Uma experiência interessante, às vezes, é registrada nas reuniões mediúnicas: alguns espíritos desencarnados, ao se comunicarem, o fazem através do chacra solar (umbilical), porque o médium psicofônico[1], embora emitindo a voz pela boca, sente como se ela estivesse saindo a partir da região onde se localiza o umbigo (a observação, por enquanto, limitou-se a casos de espíritos desencarnados necessitados).
A comunicação mediúnica se opera com o auxílio dos chacras. Quanto maior o número de chacras envolvidos na ligação, maior a sua perfeição. Quando a ligação via chacras não se faz como a contento, a comunicação ocorre pela comunhão mental, reduzindo ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos.
André Luiz (espírito desencarnado que ditou vários livros aos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira) destaca a atuação dos centros neuropsíquicos na comunicação mediúnica, ao se referir, no livro No Mundo Maior (editado pela Federação Espírita Brasileira), à mediunidade da personagem Eulália, médium em desenvolvimento:
[…] No entanto, o nosso antigo médico não encontra em sua organização psicofísica elementos afins perfeitos: nossa colaboração não se liga a ele através de todos os seus centros perispirituais; não é capaz de elevar-se à mesma frequência de vibração em que se acha o comunicante; não possui suficiente “espaço interior” para comungar-lhe as ideias e os conhecimentos; não lhe absorve o entusiasmo total pela Ciência, por ainda não trazer de outras existências, nem haver construído, na experiência atual, as necessárias teclas evolucionárias, que só o trabalho sentido e vivido lhe pode conferir.
Esclarece André Luiz:
Em vista disto, só através da boa vontade o espírito comunicante e Eulália podiam comunicar-se, e, por isto, o médico teria que se despir da nomenclatura e técnica científica se quisesse identificar-se com a médium. Para isso teria de adotar a “comunhão mental, reduzindo ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos.
[1] Psicofônico: de psicofonia. O médium psicofônico é o que transmite o recado espiritual de forma falada.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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