CONVERSA FRANCA COM DALTON CAMPOS ROQUE — EP. 15 CONSCIÊNCIA ALÉM DA MATÉRIA

CONVERSA FRANCA COM DALTON CAMPOS ROQUE — EP. 15: CONSCIÊNCIA ALÉM DA MATÉRIA

Introdução

No episódio 15 do canal Surreal ( EP. 15 Consciência: a vida além da matéria — com Dalton Campos Roque – YouTube ), o pesquisador e apresentador Luís Genhro ( Surreal Podcast – YouTube ) –  recebe um convidado mais do que especial: Dalton Campos Roque ( ISC Instituto de Sensibilização Consciencial www.consciencial.org – YouTube ), engenheiro civil aposentado, autor de mais de trinta obras espiritualistas (https://clube.consciencial.org) e referência no meio consciencial universalista. Dalton é um médium sensitivo, projetor astral consciente e incansável investigador dos fenômenos da consciência (https://cursos.consciencial.org). Conhecido por sua abordagem direta, crítica, livre de amarras institucionais e profundamente generosa, ele fala sem floreios, mas com a profundidade de quem vive aquilo que escreve.

O Canal Surreal se propõe a investigar os limites entre ciência e espiritualidade, dando voz a experiências, hipóteses e realidades que desafiam o paradigma materialista vigente. Com um olhar acolhedor, curioso e provocador, Luís conduz o papo que se desenrola com franqueza e leveza surpreendentes.

A seguir, você confere a entrevista – uma conversa íntima entre buscadores da verdade espiritual.

Nota: a transcrição foi editada, resumida e aperfeiçoada por I.A. pelo entrevistado e com didática melhorada, no entanto, há algumas diferenças entre a fala exata do entrevistado e do texto editado por I.A., releve, a edição ficou boa.



1. Afinal, Dalton… o que é — e o que não é — apometria?

Olha, apometria virou uma febre. Parece até moda de roupa. Mas não é só no mundo fashion que tem modismo, no espiritualismo também tem. E apometria foi uma dessas modinhas que pegou. Aí começa o problema: todo mundo quer usar, mas pouca gente sabe do que se trata de verdade. Então, pra começar certo, é mais fácil dizer o que não é apometria.

Projeção astral não é apometria.
Hipnose não é apometria.
Auto-hipnose, também não.
Meditação… também não é.

Essas práticas até se parecem em alguns aspectos — afinal, lidam com consciência, percepção, estados alterados — mas o fundamento da apometria é outro. Ela é um sistema terapêutico espiritual, que usa comandos mentais e bioenergéticos para provocar o desdobramento dos corpos sutis e acessar níveis de consciência além do físico. Tudo isso com o propósito de cura, ajuste, harmonização.

Só que não é um sistema engessado, cheio de dogmas ou rituais fixos. Ela opera dentro de um espectro de possibilidades, que vai de um ponto A até um ponto B. Fugiu disso, já não é apometria.

Agora, é claro que essa é a minha visão, do Dalton. Eu sempre deixo isso claro nos meus livros: eu falo a partir da minha experiência, do meu estudo, da minha mediunidade, da minha forma de pensar. Não sou dono da verdade. No meio espiritualista, há sempre interpretações diversas — e ainda bem! Porque se até na ciência materialista já há controvérsia, imagina quando a gente inclui o invisível, o extrafísico, o multidimensional?


2. Então como funciona a apometria? Precisa de médium? De centro?

Idealmente, sim. Uma equipe básica tem que ter pelo menos três pessoas: um dirigente clarividente (que também seja sensitivo e saiba coordenar os trabalhos) e dois médiuns de incorporação. Isso por causa da mecânica espiritual mesmo, da divisão de funções energéticas no campo de trabalho.

Mas existe quem trabalhe sozinho — e se a pessoa for séria, tiver ética e treino energético, consegue aplicar os fundamentos da apometria em atendimentos individuais, até em consultório. Tudo depende do grau de parapsiquismo, concentração e domínio das próprias energias.

A apometria mexe com o corpo físico, o duplo etérico e o corpo astral (ou psicossoma, ou perispírito, dependendo da escola). Ela atua nos níveis energéticos e espirituais da pessoa — mas não trata a parte emocional ou psicológica. Essa parte é da psicologia, da psicanálise, da terapia — do desabafo, do autoconhecimento. A apometria é pontual: faz o ajuste, a limpeza, a retirada de formas-pensamento, de parasitas astrais… mas não educa emocionalmente ninguém. Isso é outro departamento, e muito mais difícil.


3. E espiritualidade, Dalton? É a mesma coisa que religiosidade?

Não. Embora pareçam semelhantes, tem uma diferença sutil e profunda. A religiosidade costuma vir associada a um sistema, a rituais, a uma tradição. Já a espiritualidade é fisiológica. É natural, inata, parte de quem a gente é.

Você pode ser ateu, cético, agnóstico… e ainda assim ter espiritualidade. Porque o simples fato de você estar vivo no plano físico já é uma manifestação do plano espiritual. A matéria é espiritualizada — só que a maioria das pessoas ainda não tem essa lucidez. Precisam passar pela densidade da matéria, pelos dramas da vida, pra um dia despertarem para os planos sutis.

As religiões, infelizmente, muitas vezes travam esse despertar com seus dogmas. Mesmo as espiritualistas. O espiritismo, por exemplo, apesar de avançado, muitas vezes vira um altar de Kardec, de Chico Xavier, de André Luiz. Eu mesmo assino como médium de Ramatis, mas deixo claro: erro meu é erro do encarnado. Não me venha pôr a culpa no espírito. Eu assumo.


4. E o tal do espiritualismo universalista? O que é isso afinal?

É um caminho, não uma doutrina. Eu costumo dizer que sou universalista, mas o universalismo, pra mim, é customizável. Cada pessoa tem seu nível de cultura, sua história emocional, seu grau de lucidez espiritual. O ideal é estudar várias tradições — Rosa Cruz, Teosofia, Espiritismo, Budismo, Gnosticismo, Vedanta — e depois montar a sua síntese íntima.

Não é colcha de retalhos. É síntese. Uma interpretação pessoal, honesta, profunda. A partir disso, você trilha o seu espiritualismo universalista, que é o exercício diário de se libertar dos seus condicionamentos, doutrinas, clubismos e exclusivismos.

Todo mundo quer ser universalista, mas a maioria ainda carrega preconceitos enraizados de infância, de família, de sociedade. Eu também. A diferença é que eu percebo e assumo os meus condicionamentos, e trabalho para dissolvê-los. Isso já é parte do processo.


5. O que é o chamado paradigma consciencial?

Essa pergunta é boa demais. Vamos lá.

O paradigma consciencial é, em resumo, aquele que coloca a consciência no centro da existência. Ele rompe com a visão reducionista da ciência clássica, que só considera real aquilo que pode ser medido com régua, balança ou microscópio. A ciência materialista ainda é cartesiana, newtoniana, mecanicista, reducionista — só aceita o que está no plano físico e tangível. O resto é “pseudociência”, “fantasia”, “crendice”.

Esse modelo já faliu. Você olha para o planeta Terra e vê: 8 bilhões de pessoas vivendo num mundo caótico, doente, desigual, mergulhado em guerras, em suicídios, em depressão, em ansiedade. A medicina trata sintomas, não cura ninguém. A indústria farmacêutica quer cliente vitalício, não quer gente curada. Isso é reflexo do fracasso desse paradigma.

Aí veio a mecânica quântica — e explodiu com tudo. Derrubou a ideia de que a matéria era sólida e separada da consciência. Mostrou que o observador influencia o experimento. Que a consciência é a causa primária, e não um subproduto do cérebro. Isso já é o prenúncio do paradigma consciencial.

Agora, o paradigma consciencial é um passo além do quântico. Ele afirma que a consciência é a fonte de tudo, e que existem camadas e planos de manifestação, do mais sutil ao mais denso. A matéria é só a casquinha mais externa. A realidade começa nos planos superiores — espirituais, energéticos, mentais — e se densifica até virar físico. É a tal da causação descendente.

Esse é o paradigma que a gente estuda, vive, aplica. É a base de tudo: da projeção astral à reforma íntima, da mediunidade à bioenergética, do karma ao dharma. Sem ele, não dá nem pra começar a entender a espiritualidade de forma madura.


6. E essa tal reforma íntima? O que é isso na prática?

Ah, a bendita reforma íntima. Todo mundo fala, poucos fazem.

Reforma íntima, ou reciclagem intraconsciencial, é o processo de limpar as sujeiras internas, os traços do ego, os vícios emocionais, os padrões negativos de pensamento, sentimento e comportamento que você vem carregando há vidas.

Não tem fórmula mágica. Não tem receita de bolo. Não tem GPS. Cada um tem que mapear seus próprios defeitos e virtudes. É um trabalho pessoal, intransferível. E é trabalhoso. Exige humildade, lucidez, perseverança. Exige que você olhe pra dentro com sinceridade, veja seus podres e aceite que o problema é você.

Agora, isso não significa se chicotear. Significa assumir a autoria da própria existência. O karma que você tem pra resolver está na sua frente: é a sua maior dificuldade. Faz uma lista. Aquilo que mais te trava, que mais dói, que mais se repete na sua vida: é ali que está o seu karma.

A reforma íntima é isso: encarar, compreender e transmutar o lixo que você mesmo criou. Aos poucos, um passo de cada vez. Sem salto quântico. É passo quântico. É rampa. E é todo dia.


7. E os amparadores espirituais, como atuam nessa reforma?

O amparador é como um investidor espiritual. Ele olha pra você e pensa: “Vale a pena aplicar energia aqui? Vai render evolução?”. Se sim, ele te acompanha. Ele te inspira, te intui, te protege, te provoca. Mas nunca te carrega no colo.

É uma dobradinha: você cá embaixo, ralando, e ele lá de cima, ajudando. Mas ele só atua se você fizer sua parte. É igual um investimento mesmo: você aplica num fundo que dá retorno, não num que tá afundando.

Só que não espere ouvir a voz dele como um locutor de rádio. Não é assim. Ele se mistura com seus pensamentos, com suas boas ideias, com aquela intuição certeira. E a responsabilidade de discernir o que é seu e o que é dele é sua. Isso também é reforma íntima.


8. E esse frenesi por ascensão? Curso pra ascender rápido… Isso faz sentido?

Não faz. É golpe espiritual.

Hoje tem curso prometendo ascensão acelerada, salto quântico, ativação de DNA, rescisão de karma, conexão com o Eu Superior instantânea… tudo falso. Tudo vendido com marketing de milagre. Isso é perigoso. Isso é charlatanismo disfarçado de espiritualidade.

Ascensão é trabalho diário, sacrifício, paciência, autodisciplina, suor. Não tem atalho. Atalho espiritual é fraude. É vender pedaço do céu — igual a Igreja fazia na Idade Média.

E eu sou muito claro quanto a isso. Perco seguidor, perco leitor, mas não vendo minha consciência. Prefiro ficar sozinho com a verdade do que cercado de aplauso com mentira. Essa é minha responsabilidade espiritual. Eu falo o que precisa ser falado. Doa a quem doer.


9. Estamos mesmo na última encarnação antes da 5D? E quem não ascender, vai pra outro planeta?

Olha… não é bem assim. Essa ideia de que “essa é a última encarnação” é romântica, sensacionalista, ingênua. E, infelizmente, está sendo usada pra gerar medo — aquele medo de “vou perder o bonde da evolução e ser exilado pra um planeta atrasado”.

Mas deixa eu te dizer com toda sinceridade: a maioria das pessoas não vai ser transmigrada. Só vai ser transmigrado mesmo aquele que está muito degradado moralmente, que não tem mais o que aproveitar, que já recebeu trinta chances e não fez nada com elas.

Quem é gente comum, como nós — que tenta, que erra, que volta e tenta de novo — vai continuar por aqui, evoluindo passo a passo. Isso vale até pros medianos, pros raladores de vida, pro povo simples que não faz mal pra ninguém.

Agora, sim, existe um percentual de espíritos que vai ser convidado — gentilmente ou à força — a seguir sua jornada evolutiva em outro orbe mais primitivo. Mas isso não é castigo. É aprendizado. E é decisão de cima, muito bem pensada, muito testada. Ninguém é exilado à toa.


10. E o karma, Dalton? As pessoas acham que é castigo. Como você explica de forma mais didática?

Karma é pedagogia da alma. É didático. É lei. Não é punição divina, nem revanche do universo. É causa e efeito. Você planta, você colhe.

A melhor metáfora que eu gosto de usar é a da criança na escola. Tá no primeiro ano, tem que estudar. O professor é ruim, a escola é chata, a aula não passa. Mas se ela aguenta firme, aprende, e no fim do ano… passa de ano.

O karma é isso: a prova que você mesmo marcou no calendário. Às vezes você largou o lixo acumulando ali na porta da casa por vidas… e agora tem que escalar essa montanha. É o que você plantou, é o que você deixou de resolver. É sua colheita.

Mas também é o empurrãozinho pra voltar pra casa. Porque o ego adora zona de conforto. Se não tivesse karma, a gente estagnava. Virava eterno folgado cósmico.


11. E o dharma? Como a gente identifica a nossa missão?

Dharma é o caminho mais eficiente pra você quitar seus karmas e expressar sua melhor versão nessa encarnação. A tua missão não é algo externo, tipo “ser médico” ou “construir pontes”. Isso pode ser a ferramenta. Mas o dharma verdadeiro é interno. É o modo como você caminha.

No meu caso, por exemplo: desde criança eu escrevia bem. Fui treinando isso ao longo das encarnações. Fiz curso intermissivo. Meu dharma é escrever, informar, cutucar com responsabilidade espiritual. E é o que eu faço — ainda que perca seguidor, ainda que me xinguem, ainda que fique sozinho.

Pra descobrir seu dharma, observa o que você sabe fazer com facilidade, o que te dá prazer, e como isso pode ajudar os outros. Junta isso com seus valores e pronto: aí está a trilha. A tua. Única. Intransferível.


12. Quem tem mediunidade ostensiva tem karma mais pesado?

Muitas vezes, sim. O médium ostensivo costuma vir com um compromisso espiritual profundo. A mediunidade é, muitas vezes, a ferramenta de compensação cármica. É o tal do tapete na montanha de lixo.

Ao invés de escalar descalço no lixo da própria vida passada, o cara recebe um tapetinho — a mediunidade. Se usar com amor, com ética, com generosidade, ele sobe mais fácil. Se usar pra explorar os outros, cobra caro, engana, manipula… o tapete vira sabão.

Chico Xavier sofreu horrores. Apanhou, foi caluniado, maltratado. Mas nunca cobrou nada. Doou tudo. Ele sabia: mediunidade é compromisso, não privilégio.


13. E essa história de acessar registros akáshicos… isso faz sentido?

Na maior parte dos casos, não. Virou moda. É outro daqueles modismos vendáveis: “venha descobrir suas vidas passadas com apenas uma sessão de leitura do Akasha.” Tô fora.

Pra começo de conversa, o Akasha é um campo transcendental. Nem é sutil — é pré-sutil. Tá acima da energia. É pré-criação. Não é qualquer um que acessa isso. Nem todo amparador acessa. Só consciências altamente evoluídas, como Ramatis, Edgar Cayce, e olhe lá.

Agora, nossas memórias passadas estão aqui mesmo — no nosso inconsciente, nos nossos corpos sutis, no nosso histórico energético. Não precisa ir até o Akasha. É como estar com sede e ter uma garrafinha de água do lado… e você resolve descer dois andares pra buscar um copo.

Se for pra buscar vidas passadas, faça isso pela via do autoconhecimento, com lucidez, humildade, e trabalho interior. A curiosidade pura e simples é leviandade espiritual.


14. Você mencionou que é autista. Como isso afeta sua vida espiritual?

Eu descobri o autismo tardiamente, já adulto. E aquilo me deu respostas — e também novas responsabilidades. Porque o autismo, no meu caso, é o meu karma atual. É a montanha de lixo que eu mesmo deixei na frente da casa e agora tô tendo que subir.

Me limita socialmente, profissionalmente, emocionalmente. E sim, às vezes me causa frustração, tristeza, raiva. Mas é também o molde da minha lucidez espiritual. O hiperfoco me ajuda a escrever. A clareza, a franqueza, a lógica… são presentes escondidos na dor.

Só que isso não me isenta de nada. Pelo contrário: saber o que tenho aumenta a minha responsabilidade. O que eu posso, eu faço. O que não posso, eu não disfarço. Me xingo, me perdoo e sigo. E sigo escrevendo, seguindo meu dharma — do meu jeito.


15. E os extraterrestres? Por que estão por aqui? Tem algo a ver com a transição planetária?

Tem sim. E muito.

Mas olha só: a maioria deles está atuando no plano astral, não no físico. Cerca de 90 a 95% das manifestações extraterrestres são extrafísicas — só uma pequena minoria aparece no plano denso, com naves materiais e tudo mais.

Eles estão aqui monitorando a humanidade, desde que acendemos a primeira bomba nuclear. A explosão de Hiroshima foi tipo um alerta cósmico: “esse povo agora tem poder de destruir o próprio planeta”. Então eles se aproximaram, começaram a acompanhar mais de perto.

Não estão aqui pra salvar ninguém — nosso karma coletivo é nosso. Eles ajudam, protegem, estudam. Às vezes atuam nos bastidores, desarmando ogivas nucleares, influenciando positivamente líderes, cuidando da egrégora da civilização. Mas sem interferência direta.

Alguns estão inclusive atuando mediunicamente através de pessoas sérias, como é o caso da Mônica de Medeiros, por exemplo. Eles compartilham conhecimento, ética, valores — porque já estão num patamar de evolução onde o dharma natural é ajudar os outros.


16. E como saber que a Terra está realmente mudando de planeta de provas para regeneração?

A resposta pode te surpreender: está tudo piorando. E isso é o sinal.

Como assim?

Os amparadores estão liberando as últimas encarnações de consciências que estão na fila da transmigração. Estão dando uma última chance pra esses espíritos, que estavam presos há séculos nos bolsões do umbral. Então… encarnou de tudo nos últimos tempos. Tá todo mundo aí, solto no mundão.

Por isso estamos vendo tanto caos, tanta imundície social, política, energética. Porque as piores consciências estão encarnadas agora, misturadas com os bons — convivendo, testando, sendo testadas.

Então sim, a Terra está mudando. Mas primeiro precisa varrer a sujeira. E isso leva tempo. A regeneração vem depois que essa leva toda desencarnar. É um processo coletivo, gradual, lento, e extremamente criterioso.


17. O que a gente pode fazer, então, pra se manter firme nesse turbilhão? Tem dica prática?

Claro que tem. E vou te dar a mais básica e essencial de todas:

Faça prática bioenergética e oração todos os dias.

Todo mundo escova os dentes e toma banho todo dia, né? Então, do mesmo jeito, tem que cuidar do corpo energético. A tua aura, teus chakras, teu campo vibracional são mais íntimos do que tua roupa de tecido. Precisa limpar, circular, equilibrar.

Aí você escolhe: senta num cantinho, liga uma música suave, faz uma leitura espiritualista, faz exteriorização de energia, respira com calma, envia boas vibrações, se conecta com seu amparador. Faz um ritual pessoal, simples, diário.

Não tem que ser longo. Mas tem que ser sincero. E constante. Isso melhora tua lucidez, tua saúde energética, tua proteção espiritual e tua qualidade de vida.


18. E o humor, Dalton? Qual o papel do bom humor na vida espiritual?

O humor me salvou. Literalmente.

Sempre fui boca dura, franco, crítico. Isso afasta muita gente. Mas o bom humor equilibra. Eu brinco, faço trocadilho, sacaneio com leveza, dou risada da minha desgraça e da minha mediocridade. Isso me ajuda a continuar.

O humor quebra energia densa, dissolve tensão, afasta assédio. Claro, precisa ser humor elevado — aquele que não humilha, não fere, não é sarcástico nem perverso. Humor é caridade quando é bem usado. E ajuda na reforma íntima também, viu?

Tenho até um livro sobre isso: Humor Quântico na Quinta Dimensão. Palhaçada espiritualizada. Um respiro em meio à lida.


19. Uma última palavra pra quem ainda não acordou pra transição planetária?

Seja franco consigo mesmo.

Não caia em milagres vendidos, em promessas de limpeza kármica em uma sessão, em rescisão de contrato espiritual com código promocional. Isso é golpe. Golpe espiritual, que é pior que golpe de dinheiro.

A transição é real, mas é um processo longo, profundo, e que inclui a gente desencarnando também. Não vai melhorar da noite pro dia. Mas a gente pode melhorar a nós mesmos todo dia. E isso já muda o mundo à nossa volta.

Estude. Ore. Pratique. Trabalhe seu campo energético. Use sua lucidez com generosidade. E lembre-se: você tem um amparador. Ele te vê. Ele torce por você.

E se eu puder dar uma última dica mesmo: faça do seu dia a dia um pequeno templo espiritual. Porque é ali, nas coisas simples, no esforço constante, que a ascensão real acontece.


20. E como as pessoas podem encontrar seu trabalho?

Facinho: é só entrar no site consciencial.org. Lá tem tudo — meus livros, cursos, textos, links pras redes sociais. No Instagram é @consciencial, no Facebook também. E se você digitar “Dalton Consciencial” no Google, já aparece tudo. Tô por aí. Firme. E verdadeiro.


Espiritualidade sem religião, ética sem doutrina, reforma íntima sem evangelho, intelecto sem arrogância, bom humor sem puritanismo e rock com consciência. Escritor efêmero, poeta eterno, pensador consciencial, escritor compulsivo e bom humor avançado, sempre questionando paradigmas. Autor, poeta, cronista, contista, jornalista do plano astral, médium, humorista incorrigível, que carrega uma imensa saudade de seu planeta, aguardando ser “puxado” pelo planeta Chupão. E afirma: “Não quero ficar com os ‘evoluídos'”.

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O curso ‘Karma: uma visão macrocósmica oferece uma abordagem profunda e prática sobre o conceito de karma, seus impactos em nossas vidas e como ele se inter-relaciona com a evolução espiritual. Neste curso você irá explorar temas como karma individual e coletivo, reencarnação, livre arbítrio, e as leis cósmicas que governam o universo e muito mais. Este curso é um convite para despertar sua consciência e transformar seu destino => Super curso: Karma – uma visão macrocósmica: macrokarma.consciencial.org

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