Se desejar saber o nível de ignorância evolutiva (sem pejorativo – de ignorar) de certo indivíduo ou grupo avalie pelos seguintes questionamentos, subjetivos, mas também óbvios:
1. O grupo ou indivíduo acredita que sua experiência pessoal (vivência pessoal) é verdade absoluta irrefutável. Ex.: a experiência mediúnica, a experiência projetiva (viagem astral), a experiência psicológica, a experiência emocional, a vivência de seus traumas ou vitórias.
2. O grupo ou indivíduo que acredita que seu mestre / guru / epicon (epicentro consciencial) / avatar / referência evolutiva é a mais perfeita, infalível, única e máxima. Ex.: só Jesus salva, só Buda salva, só Krishna salva, só a Conscienciologia salva, só Maomé salva, só Samael salva, só “Meu Santo” salva, só o Serenão salva, etc.
3. O grupo ou indivíduo que acredita em um único livro ou grupo de livros sagrados, onde se limita desdenhando e desprezando o resto de cultura e conhecimentos da humanidade (ignorando o fato da multiversidade consciencial). Os utiliza exclusivamente como referência de pesquisa, leitura e estudo. Ex.: só a Bíblia, só os livros de Chico Xavier, só os livros de Waldo Vieira, só Kardec, etc.
4. O grupo ou indivíduo acredita que seu grupo é o mais evoluído, mais avançado, detentor de algum tipo de verdade inalcançável e inatingível pelos de fora. Ex.: alguns grupos espíritas, alguns grupos conscienciológicos, alguns grupos gnósticos, alguns grupos esotéricos, alguns grupos espiritualistas, etc.
5. O grupo ou indivíduo se limitar prioritariamente as características e atributos de determinado veículo do holossoma (corpos sutis – veículos de manifestação da consciência), colocando em segundo plano os demais – homeostase holossomática em desequilíbrio. Ex.: alguns grupos de poetas – priorizam o corpo emocional (psicossoma ou perispírito); grupos conscienciológicos – priorizam o corpo mental (mentalsoma); grupos de práticos terapêuticos ou bioenergéticos – priorizam as energias, técnicas de cura (bioenergias); grupos de fisioculturistas – priorizam a cultura do corpo, vaidade e academias de ginástica (corpo ou soma).
6. O grupo ou indivíduo acredita que as opções evolutivas (religião, filosofia, sistema espiritualista, ceticismo, etc) dos outros são ignorância. Uns chegam a se sentirem ofendidos pelas escolhas dos outros e alegam que quem não escolhe a sua é atrasado e ignorante.
7. O grupo ou indivíduo prioriza a doutrina, a filosofia, o corpo de técnicas e conhecimentos de sua opção evolutiva, desprezando e desdenhando as demais e fugindo da proposta básica e única: o amor através das ações simples, práticas e factíveis. Pode ser uma atitude discreta e dissimulada ou franca, debochada e ofensiva.
8. O grupo ou indivíduo se perde na vaidade da defesa do corpo filosófico purista de si próprio e de sua opção evolutiva.
9. O grupo ou indivíduo prioriza os estudos e status quo evolutivo e não serve e nem doa, não ama e nem produz.
10. O grupo ou indivíduo se perde no ego da vaidade e do orgulho e apenas ostenta importância e destaque evolutivo e consciencial;
11. O grupo ou indivíduo é racional em excesso, é questionador em excesso para as opções dos outros, mas não o é para sua.
12. O grupo ou indivíduo é místico demais (misticóide, “new ager” exacerbado) e se perde em explicações vazias de portais, anjos, quejandos, ETs semi-mágicos, etc.
13. O grupo ou indivíduo faz algum tipo de apologia escravizante a ritual, magia, roupagem, amuleto, jargão ou droga.
O que está faltando é amor. O rótulo “amor” já existe em excesso, seja travestido de seus sinônimos chamados fraternidade, maxifraternidade, etc. Há muito misticismo ignorante, há muita técnica vaidosa e sem amor e o que falta é conteúdo.
Não dirijo este pensamento original, criativo e inteligente (hiper pensamento) a grupo específico nenhum, até porque serve para mim também. Existem muito mais meio-termos misturados entre estes itens do que em si isolados como definidores de grupos. Cada qual avalie a si e seu grupo com respeito, humildade, autoconhecimento e cosmoética.
Nós do Consciencial.Org aão trabalhamos ao nível das emoções, nos reservamos ao nível das idéias. É com elas que lido e sobre elas eu escrevo. Não temos compromisso com linha, grupo, linguajar, espírito, mestre, opção, instituição, loja, casa, avatar, epicon ou guru nenhum. Procuramos viajar nas asas do discernimento ponderado pelo caminho do meio.
Não estamos aqui para depreciar o trabalho de ninguém, até porque temos falhas demias para mostrar, mas são fatos que se apresentam de forma generalista e nosso trabalho é consciencial de auto e hetero-avaliação e questionamento.
“O mal de todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica.” Norman Vincent
E você, se sente flexível, fraterno e empático? Conhece alguém intransigente e radical?
Dalton Campos Roque
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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Não me sinto presente exclusivamente ligado a qualquer dos grupos citados. Penso estar aqui para evoluir num caminho meu, como individuo. Todos os conhecimentos aqui apresentados são importantes para meu conhecimento. Acredito hoje no caminho da individuação. Sou-lhes grato por apresentarem-me tanto conhecimento. Faço uso deste conhecimento com a finalidade de tornar pelo ao menos um pouco perceptível o meu caminho. Para isso conto com esse conhecimento, com minha consciência e com a ação do inconsciente em mim. Mais uma vez gratidão.
Obrigado Antônio!