POR QUE USAR A MATEMÁTICA E A FÍSICA NOS CONHECIMENTOS ESPIRITUALISTAS

Eu posso dizer que Deus é matemático, mas estaria sendo parcial, em espírito e verdade, Deus é Químico, Físico e é Matemático. A Física estuda as LEIS DA NATUREZA, então podemos dizer que a Física estuda “a criação de Deus”. A criação ou criaturas de Deus e seus fenômenos correlacionados são observados pelo empirismo humano, sob o discernimento da Física (no método da ciência) e descritos na linguagem da Matemática construída pela lógica. Quem conhece um mínimo de Matemática e de Física, tem muito mais discernimento geral (social, comercial, técnico e espiritualista), que outros que não o possuem. Inclusive está muito mais sujeito a ser engando pelas modinhas New Age e seus termos e explicações delirantes, do que quem tem algum (não precisa muito) discernimento físico-matemático. E eu diria ainda que a moeda do discernimento tem duas faces, uma é a Filosofia e a outra a Física e a Matemática.

A principal ferramenta da Física é a Matemática. A Matemática é uma espécie de idioma, de linguagem, uma forma de comunicação com símbolos específicos, assim como também o é a Música, que em seu íntimo é pura energia sonora, muito bem conhecida pela física, suas 7 notas e suas oitavas. Quando você lê uma fórmula da física (F=m*a) ou da matemática (Ax²+Bx+C=0), elas não existem no mundo concreto, existem apenas no mundo virtual ou abstrato. Isso quer dizer que são apenas uma FORMA DE PENSAR, ou se preferir, um IDIOMA ou LINGUAGEM. Algumas pessoas menos comuns (mais raras) nunca estudaram nem Física e nem Matemática, não sabem as fórmulas e teorias, mas possuem o mesmo raciocínio lógico cortante e visceral destas ciências.

Por quê?

Porque elas já desenvolveram essa lógica internamente (corpo mental desenvolvido em outras reencarnações), mas a maioria das pessoas não! Essas pessoas mais raras, captam no ar quando explicamos os raciocínios lógicos a elas, no entanto, a maioria das pessoas não, isso ocorre por um processo de deseducação, da falta de estudo, de falta de instrução ou foi apenas uma opção pessoal, preferiram – ou não puderam – se aprofundar o mínimo nessas ciências tão belas e tão desenvolvedoras do discernimento humano. Nós passamos pelo 1º (ensino fundamental) e 2 º (ensino médio) e fomos obrigados a encarar essas matérias – em geral a muito contragosto – e depois fazemos questão de esquecê-las com prazer – risos.

Essa dificuldade geral, esse desprazer na Física e na Matemática, são as provas das dificuldades mentais dessas massas de raciocinarem de uma forma lógica. Daí, no futuro não irão entender a ciência, irão crer em Terra Plana, negar a vacina, negar a mudança climática, negar as estatísticas de comportamento humano, negar o óbvio, negar a educação, mas isso tudo é apenas o resultado coletivo da falta de raciocínio, da falta de discernimento lógico, que tais mentes já evitavam desde crianças e adolescentes.

Quando um professor explica a matéria de um jeito e ela não é entendida, ele explica de outro. Se for preciso explica várias vezes, sempre mudando o jeito, a perspectiva, os argumentos, os fenômenos, até que a turma esteja satisfeita. É assim que faço quando uso a linguagem matemática em minhas obras.

Eu, em meus livros, explico o conhecimento de forma descritiva, ou seja, em texto como aqui discorro, depois uso de imagens, esquemas e também de Física e Matemática em paralelo. Ou seja, estou explicando a mesma coisa 2 ou 3 vezes de formas diferentes. Isso enriquece a didática, a comunicação, a retórica. Nem todos gostam disso.

Uma rápida pesquisa na web espiritualismo e matemática achei artigos de ESPIRITISMO E MATEMÁTICA interessantes. A primeira delas é uma passagem Bíblica em “Sabedoria: 11:20:

“… com medida, número e peso”. (Sabedoria: 11: 20).

Sim, “medida, número e peso” o profeta está se referindo a matemática, pois Deus construiu o universo com lógica, com leis rigorosas e exatas em pura matemática. Em quase tudo existem padrões matemáticos: número Pi (razão do comprimento do arco [perímetro] pelo diâmetro), Razão Áurea com número Fi (phi) ou número de Ouro, a geometria do Pentagrama (homem perfeito), a lei de Benford, a sequência de Fibonacci, os fractais, os cristais de gelo, séries numéricas especiais, e isso rende ao infinito. Há padrões áureos nas flores, frutas, ninhos de pássaros, galáxias, etc. Eu até acabei de criar uma postagem que cita exclusivamente documentários sobre matemática aqui no site – clique aqui para ver – e assista se tiver coragem (risos), eu adoro documentários de Física e Matemática.

Na minha época, se chamava 2º grau, hoje se chama ensino médio, fui um aluno mediano, nada demais, mas apreciava as ciências exatas, e assim acabei me formando Engenheiro Civil, que me deu uma razoável bagagem matemática. Mas na faculdade eu fui muito relaxado, não estudei o quanto deveria, mas sempre trouxe um discernimento lógico geral para observar as coisas e questionar a vida e seus fenômenos. Sou como qualquer outro estudante formado em exatas, sem nada especial, mas tenho uma observação bastante profunda das coisas.

A evolução da consciência, as energias, a espiritualidade, tudo isso pode (e deve) ser representado matematicamente. Tudo isso obedece a uma Física Evolutiva, uma Física Consciencial, que nasce na Física material. Existe também um conhecimento espiritualista chamado GEOMETRIA SAGRADA – que estuda o significado das formas, que me parece curiosa e interessante. Quem tem medo de geometria, não chegue perto! E a Física Quântica então? Surgiram um monte de “mestres quânticos” que não sabem nem quais os níveis de energia da eletrosfera de um átomo – eu não pesquisei em nada para escrever este texto – fiz tudo de cabeça, de cor, com exceção da citação da Bíblia.

Em cada obra minha há uma pitada de lógica na linguagem matemática, em algumas delas isso é muito forte e presente, principalmente na obra O KARMA E SUAS LEIS, mas apliquei bastante disso na obra O DHARMA E SUAS LEIS também. Eu tenho procurado, nestes últimos 10 ou 15 anos, alguma correlação numérica que relacione os chacras e a expansão de consciência, e tenho isso como pano de fundo, mas até hoje não encontrei uma mínima correlação que eu possa escrever, além do que já discorri na obra O KARMA E SUAS LEIS e uma pitada na obra APOMETRIA UNIVERSAL quando falo dos 7 chacras, os 7 corpos e os níveis conscienciais.

Para concluir, não venha me dizer que é “desnecessário usar a matemática” para explicar os contextos espiritualistas. Eu procuro ser um autor completo, sem medo de ser feliz, escrevo coisas profundamente técnicas (espontaneamente) e atraio amparadores também profundamente técnicos (lei dos semelhantes) que se valem de minha habilidade para descrever os conhecimentos espiritualistas advindos do bom astral que minha mente aberta admite. Também escrevo poemas, poesias, contos e humor, para quem aprecia um autor de coração aberto.

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