas convencionais. Contudo, neste breve trabalho, estamos enfocando a seção apométrica em sua faceta consciente, intrafísica, “ao vivo e a cores”.
Quando se sintoniza o corpo mental concreto (ou inferior) ou o corpo mental abstrato (ou o superior) do paciente, o médium de incorporação (também chamado de “médium de passagem”) não incorpora o corpo mental do paciente – diferente do que aconteceria se “recebesse” um espírito desencarnado. Com a ajuda dos amparadores extrafísicos (mentores) da seção apométrica, a sensibilidade espiritual do médium permite que sintonize com determinada faixa consciencial do paciente e faça varredura bioenergética e psicométrica em seus chacras, nádis, parachacras e paranádis (chacras e nádis do corpo astral).
Como tudo no universo é campo (mesmo a matéria mais bruta), nossos veículos de manifestação da consciência constituem campos e emanam energias, tais quais rádios transmissores conscienciais potentes, como livros abertos à leitura de sensitivos lúcidos e de médiuns receptivos, operando em seção apométrica organizada. Todos somos transmissores conscienciais. Os sensitivos captam nossas faixas de frequência consciencial, as quais, por sintonia objetiva, podem ser “lidas” na seção apométrica.
As pessoas se espantam ao ver o transcorrer de uma seção apométrica eficiente, a realizar com sucesso seus trabalhos de assistência e cura. Às vezes, os termos utilizados pelos apômetras impressionam. Exemplos: salto quântico, spin, despolarização de memória, campos magnéticos, chips astrais, contagem em português ou grego e pulsos energéticos.
O que prejudica o entendimento do processo é o condicionamento intrafisico, visão espacial, de “dentro” e “fora”, falta de conhecimento da espiritualidade e de seus mecanismos em geral, assim como a escassez de um pouco de cultura científica, mesmo que leiga (fruto da leitura de livros e revistas de divulgação científica).
“Dentro” e “fora” é uma ótica espacial que não se aplica à Apometria, que deve ser estudada do ponto de vista consciencial. O termo “salto quântico” é estudado em Química Básica, em relação à órbita do elétron em volta do núcleo. Quando o elétron ganha energia, dá um salto quântico para uma órbita mais externa. Quando perde energia, dá um salto quântico para uma órbita mais interna. A Física Quântica descobriu que o elétron não salta nem pula: simplesmente desaparece, deixa de existir e reaparece na órbita de destino. Descobriu também que a energia física possui medidas exatas – quantidades exatas e inteiras chamadas de quantum, quanta ou quantidade.
Talvez nisso resida o porquê da eficiência das contagens que sugerem “pulsos energéticos”, presentes desde a clássica hipnose até a contemporânea Apometria. Uma hipótese de estudo que consideramos plausível: em vez de fluxo linear contínuo e constante, os pulsos energéticos (por meio das contagens) acumulam mais energia e disparam com mais eficiência.
O velho pilão de água que existia na roça serve de analogia para as contagens que geram pulsos energéticos. Colocava-se o milho no pilão, que possuía uma alavanca. Em um extremo, o martelo socava o milho. Em outro extremo, o recipiente recebia a água da bica. Ao descer a cuia do pilão, a água escorria, tornava-se leve, a cuia vazia subia e o pilão descia com seu peso natural, socando o milho e o transformando em fubá.
Quanto ao termo spin, a rotação do elétron pode ser +1 ou -1, conforme o sentido de giro. Os chacras podem ser acelerados (aumento do spin) ou desacelerados (diminuição do spin ou da velocidade de rotação). Toda força de espíritos recalcitrantes (inclusive a de magos negros) é retirada por meio da desaceleração (diminuição do spin) dos chacras coronário ou frontal, a depender do caso concreto. O chacra frontal é o centro da vontade.
Consideramos equivocado o termo “magnético”. Em nossa opinião, o correto é bioenergético (ou energético). Magnetismo se refere a ímã, a um campo físico mensurável por equipamentos conhecidos, de acordo com o contexto eletromagnético. Com raridade o corpo humano manifesta o magnetismo em processos paranormais. Mais raro ainda é manifestá-lo em processos normais (cotidianos).
As contagens podem ser em grego ou em português, de 1 a 3 ou de 1 a 7 ou de outra forma, a critério de cada grupo apométrico. É apenas o método pessoal do dirigente, talvez reflexo da sua formação.
A formação de campos bioenergéticos de proteção, em forma de volumes geométricos, corresponde à plasmagem de uma forma-pensamento (ou morfopensene) – quanto mais utilizada, mais eficiente se torna. De todo modo, a proteção maior vem dos amparadores extrafísicos do trabalho.
As formas-pensamento de estrelas de seis ou cinco pontas e os campos em forma de pirâmide agregam valor de proteção, em função da egrégora que evocam como senhas energéticas de conexão, ou seja, funcionam como yantras mentais para os encarnados e yantras reais para os desencarnados, pois estão, de fato, plasmados em três dimensões (3D) no astral imediato aos trabalhos de Apometria. Esses campos atuam como transformadores de energia natural. Veja, nesse sentido, os estudos sobre as pirâmides físicas. Outros campos e luzes ficam a gosto de cada um – terão efeito potencializado por simpatia e afinidade pessoais, influência psicológica sadia a dinamizar as bioenergias dos afinados.
Noventa por cento (estimava oriunda de pesquisas empíricas nossas) das percepções espirituais das seções de Apometria dos médiuns de suporte se dão por meio da clarividência objetiva, intuitiva ou mental. Há quem confunda clarividência com outras percepções sensoriais. Vidente é quem vê. Se você está lendo estas linhas, é vidente. Vidência não se confunde com clarividência (esta permite, inclusive, enxergar o extrafísico de olhos físicos fechados). Estes conceitos são diferentes na Parapsicologia contemporânea. A semântica do espiritualismo ainda está ligada aos velhos termos da Metapsíquica.
A APOMETRIA E A DOUTRINAÇÃO EVANGELIZADORA
Os que preferem o método clássico de doutrinação religiosa entronizado ao longo do século XX nos centros espíritas e espiritualistas brasileiros, criticam a Apometria porque ela não “evangeliza” o espírito obsessor. No entanto, em complexas obsessões espirituais a tentativa de “evangelizar”, “sensibilizar” ou “conscientizar” o espírito obsessor não surte efeito. Evangelizar magos negros é tão eficaz quanto ensinar lições de fraternidade a um psicopata.
Seria “mais fraterno” deixar os pacientes com os chips trevosos e os magos negros e seus asseclas soltos, fazendo o que fazem? Analogamente, seria mais fraterno nossos policiais não portarem armas de fogo, pois podem ferir os bandidos que nos assaltam e nos matam. A correlação é a mesma.
Talvez fosse mais fraterno abandonar a ortodoxia da pureza doutrinária, intransigente e radical. Talvez fosse mais fraterno não discriminar a Umbanda e suas entidades como “inferiores” ou “primitivas”. Talvez fosse mais fraterno abandonar o sentimento de superioridade teórica baseado nos conhecimentos espíritas e espiritualistas. Talvez fosse mais fraterno não apenas distribuir alimentos, como também democratizar o acesso ao conhecimento espiritual. Talvez fosse mais fraterno menos proselitismo religioso e mais esclarecimento espiritual. Dar o peixe e ensinar a pescar: duas posturas assistenciais que não se excluem. Ao contrário, complementam-se. Melhor ensinar a pescar do que dar peixe a vida inteira.
Comparado com o método de doutrinação clássica, a Apometria é mais assistencial, por ser mais eficaz. Atua no cerne da obsessão, com visão de conjunto. Sim, toda cura é uma autocura e depende da reforma íntima do paciente – mas isso é válido em qualquer situação. Não podemos ignorar técnicas avançadas em prol da “pureza doutrinária”.
Associemos as técnicas de ponta à postura ponderada e cosmoética, considerando as peculiaridades de cada contexto.
Acostumados ao método da doutrinação evangélica, teme-se a mudança. Porém, servir significa pensar em como melhor amparar a humanidade, ainda que tenhamos de sacrificar nossos condicionamentos e preconceitos.
A APOMETRIA, OS CHIPS E A ORTODOXIA RELIGIOSA
Na humanidade terrestre atual, ainda de mundo de provas e expiações, as técnicas e os procedimentos relacionados à Apometria – embora outrora conhecidos no plano físico, durante o apogeu da civilização atlante – recebem olhares de mistério e de repulsa, reações humanas tradicionais ante o desconhecido (neofobia).
A principal característica da Apometria radica na abrangência de sua assistência espiritual.
A Apometria investiga o corpo astral do paciente, seu habitat (ambiente doméstico e/ou profissional), obsessores locais e não-locais (baseados em outros níveis do umbral).
Mais poderosa que o passe e a doutrinação convencionais, detecta e retira equipamentos extrafísicos mecânicos e eletrônicos (paratecnologia) do psicossoma (perispírito ou corpo astral) dos pacientes.
Todavia, tal qual o auxílio fraterno tradicional e o passe, a Apometria não proporciona tratamentos psicológico e/ou psiquiátrico, indispensáveis em determinadas situações. Muitos casos só são resolvidos por meio de boa terapia e de leituras que ensejam maior autoconhecimento e auto-enfrentamento.
Os passes não são meios exclusivos e nem sempre são suficientes para a retirada de chips extrafísicos dos pacientes.
Na retirada dos chips extrafísicos a Apometria se revela bastante eficaz, secundada por outros métodos, a depender do caso concreto, inclusive do paciente. Exemplo: em determinadas circunstâncias, remédios homeopáticos de alta potência destroem ou descolam equipamentos extrafísicos aderidos à aura ou ao psicossoma do paciente.
As práticas bioenergéticas (exercícios efetuados com os chacras e potencializados com mantras), se efetuados com regularidade e disciplina, podem ser eficazes na retirada desses equipamentos extrafísicos. Quem já efetua essas práticas, conjugadas com o exercício do autoconhecimento, auto-enfrentamento, do auto-realização e da reforma íntima, dificulta a inserção de quaisquer equipamentos astrais negativos em suas auras e psicossomas.
Temos ortodoxias e dogmas comportamentais em todas as linhas de pensamento. Os ideais e intenções são sempre puros, mas a conduta do ser humano não o é.
Em vez de apontarmos os dedos em riste a outros irmãos tarefeiros e enfatizarmos nossas diferenças, devemos enfocar os pontos de convergência. Pensar menos nos 10% de diferença e mais nos 90% de semelhança.
Links importantes para complementar:
- HOLOPENSES
- AMPARADOR TEMBÉM TEM CARMA
- RESSONÂNCIA LEI DE AFINIDADES
- RESPOSTAS AS DÚVIDAS ESPIRITUAIS MAIS COMUNS
- RECADO DE RAMATÍS AOS ESPIRITUALISTAS
[1] Pesquisador de temáticas conscienciais, Engenheiro Civil, Educador, Parapsicólogo, Médium e Escritor. Sites: https://www.consciencial.org –
[2] Preferimos o termo bioenergias ou bioenergética ao termo magnético, que achamos errôneo, por ser dizer a respeito, em verdade, ao campo físico, mensurável pela Física clássica. Se fosse, de fato, magnético, bastariam ímãs para fazer o trabalho apométrico.
[3] O termo multidensidade é a nova terminologia proposta por nós na obra Estudos Espiritualistas – Desvendando os Caminhos, como alternativa ao vocábulo multidimensionalidade, utilizado pela Física Newtoniana para designar as dimensões físicas, sem relação com a “multidimensionalidade” referida por espíritas e espiritualistas.
[4] Se prender bandidos espirituais é “antifraterno”, também o é prender bandidos físicos.
[5] No presente contexto, o dogmatismo se refere ao comportamento médio da maioria do público apreciador da doutrina espírita e não ao sistema filosófico em si, desprovido de dogmas, tabus e liturgias.
[6] Não é apenas nas religiões que as coisas funcionam bem com amor. Em qualquer condição, situação ou lugar as coisas funcionam melhor com amor. Como diz um terapeuta amigo meu “todo terapeuta tem que ser um pouco pai-mãe. Isto é o óbvio.
[7] Cascão astral é uma alusão ao descarte do corpo astral no respectivo plano em que habita, a dimensão astral.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Matéria muito elucidativa. Estou estudando apometria e aproveitei muito.
Obrigado Miriam, estamos aqui para ajudar e servir, abraços!!!
Bom dia gostaria de saber a pessoa que aplica apometria ela ainda não se desligou do passado e trata a pessoa q ela diz que gosto do mesmo jeito que antes ?
Gostei muito. Sou uma estudiosa da Apometria. Aplicarei no meu grupo de estudos, visto ter autorizado. Grata.
Vera Almeida.
Fique a vontade Vera, ajudar e servir, ajudar e servir, ajudar e servir, sempre………….
Excelente conteúdo. Porém, me parece que o autor generalizou ao comparar Apometria de Mesa e Terapêutica. Pois frequento um Centro Espírita que pratica a Apometria e NÃO Expõe a intimidade do paciente a muitas pessoas. Podem até não serem, apômetras com formação terapêutica, mas NÃO FALTA o BOM SENSO. É gratuita e atende pessoas de todo nível sócio-econômico; NÃO HÁ filas, é feito uma triagem e é atendido o número de pessoas conforme o número de trabalhadores voluntários; NÃO RESTRINGE o atendimento a quem é espírita ou simpatizante, Atende a todas as pessoas que forem encaminhadas pela triagem, conforme a necessidade; O paciente NÃO SAI à própria sorte, sem acompanhamento posterior, faz 5 sessões e após, retorna ao atendimento fraterno; NÃO LIMITA o atendimento à Apometria sem implementar outras técnicas, HÁ O ATENDIMENTO FRATERNO, A TRIAGEM, O PASSE E A CIRURGIA ESPIRITUAL. Enfim, acredito que cada centro tem sua dinâmica, então, não se pode generalizar.
Oi Paula, pelo jeito não gostou mesmo da abordagem, isso é natural. Não é possível ser perfeito e muito menos agradar a todos. Mas é possível e se deve GENERALIZAR SIM! A estatística é um ciência que generaliza. Quem fala numa tribuna ou escreve num texto ou livro é OBRIGADO A GENERALIZAR. Não há como saber de todos os detalhes do mundo!
Pelo que falou seu atendimento é perfeito, não?
Vamos refutar ponto a ponto:
1. Tem uma mesa com várias pessoas e é feito um diagnóstico do paciente. Então é exposto a todos sim!
2. Bom senso não é profissionalismo e de boa vontade o inferno está cheio; e é por isso que existem os órgãos regulamentadores das profissões;
3. Se não há filas, então parabéns.
3. Restringe a simpatizantes sim, pois as outras religiões podem até achar que “espiritismo é coisa do diabo”; óbivio, ok?
4. Sai a própria sorte sim, atendimento fraterno não é psicologia e nem terapêutica profissional.
5. Se não limita apenas a Apometria e usa, por exemplo, cromoterapia, Reiki, cristais, etc, então parabéns!
Enfim, lógico, cada centro tem sua dinâmica, mas minha argumentação é MATADORA, lógica, simples e direta, e as únicas pessoas que comentam negativamente, são pessoas de compreensão mais limitada do ponto de vista intelectual, sinto muito, eu escrevo para ESCLARECER, e não para CONSOLAR e a verdade dói.
Excelente artigo. Lembrando que no começo da separação há uma verdadeira mistura de sentimentos: frustração pelo fracasso do relacionamento, tristeza, culpa, raiva, ansiedade e nervosismo quanto ao que virá pela frenteo, e até mesmo desejo de vingança…. Tudo isto acaba se misturando, tornando essa fase muito mais confusa e dramática, podendo gerar inclusive quadro depressivo.
Sei o quão difícil tudo isso pode ser, mas não se deixe tomar pelos sentimentos aflorados que não ajudam em nada. Tente reconhecer que um ciclo se encerrou e outros começarão em sua vida. Cuidar de si mesmo e seguir em frente é melhor para todos, inclusive para o(a) ex e para os filhos.
Obrigado Gabriel!!
“Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso”. Adorei!!! Obrigada pelas informações. Gratidão.
Obrigado Vera!!!!!!!!!!!!!
Fiquei surpresa com a comparação feita ( trabalho TERAPÊUTICO e o trabalho assistêncial em casas universalistas), e afirmo a você, não tem comparação possível, pois em uma casa assistencial existe trabalho de apoio antes e depois do tratamento. A pessoa ASSISTIDA é cuidada no mínimo por oito pessoas bem treinadas. E é resguardada toda e qualquer informação a respeito do seu tratamento. Apometria é tratamento integral e não por partes( todos corpos tratados integralmente e não apenas o Mental).
Você deixa claro que faz um belo trabalho de merchandising para os terapeutas.
De jeito nenhum! Merchandising kkkk, é que você só leu um artigo, se lesse tudo teria VISÃO DE CONJUNTO , pois mostro todos os aspectos positivos e negativos de cada opção, inclusive da Apometria Terapêutica, onde aliás, analiso até mais desvantagens. E a questão não é quantidade de pessoas que atendem, a questão é o apoio pós atendimento pelos próximos meses. A maioria das casas de atendimento não dá apoio psicológico ao paciente. Se a sua casa dá, parabéns! É rara exceção. E como escritor não trabalho com as exceções, analiso o generalismo predominante, óbvio não?
Achei bem presunçoso e se achando melhor que todos.
E quando vem uma critica responde com ironia.
Isso afasta wuem ainda não conhece a fundo.
Humildade amigo.
Mas você o tom da crítica? Não né!
Só viu o tom de minha resposta!
Respondo a altura só isso.
Seu comentário aqui foi educado, então respondo educadamente, a cada um segundo suas obras.
Paz e Luz,
Dalton
Trabalhar com Apometria é ter consciência.
Que o passado precisa ser trabalhado .
Acredita que desde sempre estivemos desabrochando no caminho da luz.
Somos eternos !!
Abração!!
Muito obrigada por essa excelente e elucidativa explanação a respeito da apometria.
Um abraço
Obrigado Karina, que bom que ajudou.
.Muito interessante..Vou estudar a respeito.
Tenho uma dúvida ,que aconteceu no gtupode estudos sobre apometria na mesa, o médium incorpora no tratamento de uma pessoa, ele incorporado pode chamar o nome da pessoa? Coloca-se em dúvida o médium? Espero uma resposta..e agradeço!
Oi Rudimar, tudo bem?
Achei sua explicação insuficiente e sem detalhes, mas pelo pouco que entendi, sim, pode chamar pelo nome e até conversar normalmente, ok?
Abração,
Dalton
Quão arrogante foi com a moça Paula. Desnecessário. “Minha argumentação é matadora!”, tá tomando é um baile do próprio ego.
O problema dos religiosos e espiritualistas em geral é exigirem essa postura e conduta de “bonzinho” que para mim não passa de moralismo e hipocrisia.
Eu não levo para o pessoal e nem ataco pessoalmente.
Se leu minha refutação a Paula, viu que foi desdobrada ponto a ponto, foi pensada, foi explicada, foi uma argumentação racional e intelectual. Nada dirigi a pessoa dela!
E ela nem teve argumentos para me refutar!
E nem você vai ter. Vai simplesmente me criticar de novo.
Vocês gostam mesmo é de consolação, mas o esclarecimento é mais duro mesmo, e a maioria das pessoas não está preparada para enfrentá-lo.
O que eu sugiro a você, que já faço há muitos anos, e também sugiro a todos, é a dura tarefa corajosa de enfrentar o autoconhecimento, assim, a gente aprende a julgar e criticar menos as pessoas e a olhar mais para dentro e a criticar e ajudar mais a si mesmo.
Te desejo mais estudo e mais leitura, para que aprenda a focar nas ideias e não nas pessoas.
E sim, faço meu trabalho muito bem, com competência, com orgulho de quem conhece a si mesmo!
Paz e Luz, fique você com a sua “humildade” que eu fico aqui com minha “arrogância”.
Bom, eu acredito que ambas as formas tem seu mérito. Sou médium em um centro de apometria caritativo e também sou terapeuta.
E é verdade o que o autor expõe. Não há como o centro acompanhar o assistido além das questões espirituais.
Não tem recursos e trabalhadores o suficiente, como também, não tem psicanalistas, naturopatas, alquimistas, psicólogos, fitoterapeutas, etc.
A maioria dos terapeutas são estudiosos e amam o que fazem, também é um chamado.
Em nossos consultórios, apometria é um dos recursos os quais tratamentos questões ligadas a personalidades do passados e outras de funções energéticas.
Somos na maioria terapeutas integrativos.
Não funcionamos apenas alguns dias da semana ou 3 horas por dia.
Quanto julgamento, terapeuta é uma profissão muito antiga que foi esquecida, mas hoje é o propósito de muita gente.
Como qualquer profissão, também tem seus maus profissionais ou espertalhões, mas te garanto que é a minoria.
Se não fosse profícuo, não teríamos tantos resultados positivos.
Sejamos Luz!!
Concordo Mary,
VOCÊ ESTÁ CERTA!
Paz e Luz,
Dalton
Estou precisando fazer um tratamento apometrico ..onde poderia encontrar um grupo sério ..q saiba usar essa ferramenta?poderia enviar por email ….o endereço .. rosanatavares—ail.com..gratidão ..adorei as explicações …parabéns …🙏
Oi Rosana,
Você tem procurar em sua cidade.
Vá no google e procure com as palavras chave “apometria” seguido do nome de sua cidade.
Comece a frequentar o grupo antes de fazer apometria e teste se o grupo é idôneo.
Não aceite pagar por Apometria em grupos espiritualistas, ok?
Não tenho com saber se e quais todos os grupos no Brasil são e o que fazem.
Para se inteirar sobre Apometria e não ser enganada, adquira meu livro Apometria Universal, ao alto a direita da página.
Paz e Luz,
Dalton
Texto espetacular. Gratidão profunda por compartilhar.
Melhorei muito minha visão sobre o assunto.
Gratidão
Que bom que estamos conseguindo sermos úteis.
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Dalton
Muito obrigada, esse material me ajudou muito…
Obrigado por ler.
Volte sempre, nosso material é constantemente atualizado com matérias importantes.
Abraços,
Dalton
Boa tarde Tio Dalton
É nítida e tendenciosa sua colocação quando compara a Apometria de Mesa e a de consultório .
Dizer que a pessoa é abandonada pós atendimento e que a Apometria não trata de vidas passada acho melhor voce rever seu texto !
Trabalhei alguns anos na Casa do Jardim na equipe do Dr Lacerda e nunca vi nada disso que vc cita no seu texto e dizer que tem que generalizar é demais !!!
Cada um tem seu livre arbitro para dizer e fazer o que pensa só devemos lembrar que a Lei da Ação ou Reação é para todos !
Grande abraço fraterno
Paz e Luz
Oi Aluísio,
A Casa do jardim é séria e tem meu respeito e minha admiração.
Conheci pessoalmente todos os diretores da casa em Curitiba no CEPEC.
É a casa mais séria e idônea do Brasil, eu diria.
O generalismo é absolutamente necessário!
Toda estatística é um generalismo, e a estatística é uma ciência.
Quando ela diz que algo é ruim em 50% e o resto é bom em 50%, por exemplo, é um generalismo.
Quem escreve e quem palestra, sempre usa exemplos e generalismo, não há como não usar.
Eu fiz Engenharia igual ao Pedro, diretor da Casa do Jardim, só que ele fez elétrica eu fiz civil.
A maioria das casas espíritas, não tem condições de dar suporte posterior ao atendido em Apometria!
Se a Casa do jardim o faz, é sim, uma exceção! E claro, generalismos, não consideram exeções.
A estrutura da Casa do Jardim é enorme e você não pode compará-la a maioria de centros espíritas simples no resto do BRasil, que não possuem a menor possibilidade de manterem um suporte posterior contínuo. Acho isso tão óbvio que nem cabe discussão.
Não há como defender o contrário!
É uma obveidade estatística!
Mantenho minha opinião e colocação com serenidade e conhecimento de causa.
Respeito sua opinião, e agradeço o comentário.
Paz e Luz,
Dalton
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