Existem diferenças nas definições de: Ateu; Cético; Gnóstico e Agnóstico?
É importante lembrar que essas definições são fluidas, ou seja, subjetivas, e podem variar entre indivíduos e culturas.
Além disso, uma pessoa pode se identificar com mais de uma dessas definições, ou nenhuma delas.
As possíveis diferenças relativas significativas nas definições desses quatro termos:
- Ateu: Um ateu é uma pessoa que não acredita na existência de deuses ou seres sobrenaturais. Os ateus podem ser baseados em evidências empíricas, “raciocínio lógico” ou simplesmente falta de convicção. Nota: a lógica tem várias camadas e também pode se manifestar como crença pessoal.
- Cético: Um cético é uma pessoa que geralmente é cética em relação a crenças infundadas ou dogmáticas. Os céticos são conhecidos por buscar evidências e questionar a validade de afirmações e crenças. No entanto, um cético pode acreditar em algo sem evidências suficientes para descartá-lo completamente.
- Gnóstico: Um gnóstico é uma pessoa que acredita em conhecimento espiritual ou divino, muitas vezes através da experiência direta ou revelação pessoal. O termo “gnose” vem do grego antigo e significa “conhecimento”.
- Agnóstico: Um agnóstico é uma pessoa que não tem certeza sobre a existência de Deus ou deuses, e acredita que é impossível saber com certeza se há ou não seres sobrenaturais. Alguns agnósticos podem manter uma posição neutra em relação a essas questões, enquanto outros podem ter inclinações ou preferências pessoais, mas reconhecem que elas não podem ser verificadas empiricamente.
O que é espiritualismo universalista – https://consciencial.org/ciencia-espiritualidade/o-que-e-universalismo-espiritualista/
Temos também os pseudocéticos.
A expressão “pseudocético” é usada para descrever uma pessoa que se apresenta como cética, mas que na verdade tem comportamentos dogmáticos e crenças pessoais em relação a determinados assuntos específicos, muitos deles se manifestam como simples opinião baseada nas emoções, gostos e impressões superficiais, sem pesquisas aprofundadas.
O termo “pseudo” significa falso ou falso, então um pseudocético seria alguém que se intitula ser cético, mas na verdade tem um viés ou acredita em algo sem evidências adequadas. Tais evidências podem ser materiais (materialistas – paradigma cartesiano) ou espiritualistas (paradigma consciencial).
Por exemplo, um pseudocético pode rejeitar teorias científicas bem estabelecidas sem considerar adequadamente a evidência, ou pode exigir um nível irracionalmente alto de prova para aceitar uma hipótese ou teoria alternativa. Em vez de seguir um método cético (acadêmico) de análise crítica e avaliação das evidências, um pseudocético pode simplesmente negar ou rejeitar argumentos contrários sem uma análise aprofundada.
Pseudocéticos – quem são – https://consciencial.org/textos-extras/pseudoceticos-quem-sao-eles/
- Teísmo Gnóstico: O teísmo gnóstico é uma crença na existência de um Deus ou ser supremo, juntamente com a crença de que é possível obter conhecimento espiritual direto sobre a natureza divina. Ou seja, um teísta gnóstico acredita que é possível ter uma experiência direta e pessoal da divindade.
- Ateísmo Gnóstico: O ateísmo gnóstico, por outro lado, é a crença de que não há um Deus ou ser sobrenatural, mas que é possível obter conhecimento direto ou revelação pessoal sobre a natureza da existência. Ou seja, um ateísta gnóstico acredita que é possível obter conhecimento espiritual sem a crença em uma divindade ou entidade sobrenatural.
Em resumo, enquanto o teísmo gnóstico acredita que é possível obter conhecimento divino através de uma conexão com uma divindade, o ateísmo gnóstico acredita que é possível obter conhecimento espiritual independentemente da crença em uma divindade. Ambas as crenças compartilham a ideia de gnose, mas diferem na questão da existência de uma entidade divina.
Qual a diferença entre: Deístas e Teístas
Deístas e teístas são duas crenças diferentes sobre a existência de Deus ou deuses e a relação entre a divindade e o mundo natural. A principal diferença entre deístas e teístas é que:
- Deísmo: Os deístas acreditam que Deus existe, mas que não se envolve ou interage diretamente no mundo natural e nas atividades humanas. Os deístas veem Deus como um criador que iniciou o universo, mas depois deixou-o seguir seu curso natural sem intervenção divina. Em outras palavras, os deístas acreditam que Deus criou o mundo e as leis da natureza, mas depois se retirou e não interfere na vida das pessoas.
- Teísmo: Os teístas acreditam que Deus existe e que Ele tem um papel ativo e direto no mundo natural e nas atividades humanas. Os teístas veem Deus como uma entidade que é pessoal, preocupada com os assuntos do mundo e que pode interagir com as pessoas através de oração e adoração. Em outras palavras, os teístas acreditam que Deus está presente e é ativo no mundo, e que pode intervir e responder às orações e adoração das pessoas.
Em resumo, enquanto os deístas acreditam que Deus existe, mas não intervém diretamente no mundo, os teístas acreditam que Deus existe e é ativo no mundo. Ambas as crenças compartilham a ideia de uma entidade divina, mas diferem na questão de se Deus intervém ou não diretamente na vida das pessoas.
O que diria cada um deles?
- Deísta: “Eu acredito em uma força divina impessoal que está presente na natureza e que iniciou o universo”.
- Teísta: “Eu acredito em um Deus pessoal que se importa com a humanidade e interage com o mundo através de intervenções divinas”.
- Ateu: “Eu não acredito em nenhuma divindade ou ser sobrenatural”.
- Gnóstico: “Eu acredito que existe um ser divino, mas a natureza dele é complexa e nem sempre pode ser compreendida como benevolente ou maligna”.
- Agnóstico: “Eu não possuo conhecimento suficiente para afirmar com certeza se Deus existe ou não, e acredito que é difícil ou impossível provar ou refutar sua existência”.
A Gnose de Samael
A Gnose de Samael é uma doutrina espiritual que se baseia em uma mistura de elementos de diversas tradições religiosas, incluindo cristianismo, cabala, esoterismo ocidental e ensinamentos de religiões orientais. O nome “Samael” refere-se a um anjo ou demônio que é mencionado em várias tradições religiosas, como o Judaísmo, Cristianismo e Gnosticismo.
A Gnose de Samael é também conhecida como Gnosticismo Samaeliano, que foi fundada por Samael Aun Weor (1917-1977), um escritor colombiano que se autodenominava um mestre gnóstico e que afirmava ter recebido revelações divinas. A doutrina de Samael Aun Weor enfatiza a importância da auto-realização espiritual, a rejeição da moralidade convencional e a busca da divindade dentro de si mesmo.
Alguns dos ensinamentos da Gnose de Samael incluem a crença em uma energia divina universal chamada Kundalini, que é considerada a força vital do universo, a importância da castidade para ativar essa energia espiritual e alcançar a iluminação, e a rejeição da religião convencional como uma forma de controle e manipulação da população.
No entanto, a Gnose de Samael é criticada por muitos que consideram seus ensinamentos controversos e extremos, incluindo a rejeição da ciência moderna e da medicina, alegações de cura milagrosa e a promoção de teorias conspiratórias. Muitos especialistas em religião classificam a Gnose de Samael como um movimento religioso controverso e não reconhecido por outras tradições espirituais.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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