PERGUNTAS E RESPOSTAS – DÚVIDAS BÁSICAS SOBRE CARMA

• Pode o meu karma ser assumido por outra pessoa?

Não! O karma é pessoal e intransferível, mas é conveniente observarmos que tudo tem atenuantes e agravantes e as possibilidades, oportunidades e formas de quitá-lo, compensá-lo ou trabalhá-lo são infinitas, mas com certeza ninguém sai no prejuízo ou é beneficiado injusta ou desproporcionalmente.

 

• Em grupos de parentes próximos há transmissão de karma?

Embora algumas filosofias como a Seicho-No-Ie e algumas religiões acreditem, esta possibilidade a rigor não é possível. Conforme já dissemos antes no item processo de diluição do karma, esta é uma forma de abordagem, pois se alguém pode diluir seu karma em certo contexto e alguém pode assimilá-lo é porque havia esta possibilidade kármica. Não existe acaso, sorte, azar ou coincidência, o karma é amplo, sincero e totalmente justo e impessoal. Deus é matemático e o karma também.

 

• Como fica o karma de uma pessoa que sofreu um acidente e teve uma morte repentina?

Não existe destino e nem fatalismo, o karma dentro de certos âmbitos pode ser modificado, trabalhado, elaborado, dividido, adiantado, atrasado, negociado, diluído, compensado, mas nada acontece por acaso. Se aconteceu, era uma das possibilidades PREVISTAS daquele karma pessoal. Para quem está bem o modo de desencarne não prejudica a lucidez extrafísica e o bem estar íntimo.

 

• Porque morrem pessoas “inocentes” como no ato de terror contra o World Trade Center nos EUA em 11 de setembro de 2001?

Não existem inocentes. Nada acontece por acaso. Talvez uns tenham sido terroristas em outra vida, talvez foram apenas criminosos ou mesmo antigos fanáticos islâmicos de vidas passadas que reencarnaram como americanos para sentir na própria pele ou alguém que muito amava fulano e consciente optou por morrer junto dele e ajudá-lo. Tem gente que diz que acredita em Deus, mas também duvida de sua justiça, então este não é Deus. O karma é o fato constatado de colher os frutos das semeaduras pretéritas e podemos dar outros exemplos como o aumento de catástrofes no Japão, talvez oriundo do crescimento do número de abortos entre as mulheres que é muito alto, na ordem de 50%.

 

• O que é livre-arbítrio?

É o direito do exercício da vontade na direção e sentido que se desejar.

 

• Afinal qual dos dois prevalece: o karma ou o livre-arbítrio?

Ambos coexistem pacificamente se complementando. Cada um de nós possui um pouco de cada e quanto mais possui um, menos possui o outro, pois são inversamente proporcionais. Repetimos: o destino não existe e o futuro é criado por nós em todos os âmbitos, seja pessoal, seja coletivo.

 

• De forma geral qual a melhor forma de quitar um karma específico?

Assumindo uma missão ou dharma compensatório oposto ao mal causado, ou seja, se ceguei alguém, que eu seja um oculista ao invés de nascer cego. Se injusticei pessoas, que seja um juiz muito justo ao invés de ser injustiçado. Se fiz abortos, que cuide de creches, crianças, ao invés de nascer estéril, etc.

 

• Um grande mestre iluminado pode limpar o karma de um de seus discípulos?

Até certo ponto, pois tudo é muito relativo, pode ser um caso conforme já citado no livro de adiantamento de karma positivo, todo caso tem atenuantes e agravantes e nem os grandes mestres podem desafiar a lei maior e ninguém sai privilegiado pura e simplesmente. Talvez este discípulo tenha muito potencial e possa ajudar centenas de milhares de pessoas, etc., mas no fim o equilíbrio é perfeito, não há prejuízo para uns ou lucro para outros.