Espiritualismo x Religião
Diante do mau entendimento geral de uma grande gama de pessoas, vamos explicar melhor alguns termos e conceitos.
Todo religioso é um espiritualista. Através de sua religião ele professa sua espiritualidade, porém posso ser um espiritualista sem religião.
Espiritualismo x Espiritismo
O Espiritismo é apenas mais uma religião e, como tal, se enquadra no que explicamos no item anterior.
Falar que se é Espírita Kardecista é uma redundância, assim como dizer “subir para cima”.
Espiritismo é a doutrina descrita por Alan Kardec, logo não há jeito de não ser kardecista.
Dizer Espírita Umbandista está errado, o correto é Umbandista somente. A Umbanda é apenas mais uma religião e não tem nada a ver com Kardec. Aliás, é bom deixar claro que existem terreiros que se dizem Umbandistas, mas trabalham para o mal. A Umbanda não trabalha para o mal, portanto qualquer coisa que trabalhe para o mal não é Umbanda, mas talvez seja uma distorção de Candomblé ou de Quimbanda ou algo semelhante. Estas sim, trabalham para o bem ou para o mal, portanto podem ser danosas ou não, dependendo das circunstâncias.
É bom deixar claro que se você usa alguma forma de magia para prejudicar pessoas, você lida com entidades trevosas de baixíssima estirpe espiritual e será escrava delas depois que desencarnar.
É a lei do retorno ou carma.
Espíritos x Espíritas
Qualquer pessoa é um espírito, e não necessariamente Espírita.
Um Espírita é uma pessoa que professa a religião Espírita e quando desencarnar, neste caso, será um espírito Espírita. Um católico quando desencarnar provavelmente será um espírito Católico.
Espírita x Mesa Branca
Os Espíritas se reúnem e estudam em volta de suas mesas. Estas mesas, ou melhor, as toalhas que as cobrem podem ser amarelas, rosas, azuis e até brancas ou outras cores. As mesas geralmente são marrons por causa do verniz de madeira. Então não há necessidade de dizer-se “espírita de mesa branca”, deve-se dizer Espírita somente.
Espiritualista x Materialista
Todo espiritualista, seja religioso ou não, é também um materialista, senão não conseguiria pagar o aluguel no fim do mês. A matéria, o trabalho, o dinheiro, os bens e as contas são todos materiais, e não há como e nem precisa de que o espiritualista abra mão destes. Há muitos tolos achando que o fato de se proferir espiritualista é obrigação de fazer tudo de graça.
Já o materialista não é espiritualista, pois não acredita na espiritualidade, no transcendente, no extrafísico, nas bioenergias, etc.
Existem muitos espiritualistas, que de espiritualistas, carregam somente o rótulo, não acreditando ou praticando nada que dizem, leem, escrevem ou ouvem. Estes são de fato materialistas.
Espiritualismo e Objetivos
A espiritualidade é condição natural e faz parte de todos os seres. O ateu, o agnóstico e o materialista, mesmo sem saberem e não desejarem, também são espíritos imersos nas mesmas leis evolutivas. A vida é espiritualidade, mas cada religião interpreta esta da forma que enxerga.
As pessoas se esquecem de perguntar qual o objetivo das religiões ou do
espiritualismo. A resposta é simples: a transformação do homem para melhor.
Frequentar uma religião ou se rotular espiritualista, sem se transformar, não vale nada, é apenas materialismo travestido de um rótulo. Eu arrisco a dizer que a maioria das pessoas se enquadra aqui.
Mais vale o ateu que trabalha no bem honestamente, do que o espiritualista só de
rótulo ou o religioso beato ou fanático. Na prática, este ateu, é um espiritualista, ele se transforma para o bem sem usar qualquer mecanismo religioso, livros, cursos ou rótulos.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.