Toda vez que sua alma quiser voar, lembre-se, antes é preciso saber aterrar.
Todos nós queremos voar, todas as almas querem se libertar no voo da consciência livre,
Mas é preciso merecer com as obras do desapego de si mesmo.
É preciso controlar o caminhar na “terra” antes de alçar o voo no “céu”.
Somos pássaros da alma, andorinhas da consciência, semideuses dos “espaços interdensionais[1]”, o divino em mônadas manifestadas no espaço-tempo das dimensões densas.
As lágrimas escorrem para nos acordar para a responsabilidade de aprender e nos controlar, perdoar e nos tornarmos invulneráveis ao mal.
O mal do ego. Os grilhões do egoísmo, mas também no solo das densidades dos sofrimentos humanos repetitivos.
A roda de samsara nos oportuniza a aprender com a própria teimosia, mas também temos o livre arbítrio de evoluir e nos libertar pela linha e foco da disciplina reta e discreta, a caminhar na contramão da massificada patologia social já estabelecida.
No geral, ser diferente, pode ser desconfortável e nos trazer o desajuste natural em um ambiente, mas é o patinho feio e o cisne negro, que alçam os grandes voos da alma, enquanto os patinhos comuns se arrastam no lodo da existência felizes, se locupletando em sua ignorância bem adaptada.
Nossas lágrimas não fazem barulho, nem atraem audiência e compaixão do mundo ou nas redes sociais tão ásperas mediocrizadas pela imensidão de dois tipos de robôs: os algoritmos que são os softwares e os robôs satisfeitos humanos, que só mudam sua atitude fútil após explodirem em dor e sofrimento.
O mal parece estar ganhando e dominando, mas não é verdade, há uma revolução silenciosa da consciência, que vai se agigantando a cada momento que passa.
Mesmo atrás da aparente espiritualidade humana nas redes sociais, que não passa de aparência e futilidade sem conteúdo, há muitas almas silenciosas trabalhando na sadhana – o caminho da disciplina espiritual íntima e discreta.
Mesmo que esses se achem solitários, não é verdade, eles estão muito bem acompanhados por amigos espirituais do bem.
Estão se preparando para alçarem o voo da consciência em futuro próximo, progredindo lentos e firmes na roda de samsara.
Esses são discretos, não escrevem nada, não assinam mestres, não são eloquentes, não recebem destaque ou atenção. Eles apenas leem e meditam, leem e oram, leem e entoam mantras com sentimentos elevados, eles leem as obras de autores menos evoluídos que eles e efetuam as práticas bioenergéticas, eles leem e não acreditam em atalhos new age fáceis vendidos pela falsa espiritualidade, que é apenas comercial e prostituída.
Eles leem as obras de diversos autores sérios e aprendem discretamente, investindo na própria consciência, o maior bem da existência.
Eles são os pássaros da consciência lúcida, galgando o penhasco evolutivo, no caminho estreito a fim de chegar ao cume, onde, enfim, alçarão o maior voo de todos, o voo da consciência livre…
Dalton C. R. – 20/12/2020 – Curitiba, domingo.
[1] Antigo e esgotado interdimensionais, já não mais adequado quando nos referimos as dimensões espirituais ou extrafísicas.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Dalton,
PARABÉNS e GRATIDÃO por compartilhar informações tão preciosas.
Grande abraço.
Obrigado Maria de Lourdes por me incentivar.
Paz e Luz,
Dalton