Num futuro distante, na Era de Regeneração, a sociedade terrestre alcançou um nível de harmonia e consciência nunca antes visto. A humanidade evoluiu para uma nova forma de organização social, onde a prioridade absoluta é o desenvolvimento da consciência, e as relações entre os indivíduos são guiadas por princípios profundos de ética cósmica, ou cosmoética. Esse é um mundo em que todos os aspectos da vida – desde a política até as relações interpessoais – são permeados por um alto grau de sensibilidade, paz e respeito pelo outro e pela natureza.
1. Estrutura Social e Leis
O nível de consciência coletivo é tão elevado que a existência de leis rígidas, policiais, juízes e advogados se tornou obsoleta. Com a compreensão profunda da cosmoética, os indivíduos vivem de acordo com um sistema de valores internos e comuns que torna o conceito de “litígio” praticamente inexistente. Conflitos interpessoais ainda ocorrem, mas são resolvidos por meio de diálogos sinceros e empáticos, onde a prioridade é sempre a harmonia e o crescimento mútuo.
– Hierarquias Naturais: Ainda existem líderes e dirigentes, mas esses cargos não representam autoridade coercitiva. A liderança é entendida como um serviço à comunidade, e os dirigentes são escolhidos por seu nível de desenvolvimento consciencial e pela habilidade de traduzir os princípios cosmoéticos em diretrizes práticas. Essas hierarquias são fluidas, e qualquer pessoa pode assumir responsabilidades maiores se demonstrar capacidade e disposição para isso.
– Leis Mínimas e Flexíveis: As poucas leis que existem são mais orientações gerais do que regras rígidas. Elas servem como guias para manter a harmonia coletiva e são constantemente revisadas, com contribuições dos projetores astrais que, em suas experiências extrafísicas, trazem insights sobre os princípios do karma, do dharma e da cosmoética.
– Consenso Comunitário: As decisões são tomadas em assembleias comunitárias onde o consenso é buscado. O debate é respeitoso e visa ao bem-estar coletivo, não ao interesse individual. A intuição coletiva desempenha um papel fundamental, sendo considerada uma fonte de sabedoria confiável.
2. Economia e Sustentabilidade
A economia foi completamente reformulada e se baseia na cooperação, na sustentabilidade e na generosidade. O valor do “dinheiro” em si foi relativizado, e a noção de acumulação de riquezas perdeu completamente seu apelo.
– Economia de Trocas e Doações: A prática da doação é culturalmente valorizada; dar é considerado um ato de amor e é celebrado. As comunidades trocam o que produzem em abundância e não há a expectativa de “receber em troca”. Assim, uma cidade que cultiva frutas pode trocá-las por grãos ou energia com outra região, sem negociar preços ou barganhar. Esse sistema é sustentado por uma ética de confiança e generosidade que permite que as necessidades de todos sejam atendidas.
– Sistemas Locais de Produção: Cada cidade é autossuficiente em boa medida, produzindo sua própria energia e tratando sua própria água e esgoto. As usinas energéticas são pequenas e adaptadas às características locais – algumas cidades aproveitam o sol, outras o vento, outras a geotermia, ou mesmo as marés. Tudo é pensado para causar o mínimo impacto ambiental, promovendo uma convivência harmoniosa com o ecossistema local.
– Desapego Material: O valor social não é medido pela riqueza material, mas pela contribuição consciente que cada um oferece à coletividade. As trocas de bens e serviços acontecem de forma informal, baseadas na afinidade e na vontade genuína de ajudar. O dinheiro, quando usado, tem um papel simbólico, sendo mais uma forma de facilitar a organização do que um meio para acumular.
3. Vida em Comunidade e Estrutura Urbana
As cidades são horizontalizadas e descentralizadas, evitando grandes aglomerações. A ideia é que cada núcleo urbano mantenha uma escala humana, promovendo o contato entre as pessoas e com a natureza.
– Comunidades Horizontais: As cidades são horizontais, compostas de casas e estruturas comunitárias de tamanho médio. Prédios altos e grandes aglomerações urbanas foram abandonados há séculos, e a vida urbana se organiza em núcleos menores, interconectados, mas autossuficientes.
– Eco-Infraestrutura: Todos os espaços são construídos com materiais sustentáveis e projetados para harmonizar com o ambiente natural. Telhados verdes, paredes de energia passiva e tecnologias de captação de água da chuva são comuns. As ruas são arborizadas e as construções mantêm uma estética integrada com o meio ambiente.
– Viver em Comunidade: As habitações não seguem o modelo tradicional de família nuclear. Em vez disso, grupos de afinidade, que podem incluir amigos, parentes e parceiros, vivem juntos em lares comunitários. A ideia de família foi ampliada, e as pessoas convivem com aqueles com quem sentem uma conexão espiritual e emocional genuína, independente de laços sanguíneos.
4. Alimentação e Relacionamento com os Animais
Em respeito profundo à vida, toda a sociedade se tornou vegana. A ideia de consumir carne ou explorar animais é vista como uma prática arcaica e desnecessária. Os seres humanos compreendem os animais como consciências em evolução e têm por eles um respeito profundo.
– Alimentação Plant-Based e Sustentável: As refeições são totalmente plant-based, compostas de alimentos cultivados de forma ecológica e local. A culinária é variada e valorizada como uma expressão de arte e gratidão à natureza. Cada comunidade tem suas hortas e jardins comunitários, onde todos participam do plantio, da colheita e do preparo.
– Respeito e Convivência Pacífica com os Animais: Animais são tratados como membros do ecossistema, e há uma convivência respeitosa com eles. Áreas naturais são preservadas para garantir que todas as espécies tenham espaço para viver livremente. Os humanos aprenderam a se comunicar intuitivamente com alguns animais, estabelecendo uma relação de troca e cooperação.
– Reeducação Alimentar e Energética: O consumo excessivo e desnecessário de alimentos foi superado. A sociedade desenvolveu uma relação mais consciente e energética com a comida, entendendo-a como um combustível necessário, mas não como fonte de prazer compulsivo. Muitas pessoas praticam períodos de jejum e outras técnicas que permitem a absorção de energias mais sutis.
5. Educação e Cultura
A educação é focada no desenvolvimento integral do ser, priorizando tanto o aprendizado de habilidades práticas quanto o crescimento espiritual e ético. Não existem escolas tradicionais como as conhecemos, mas sim espaços de aprendizado livre e contínuo.
– Educação para a Consciência e Autoconsciência: Desde a infância, as pessoas são incentivadas a se conhecerem profundamente e a desenvolverem suas habilidades conscienciais, como a projeção astral, a telepatia e a intuição. O objetivo da educação é formar seres humanos conscientes e responsáveis, capazes de contribuir para o bem comum.
– Centros de Aprendizado Livre: Cada comunidade tem centros educacionais onde o aprendizado acontece de forma coletiva e multidisciplinar. As pessoas se reúnem para estudar temas de interesse, e as disciplinas variam desde habilidades práticas (como agricultura e engenharia ecológica) até estudos avançados de filosofia, parapsiquismo e cosmoética.
– Arte e Cultura Elevada: A arte é amplamente valorizada como expressão do espírito. A música, a dança, a pintura e outras formas de expressão criativa são vistas como práticas de conexão com o Eu Superior e com o cosmos. A cultura celebra a beleza, a harmonia e a conexão com a natureza e o universo.
6. Espiritualidade e Projeção Consciente
A espiritualidade é parte integral da vida cotidiana, mas não existem religiões ou dogmas. As práticas espirituais são diversas e cada indivíduo é incentivado a buscar sua própria conexão com o Todo.
– Projeção Astral e Mediunidade: A projeção astral é amplamente praticada e respeitada. Cerca de um terço da população tem projeções conscientes frequentes, e praticamente todos possuem algum grau de mediunidade. Os projetores astrais ocupam um papel especial na sociedade, trazendo conhecimentos e insights das colônias espirituais superiores.
– Pesquisa sobre o Karma e o Dharma: Projetores avançados se dedicam a explorar e entender as leis do karma e do dharma, trazendo essas compreensões para a comunidade. Assim, as ações e escolhas individuais são orientadas pelo entendimento das consequências cósmicas e espirituais, promovendo uma ética ainda mais elevada.
– Espiritualidade como Prática Pessoal e Coletiva: A prática espiritual é tanto individual quanto coletiva. Cerimônias sazonais, meditações comunitárias e práticas de cura coletiva são comuns, mas cada pessoa é livre para cultivar sua conexão com o divino de forma própria e singular.
7. Relações Pessoais e Sexualidade
As relações pessoais são fluidas e baseadas em afinidade espiritual e emocional. A liberdade e o respeito mútuo são os pilares dos relacionamentos, que se sustentam na autenticidade e na conexão consciente.
– Famílias Ampliadas e Comunidades Afetivas: O conceito de família foi expandido. Em vez de núcleos familiares tradicionais, pessoas que compartilham afinidades vivem juntas em grandes lares comunitários. As relações são pautadas pelo respeito, e cada um é livre para escolher onde e com quem viver.
– Sexualidade Livre e Consciente: A sexualidade é vivida sem culpa, repressão ou tabus. As relações sexuais são vistas como expressões naturais da conexão entre os seres, e são vivenciadas com responsabilidade e cosmoética. Há uma compreensão mais profunda sobre a energia sexual e seu papel na conexão espiritual.
– Parcerias Conscienciais: Os relacionamentos românticos ou afetivos se baseiam na afinidade espiritual e no desenvolvimento mútuo. Os parceiros são vistos como “companheiros de jornada”, e as relações são mantidas enquanto promovem crescimento e evolução para ambos.
Essa sociedade futura vive em um estado de paz profunda, sustentada pela cosmoética e pelo respeito absoluto à vida e à consciência. É um mundo onde o ser humano finalmente reconhece sua interdependência com o Todo, vivendo com gratidão e responsabilidade. Essa visão nos inspira a refletir sobre o potencial evolutivo da humanidade e sobre como podemos, no presente, plantar as sementes para uma civilização mais harmônica e desperta.
Para uma sociedade melhor temos que começar a aprender as Leis Naturais. Todos devem ler as obras: O Karma e suas Leis; e; O Dharma e suas Leis.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.