Os pragmáticos e céticos só acreditam no que veem, são os céticos. Mas fé é uma coisa e percepção real é outra.
PERCEPÇÃO! Pois o que define a realidade de cada um é a percepção pessoal. É ela que define os paradigmas de cada um.
A percepção de Guilhermo Marconi[1] o fez descobrir as ondas hertzianas invisíveis aos olhos físicos, mas visíveis aos olhos inteligentes da percepção mental, que não consegue tocar e ver objetos 3D.
Os micro-organismos (bactérias) também não são vistos a olho nu, mas existem. A visão que você possui das coisas, não são elas, mas o reflexo da luz nas mesmas, captadas pela córnea do globo ocular, projetadas na retina, transferidas pelo nervo ótico, e processadas pelo cérebro, que media todas as experiências humanas de forma neuroquímica.
Portanto, nós não vemos nada, apenas percebemos as coisas com impressões, perspectivas, captações e associações de ideias por um conjunto de sensores-radares, com os sentidos básicos e outros ainda pouco utilizados e reconhecidos pela ciência ortodoxa e semicega.
Sei que você dirá que então o crente, o evangélico, os religiosos, os misticóides, adoradores de ETs, e outros mais, poderão argumentar que qualquer coisa que dizem e acreditam, é mera percepção pessoal.
Infelizmente você está com a razão neste ponto. Não existe uma medida exata, um conceito estanque da percepção sensorial e extrassensorial (normal e paranormal), pois são coisas subjetivas e não mensuráveis ainda. Diante desta realidade, que pelo meu ponto de vista pessoal é clara, eu resolvi adotar um meio-termo, um meio-caminho, para tentar otimizar meu discernimento das perspectivas, do mundo, da vida e da consciência.
Em algumas ocasiões é inevitável, eu simplesmente aceito com convicção íntima, e minha lógica e coerência interna (foro íntimo), fica como se eu simplesmente acreditasse nelas (um tipo de “fé”), outras, eu questiono e analiso, podendo num futuro próximo ou não, aceitar ou recusar, e outras simplesmente não aceito e refuto de forma tácita.
Neste ponto quero citar um exemplo simples: o Serenão, um ser evoluído, que está nas últimas reencarnações. Eu nunca vi ou encontrei com um deles pessoalmente ou mesmo no astral, cara a cara, digo, psicossoma[2] a psicossoma, digo, para-olhos a para-olhos, mas aceito a hipótese de sua existência. Portanto, se aceito a concepção teórica e lógica do mesmo, é um tipo de fé raciocinada, uma análise, mas não deixa de ser uma crença.
Naquilo que não tenho experiência pessoal, vale minha percepção consciencial, minha lógica mental, minha intuição, a coerência de meu coração, discernimento interno autossatisfatório. Alguns chamam isto de convicção íntima para fazerem distinção da expressão “fé”. Todas as expressões são subjetivas e podem ser questionadas.
Então o que sou? Sou um espiritualista, pesquisador, autopesquisador, omniquestionador, um universalista trans, pluri e interdisciplinar, que acredita em algumas perspectivas e possibilidades, aceita outras e duvida de outras, tentando ser o mais isento e imparcial neste mundo de fanáticos, apaixonados e facciosos de todas as linhas espiritualistas, materialistas, metafísicas, metapsíquicas, parapsíquicas, científicas, neocientíficas, etc.
Aliás, por isto mesmo abandonei todas as linhas formatadas sabendo que posso percorrer o meu caminho de jeito mais independente, seguro, universalista e fraterno possível.
Se o agnóstico e o materialista só acreditam em seus sentidos pessoais, eu digo que não são apenas os sentidos, é uma questão de discernimento, ou seja, o discernimento destes é bem mais limitado que os da maioria dos espiritualistas. Hoje é aceito até pelo meio científico a intuição entre outras várias formas de percepção extrassensorial.
Eu ainda pergunto a você cético, você ouve bem? Saiba que você nem vê e nem ouve o universo pelos cinco sentidos básicos que você acredita e se limita tanto. Para começar, a faixa de espectros das frequências das ondas luminosas é muito extensa, e só enxergamos uma estreita faixa de luz visível.
Os pragmáticos que só acreditam no que veem, eu pergunto, se você fosse cego, então não acreditaria em nada?
Você não vê a matéria, você percebe um reflexo da luz nos objetos, captado pela retina e interpretado pelo cérebro. Como foi possível o italiano Guilhermo Marconi ter desconfiado da existência das mesmas sem ver as ondas de rádio?
Ele intuiu a possibilidade, assim como muitos intuem as presenças espirituais, antes de poder provar sua existência. O mundo espiritual (as densidades acima – multidensidades) vibram muito acima de todo espectro eletromagnético que a ciência conhece.
[1] Foi o inventor do rádio.
[2] Perispírito, corpo astral, corpo emocional, etc.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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