PANGRAFIA - A CONVERGÊNCIA DA MEDIUNIDADE, PARAPSIQUISMO E ANIMISMO

PANGRAFIA – A CONVERGÊNCIA DA MEDIUNIDADE, PARAPSIQUISMO E ANIMISMO

Para quem não conhece a pangrafia, talvez só perceba os dois fenômenos parapsíquicos mais divulgados: a mediunidade (com suas variantes) e a projeção da consciência também chamada de viagem astral.

Há indivíduos que são simplesmente reducionistas e para tudo na vida só sabem marcar V – verdadeiro ou F – falso, marcar letra A ou B, e separam, limitam e reduzem a humanidade e a consciência as duas opções estanques: o “anímico” ou ao “mediúnico”.

A pangrafia converge à mediunidade com a projeção e vai um pouco além. Ela integra todos os talentos anímicos com todos os talentos mediúnicos do agente que se predispõe ao trabalho consciencial universalista. Os mistura, integra, filtra e retira o melhor resultado deles.

Sabemos que os casos que mais impressionam são os talentos parapsíquicos ostensivos, ou seja, aqueles que por serem “fortes” e avantajados se sobressaem e chamam a atenção pelos resultados que alcançam. Por exemplo, a psicografia, a pictografia, a materialização, a cura, etc, em algumas pessoas. É fácil encontrarmos nomes de muitos talentos respeitáveis com essas capacidades na história da humanidade. Alguns talentos são apenas anímicos, por exemplo: clarividência, projeção astral consciente, etc.

Mas o que acontece de verdade é que a evolução consciencial (espiritual se preferir) se dá prioritariamente pelo animismo, pela força de vontade, pela disciplina e nem tanto pelos dons de mediunidade. Claro que todo trabalho e talento devem ser associados à ética e a cosmoética.

 

Então, um tarefeiro existencial pode sair do corpo e conversar com espírito bom e ouvir dele:

_Oi fulano, você deve escrever um livro tal, com mensagens tais. Já providenciamos os amigos que irão lhe inspirar eventualmente. Agora vamos te levar a um local de estudos para você recordar (porque você já sabe disso) o material que já deixou escrito aqui no último período intermissivo.

O período intermissivo é o período entre vidas, entre encarnações no plano espiritual. E o agente vai lá e analisa os próprios textos que deixou na biblioteca do astral em período intermissivo passado e começa a se recordar.

Depois volta para o corpo, acorda e quando vai escrever começa a se recordar. Para ajudar aparecem dois espíritos legais que o inspiram. Um desses espíritos induz uma imagem que o tarefeiro vê por clarividência intuitiva. O outro espírito induz a mensagem mentalmente ao modo de psicografia. Mas o sujeito já sabe, se recorda da projeção consciente na colônia espiritual e ainda recebe um apoio de dois amigos espirituais.

Noutro momento ele está escrevendo sozinho, mas aparece outro espírito que fica apenas olhando e ministrando energias para proteção, bem-estar, limpeza dos chacras e das glândulas endócrinas. Então a escrita flui.

O espírito vai embora e o escritor para de escrever e vai pesquisar noutros livros e na internet (pesquisa pode ser inspirada, mas é sempre anímica). Essas questões e possibilidades variam ao infinito, então é muito limitado oas desejam marcar apenas V ou F.

De qualquer forma, por questão de transparência e honestidade eu defini este segundo capítulo como anímico, ou seja, assumindo meu talento natural de escrever, o que não pode ser negado. Mas de qualquer forma, se eu disser que não recebi alguma dica, força ou orientação nos mesmos, também estarei mentindo.

Os amparadores não querem saber o que é anímico ou mediúnico, o que é de A ou de B onde não importam assinaturas de textos e os egos dos encarnados, eles priorizam o recheio, o conteúdo, o teor, a mensagem.

Deixemos as firulas douradas para os mistificadores e mitificadores, para mim o autor encarnado e para nossos amigos espirituais o que importa é o conteúdo.

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