Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Infelizmente há fanáticos para todos os gostos e opções. Há quem não sabe e não consegue crescer, então lhes resta tentar cortar as cabeças dos outros. São desequilibrados e incautos do meio Espírita ortodoxo defendendo os dogmas do “Purismo Doutrinário”, da verdade absoluta, eterna, inflexível e intransigente. Eles por seus atos dizem que é ciência ser radical, mas só para uma minoria da fanáticos.
É claro que temos que tratá-los com respeito e caridade, mas não compactuando com seu fanatismo, sua arrogância, sua intransigência e dogmas Espíritas. Não falo de todos, mas de uma minoria. São provavelmente ex-católicos falidos de outras vidas reencarnados Espíritas, um pouquinho melhorados, mas sem qualquer discernimento consciencial que continuam embotados pelo ódio. Ódio não é religião e muito menos espiritismo. Só se o Purismo for proveniente de “ÓDIO PURO”.
Kardec foi muito bem e fez um bom trabalho, mas não terminou e nem fez tudo. Só um néscio e incauto pensa assim. Ninguém é dono das idéias, dos pensamentos, das filosofias, doutrinas e sentimentos elevados. No máximo podem ser donos astutos de seus egos mesquinhos, orgulhosos e egoístas. Precisam da reforma íntima que tanto pregam com fala mansa dentro de seus Centros Espíritas contra a intelectualidade combinada de peito frio e sem sentimentos elevados.
Sim, sou médium de Ramatís e é natural e lógico que defenda minhas (suas) idéias e dos outros médiuns deste mesmo mentor. Nem por isso concordo com tudo que Hercílio Maes escreveu ou que o respeitável colega Norberto Peixoto também escreveu, ou até de outros, sejam de Ramatís ou não. Sou um ser que pensa, que não compra pacote, não engole projeto ou grupo, muito menos Espírita e muito menos Purista e dogmático. Não engulo holopensenes grupais formatados, nem franquias conscienciais, muito menos o ódio do “purismo doutrinário”.
Não concordo com o livro sobre o planeta Marte. Não o li e nem o lerei. Não concordo com previsões catastróficas e não acredito serem de Ramatís. Não acredito em vegetarianismo radical e não sou vegetariano. Não me importa se Lemúria ou Atlântida existiram, se Ramatís foi Pitágoras ou o Zé da esquina. São detalhes irrelevantes para quem prioriza a reforma íntima (reciclagem intraconsciencial) e as idéias elevadas e nem em teorias mirabolantes. Muito menos estou preocupado com meu ego espiritualista ou ego de algum grupo que pertença.
Desejo apenas fazer minha parte, e não faz parte de mim ser Quevedo, Waldo Vieira ou Arthur Felipe dos outros (radicais, fundamentalistas de suas respectivas áreas). São seres que utilizam uma política destrutiva de proselitismo defendendo seus mercados egoístas, seja em defesa dos status de seus egos pessoais e grupais ou interesses dogmáticos, ideológicos e mesmo financeiros. É uma briga pelo poder que dispenso, mas não me omito e comento. Melhor criar e produzir coisas sadias que empenhar tempo, energia e dinheiro em coisas para depreciar os outros.
Eu reconheço e aceito a imperfeição e limitação das pessoas. Eu aceito o livro arbítrio das pessoas, desde que este livre arbítrio não invada meu espaço e nem me desrespeite. Eu respeito o fanático que prega em voz alta na praça ou que escreve suas idéias em seus sites e blogs, desde que elas não me desrespeitem.
Eu sei que temos que questionar tudo e não aceitar idéia pronta de ninguém, nem de Kardec, claro! Como poderei ser questionador para os outros e boi de manada dentro de minha doutrina?
Há os que NÃO são médiuns e jamais saberão o que é isto nesta vida e talvez nas próximas também (por falta de mérito mesmo ou talvez competência) e por isto cobram tanto destes (de nós). Talvez estes severos críticos façam melhor. Talvez tenhamos que ser perfeitos para dar o primeiro passo e esperar sentados um aperfeiçoamento que nunca virá se não tentarmos.
Com ou sem seus erros, Hercílo Maes foi um herói. Iniciou sozinho, foi pioneiro e corajoso, e acertou muito mais que errou. Mas como semelhante atrai semelhante os ruins olharão apenas os erros do Hercílio, enquanto os sadios olharão as coisas boas, os acertos, questionando as incoerências, que, aliás, todos temos, mesmo os Espíritas Puristas ou Conscienciólogos “avançados” ou os Quevedos endossados por Deus diretamente e de carteirinha.
Há outros colegas médiuns fazendo seus trabalhos. São trabalhos imperfeitos, mas estão fazendo. Não concordo com tudo, mas isto não os torna inimigos. Meu trabalho é imperfeito, mas faço o melhor que posso tentando não depreciar o trabalho dos outros e quando vejo algumas distorções alheias procuro esclarecê-las a minha maneira elegante e educada (sem murismo ou medo) sem citar nomes mirando mais nas ideias, nos conceitos.
Não me sinto responsável pelo livre arbítrio das pessoas, por suas opções, quem se considera assim não passa de um arrogante que se acha um messias que veio para corrigir o mundo. Faço o meu papel tranquilamente sem precisar gritar na praça ou ofender por escrito em algum lugar.
Não gosto de misticismo esotérico, nem de ciência materialista, nem de religião dogmática, muito menos de postura fundamentalista, mesmo de futebol ou política. Creio que a ignorância é sempre a mesma, só se modifica o foco do fanático ignorante. Curto espiritualidade sem extremismo, tentando ficar no centro do triângulo.
Eu tenho coragem de abraçar e sentar na mesma mesa de quem discordo se o nosso antagonismo for ao nível das ideias, sem ataques imbecis ou chacotas sarcásticas vaidosas. Há amigos médiuns de quem discordo francamente e em público e sabemos de nossas posições com tranqüilidade e amizade e acho isto o máximo. Não sou mestre de nada, mas prefiro aprender com alguém que sentir a compulsão de ensinar e impor meu ponto de vista sob pretexto de salvar o mundo, ou entenda, salvar minha doutrina, salvar meu pacote, salvar meu grupúsculo, minha loja, instituição, etc. Isto não passa de ego messiânico.
Dalton Campos Roque – médium de Ramatís – Curitiba – PR