1 Como se dá a descoberta da cosmoética
A descoberta ou percepção da cosmoética é algo íntimo e intransferível. Não se impõe cosmoética, não se ensina a cosmoética, não se entende a cosmoética. Quando o ser ou sociedade não estão maduros, não adianta, terão que aprender pelo erro e acerto, pela dor, pela didática consciencial do karma negativo (pedagogia evolutiva inexorável).
2 Os perfis conscienciais mais predispostos a entenderem a cosmoética
Os universalistas de coração, nem tanto os “universalistas” intelectuais. Principalmente se forem bons médiuns e/ou projetores conscientes, pois em contato com espíritos mais evoluídos, estarão predispostos a dialogarem diretamente com eles sem precisar de ler nada de terceiros. Os materialistas não conseguem perceber a cosmoética, só percebem o social, a saúde pública, sem visão de conjunto maior, embora possam ser bons éticos.
3 Um exemplo de cosmoética onde ela desafia a ética
A cosmoética pode ser convergente ou divergente com a ética. Suponhamos um país onde a eutanásia seja proibida. Há um paciente em estado vegetativo sustentado apenas por máquinas. Segundo as leis deste país é crime desligar estas máquinas, embora o tempo de vida dele já tenha se escoado de fato. Seu parente próximo, um excelente projetor consciente sabe que não poderá desligar estes aparelhos, então ao deitar ele se oferece aos amigos espirituais (amparadores) para auxiliar no desencarne de seu parente amado.
Sabemos que muitas pessoas com energias boas são retiradas do corpo durante o sono para que estas energias possam ser utilizadas em locais onde ocorrem assistências extrafísicas e resgates em locais densos como nos umbrais. Muitos de nós somos utilizados com estes nobres propósitos pelos amigos espirituais (amparadores). Sabendo disso podemos prosseguir no relato do exemplo.
Uma pessoa está em estado terminal, preso a cama de um hospital e mantido por um fio de vida corporal e mantido por aparelhos. Sabendo que a eutanásia não é permitida em vários países e assim é considerada crime.
Então se a família do doente pede uma assistência espiritual e um amparador resolve atendê-los. Este amparador poderá pegar um projetor, ajudar a desprender seu corpo astral (psicossoma ou perispírito) para ajudar na assistência ao paciente. Claro, a família está sofrendo e deseja que o paciente se cure e retorne a vida plenamente.
Mas o amparador que segue para assistência ao doente sabe que o prazo do tempo da encarnação do doente terminou e que a assistência real consiste em fazê-lo desencarnar e desencarnar bem. Então segue com o projetor fora do corpo para o hospital onde se encontra o paciente e aplica-lhe energias para romper definitivamente o cordão de prata desencarnando-o.
O paradoxo aqui é que a cosmoética solicita que “mate” o paciente ao invés de tentar prolongar sua vida. Ela, a cosmoética, sabe que neste caso não é uma eutanásia, mas ocorria uma distanásia, ou seja, o prolongamento desnecessário ao processo kármico do paciente, por isto a verdadeira assistência consiste em desencarná-lo.
O que acontece é que devemos obedecer às leis sociais e humanas, pois somos obrigados a isso. Mas as leis, por melhores que sejam, não são perfeitas e sempre apresentarão deficiências de contextos. Em se tratando de ser humano, de consciência, de evolução e espiritualidade, cada caso é único. Então devido a nosso baixo nível de consciência espiritual, não conseguimos (nós encarnados) determinar se já é hora do paciente ir (discernir em cada contexto o que é distanásia ou eutanásia). A lei determina que os aparelhos não possam ser desligados e temos que obedecê-la. Porém, neste caso específico (pode haver outros casos diferentes) a assistência é realizada de modo a desencarnar o paciente.
Esta é a relatividade da cosmoética. O que na sociedade pode ser considerado crime, pela cosmoética poderá ser correto (depende do contexto). O que aqui pode ser considerado correto, pela cosmoética pode ser considerado crime (depende do contexto). Quanto mais evoluídas são as criaturas, sejam elas encarnadas ou desencarnadas, mais elas têm percepção da cosmoética.
Há países onde é legal o suicídio assistido. Então obedecidos os detalhes da lei, quem se candidatar a tal empreitada terá ajuda de terceiros para desencarnar. Embora seja legal no tal país, será anticosmoético pelas leis evolutivas e adquirir-se-á karma negativo.
4 Onde se aplica a cosmoética na vida humana
Em todos os locais, eras, tempos, regiões ou culturas. Também em todos os planetas, galáxias, multidensidades e multiversos. É aplicada 24 horas por dia em as instâncias da vida, seja mineral, vegetal ou animal. Tudo tem uma explicação, uma justiça, um sentido, uma ordem e uma coerência por detrás, mesmo que não consigamos perceber.
A qualidade da nossa cosmoética vai implicar diretamente na qualidade das nossas bioenergias, no biocampo informacional, a aura e os chacras. Se formos cosmoéticos, a tendência será de atrairmos a atenção de consciências que são igualmente cosmoéticas, pois o semelhante se atrai. E então teremos boas companhias dentro e fora do corpo, teremos pessoas melhores do que nós, que nos ajudam e nos orientam, teremos amparadores de maior competência.
Não se pode exigir de uma pessoa menos evoluída, menos desperta, o mesmo nível de conduta cosmoética de uma pessoa mais evoluída e mais desperta. Por exemplo: um índio na floresta mata animais porque isso faz parte do contexto dele, não existe nada de anticosmoético. Mas, se um de nós vai caçar para matar animais, isso é completamente anticosmoético.
Nosso planeta Terra é um grande hospital-escola de bilhões de sonâmbulos participando de diversos grupos “evoluídos” cada qual com sua verdade absoluta e/ou relativa, com sua superioridade proselitista em sua competição egóica que ainda não acordou para a Cosmoética.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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