Sabe, essa frase pode soar estranha para alguns, mas para quem compreende a profundidade do seu significado, ela revela uma verdade dolorosa, porém comum nos caminhos da espiritualidade. Jesus, para muitos, deixou de ser um exemplo vivo dentro do coração para se tornar apenas um nome repetido, muitas vezes sem reflexão, sem real conexão.
Quantas vezes me peguei falando de Jesus, usando seu nome em discursos, como se fosse o padrão da minha conduta, quando na realidade estava distante das suas lições. Falar de Jesus é fácil, traz uma espécie de reconhecimento automático, como se apenas mencionar o nome já trouxesse méritos espirituais. Mas é na vivência diária, nas atitudes, nas escolhas, que verdadeiramente podemos dizer que carregamos Jesus no coração.
E por que falo tanto de Jesus, então? Talvez seja a minha própria falta de intimidade com Ele, a ausência de sua presença em meu coração, que me leva a externá-lo de maneira tão frequente. É como se, ao repeti-lo em palavras, eu tentasse preencher um vazio que, no fundo, é a distância entre o que sei que deveria ser e o que realmente sou.
Falar de Jesus na boca, mas não o carregar no coração, é um chamado. Um alerta para aqueles que, como eu, muitas vezes se perdem nas aparências e nos discursos, mas ainda têm muito a caminhar para realmente sentir sua essência e integrá-lo na alma. Não adianta apenas falar do amor de Jesus, se não permitirmos que esse amor transforme quem somos.
Assim, fica aqui a reflexão: quantas vezes falamos de Jesus, mas deixamos de agir com a compaixão, a paciência, e o perdão que ele nos ensinou? É fácil ostentar sua imagem e seu nome, mas o verdadeiro desafio é viver conforme seus ensinamentos. Talvez seja por isso que, na minha caminhada, eu ainda o tenha na boca e não completamente no coração. Estou em busca dessa transformação, dessa evolução interior. Afinal, de que adianta repetir o nome de Jesus sem ter o seu amor nas atitudes diárias?
Jesus é, e sempre será, um convite à ação sincera, à humildade no coração e ao amor universal. Que um dia, eu possa parar de ostentá-lo na boca e finalmente carregá-lo na alma.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.