SEMENTES CONSCIENCIAIS

ANÁLISE DA POSSIBILIDADE DA EXISTÊNCIA DE UNIVERSO FÍSICO PARALELO BASEADO EM ECTOPLASMA

Algumas vezes preciso perder dias, semanas de pesquisa e uma quantidade significativa de custos, para dar vazão a minhas elucubrações teóricas, empíricas, hipotéticas e viajantes. Encontrar e organizar alguns dados científicos costuma dar muito trabalho. Os dados estão na web espalhados e tabulá-los de forma organizada e consistente é um desafio.

Desde o lançamento da obra REFLEXÕES SOBRE A EGRÉGORA DE RAMATÍS, em cuja tento encontrar algum tipo de hipótese mais sólida – baseando-me na ciência – para encontrar alguma pista que justifique o “desencontro informativo”, em defesa da obra de Hercílio Maes, A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES, que não paro de pensar nisso.

Sim, outros projetores astrais amigos meus de confiança e idoneidade, chegaram a afirmar ter vivenciado projeções em planetas físicos em outra “dimensão”. Mas são experiências muito isoladas que demandam um pouco mais de estatística para podermos considerar a informação com melhor segurança. Nada no espiritualismo, no espiritualismo, no espiritismo ainda é científico, nenhum desses conhecimentos está no Paradigma Cartesiano, mas no Paradigma Consciencial, não considerado pelas academias de ciências.

A hipótese de universos paralelos é uma ideia amplamente explorada na física teórica e na cosmologia. A introdução do ectoplasma e suas faixas de densidade como uma ponte entre o plano físico e um universo paralelo fornece um ângulo intrigante para investigar a viabilidade de tal coexistência. Este ensaio analisa a probabilidade de um universo paralelo físico, coexistente, usando a ciência real, dados físico-químicos e a concepção das cinco faixas de densidade do ectoplasma – vide obra A TELA ETÉRICA – o mérito perdido.

Revisão das Faixas de Densidade do Ectoplasma
As cinco faixas de densidade do ectoplasma conforme livro A Tela Etérica – o mérito perdido:

1. Ectoplasma Sutil: Muito etéreo, quase imperceptível, facilitando percepções extrassensoriais.
2. Ectoplasma Leve: Ainda sutil, mas com algumas manifestações tangíveis, como na psicografia.
3. Ectoplasma Moderado: Intermediário, usado em materializações parciais e fenômenos físicos leves.
4. Ectoplasma Denso: Tangível e visível, usado em manifestações físicas intensas.
5. Ectoplasma Compacto: Muito denso, quase sólido, usado em materializações completas e fenômenos de grande impacto físico.

Consistência com a Física Moderna
Para determinar a possibilidade de um universo paralelo físico com base nessas faixas de densidade, é necessário considerar vários princípios da física moderna.

1. Mecânica Quântica:
– Superposição e Entrelaçamento: Partículas podem existir em múltiplos estados simultaneamente. Isso sugere que matéria com diferentes densidades de ectoplasma poderia coexistir em um estado sobreposto ao nosso, mas em níveis de energia diferentes.
– Flutuações Quânticas: Podem permitir interações mínimas entre universos, mas isso seria extremamente raro e difícil de detectar diretamente.

2. Relatividade Geral:
– Curvatura do Espaço-Tempo: Universos paralelos podem existir em diferentes curvaturas do espaço-tempo, o que poderia explicar por que eles são imperceptíveis para nós. A densidade reduzida do ectoplasma poderia implicar em uma curvatura do espaço-tempo muito menor, tornando-os invisíveis.

3. Teoria das Cordas e Branas:
Dimensões Adicionais: A teoria das cordas postula a existência de dimensões adicionais onde universos paralelos podem existir. O ectoplasma poderia existir nessas dimensões, interagindo de maneira sutil com o nosso universo.

Probabilidade de Existência de um Universo Paralelo Físico
Considerando as faixas de densidade do ectoplasma e aplicando os princípios da física moderna, a análise pode ser dividida em três partes: possibilidade, detecção e viabilidade.

1. Possibilidade:
– Consistência Teórica: A existência de um universo paralelo físico é teoricamente possível dentro dos frameworks da mecânica quântica, relatividade geral e teoria das cordas. A densidade reduzida do ectoplasma sugere que tal universo poderia existir em uma forma que é imperceptível para nós devido às suas propriedades físicas e energéticas únicas.

2. Detecção:
– Desafios Práticos: Detectar um universo paralelo físico é extremamente desafiador. As interações entre os universos seriam mínimas e possivelmente apenas detectáveis por meio de anomalias quânticas ou gravitacionais.
– Evidências Indiretas: Matéria escura e energia escura podem ser manifestações de universos paralelos. Anomalias gravitacionais que não podem ser explicadas pela matéria visível podem sugerir interações com um universo paralelo.

3. Viabilidade:
– Interações Físicas: Para que um universo paralelo seja viável, ele deve ter leis físicas que permitem a existência de matéria e vida de maneira coerente. O ectoplasma, com suas faixas de densidade, fornece uma estrutura onde isso é possível.
– Coerência Ecológica: Um universo paralelo teria que ter uma ecologia e um ambiente que suportem formas de vida adaptadas às densidades energéticas específicas do ectoplasma.

Explicando a ideia

Da mesma forma que o ectoplasma se manifesta, ainda sutil, invisível, mas com certo grau de densidade relativa razoável, poderia este substrato, compor um Universo Paralelo nesta mesma consistência, físico, real, desdobrando todas as possibilidades de vida macroscópica inteligente e seus reinos: mineral, vegetal, fúngico, elemental, animal, hominal e outros? Será viável esta hipótese? pesquisei e montei tabelas que consideravam os elementos sólidos, líquidos e gasosos, mais densos e o mais leves, num intervalo de temperatura e pressão em que seja possível a manifestação da vida macroscópica inteligente como a nossa. Considerei de -30°C até 130°C e as pressões máximas e mínimas (humanos é de 0,33 atm até 60 atm) e nem considerei alcalinidade do ambiente e outros fatores, que anulariam completamente tal possibilidade. Minha intensão é uma especulação teórica e empírica que possa ao menos trazer uma pista mínima que me convença que seja possível existir um plano físico paralelo por todas as leis e fatores que conhecemos.

Conclusão
A existência de um universo paralelo físico baseado nas faixas de densidade do ectoplasma é uma possibilidade teoricamente consistente com os princípios da física moderna. A mecânica quântica, a relatividade geral e a teoria das cordas oferecem frameworks onde tal universo poderia existir. No entanto, a detecção prática de tal universo é altamente desafiadora devido à natureza sutil e mínima das interações possíveis.

Argumentos a Favor:
– Consistência Teórica: A física moderna permite a existência de universos paralelos.
– Estrutura do Ectoplasma: As faixas de densidade do ectoplasma fornecem uma base estruturada para a existência de diferentes níveis de densidade energética.
– Evidências Indiretas: Anomalias gravitacionais e a matéria escura podem ser indicadores de interações com um universo paralelo.

Argumentos Contra:
– Desafios de Detecção: As interações mínimas tornam a detecção direta quase impossível com a tecnologia atual.
– Falta de Evidências Diretas: Até o momento, não há evidências diretas conclusivas da existência de universos paralelos físicos.

Em termos de probabilidade, a existência de um universo paralelo físico é uma possibilidade real, mas com uma baixa probabilidade de detecção direta no contexto atual da ciência. Estudos futuros e avanços tecnológicos podem, eventualmente, fornecer mais insights e evidências sobre essa fascinante hipótese.

Dalton Campos Roque

*** Fim do texto. ***  A seguir, por mera curiosidade postarei algumas tabelas que considerei, se quiser não há necessidade de ver.


Tabela de Densidade de Gases em Diferentes Temperaturas e Pressões

GásTemperatura (°C)Pressão (atm)Densidade (g/L)
Hélio-300,10,0149
Hélio-3010,149
Hélio-301100163.9
Hélio00,10,0164
Hélio010,164
Hélio01100180.4
Hélio500,10,0193
Hélio5010,193
Hélio501100212.3
Hélio1300,10,0242
Hélio13010,242
Hélio1301100266.2
Oxigênio-300,10,119
Oxigênio-3011.19
Oxigênio-3011001309
Oxigênio00,10,131
Oxigênio011.31
Oxigênio011001441
Oxigênio500,10,155
Oxigênio5011.55
Oxigênio5011001705
Oxigênio1300,10,194
Oxigênio13011.94
Oxigênio13011002134
Dióxido de Carbono-300,10,163
Dióxido de Carbono-3011.63
Dióxido de Carbono-3011001793
Dióxido de Carbono00,10,179
Dióxido de Carbono011.79
Dióxido de Carbono011001969
Dióxido de Carbono500,10,211
Dióxido de Carbono5012.11
Dióxido de Carbono5011002321
Dióxido de Carbono1300,10,264
Dióxido de Carbono13012.64
Dióxido de Carbono13011002903
Xenônio-300,10,486
Xenônio-3014.86
Xenônio-3011005346
Xenônio00,10,532
Xenônio015.32
Xenônio011005852
Xenônio500,10,627
Xenônio5016.27
Xenônio5011006897
Xenônio1300,10,783
Xenônio13017.83
Xenônio13011008613

Observações

  • Hélio: A densidade do hélio é muito baixa em todas as condições, variando com a temperatura e pressão.
  • Oxigênio: A densidade do oxigênio é intermediária e varia significativamente com a temperatura e pressão.
  • Dióxido de Carbono: A densidade do dióxido de carbono é mais alta que a do oxigênio, variando com temperatura e pressão.
  • Xenônio: O xenônio é o gás mais denso na tabela, mostrando variações significativas com a temperatura e pressão.
  • Pressão: A pressão tem um impacto significativo na densidade dos gases. A densidade aumenta proporcionalmente com a pressão.

Esses valores são aproximações baseadas na lei dos gases ideais e podem variar ligeiramente dependendo das condições específicas de medição e das purezas dos gases.

Tabela de Densidade de Líquidos em Diferentes Temperaturas e Pressões

A tabela a seguir apresenta os valores de densidade para quatro líquidos em quatro diferentes temperaturas (-30°C, 0°C, 50°C e 130°C) e três diferentes pressões (0,1 atm, 1 atm e 1100 atm). Os líquidos escolhidos são o hexano (o menos denso), a água (intermediário), o etanol (intermediário) e o mercúrio (o mais denso).

Tabela de Densidade

LíquidoTemperatura (°C)Pressão (atm)Densidade (g/cm³)
Hexano-300,10,673
Hexano-3010,673
Hexano-3011000,673
Hexano00,10,659
Hexano010,659
Hexano011000,659
Hexano500,10,654
Hexano5010,654
Hexano5011000,654
Hexano1300,10,640
Hexano13010,640
Hexano13011000,640
Água-300,10,983
Água-3010,983
Água-3011000,983
Água00,11,000
Água011,000
Água011001,000
Água500,10,988
Água5010,988
Água5011000,988
Água1300,10,941
Água13010,941
Água13011000,941
Etanol-300,10,813
Etanol-3010,813
Etanol-3011000,813
Etanol00,10,789
Etanol010,789
Etanol011000,789
Etanol500,10,775
Etanol5010,775
Etanol5011000,775
Etanol1300,10,752
Etanol13010,752
Etanol13011000,752
Mercúrio-300,113,67
Mercúrio-30113,67
Mercúrio-30110013,67
Mercúrio00,113,53
Mercúrio0113,53
Mercúrio0110013,53
Mercúrio500,113,34
Mercúrio50113,34
Mercúrio50110013,34
Mercúrio1300,113,00
Mercúrio130113,00
Mercúrio130110013,00

Observações

  • Hexano: A densidade do hexano diminui ligeiramente com o aumento da temperatura.
  • Água: A densidade da água atinge seu máximo a 4°C e diminui com o aumento da temperatura.
  • Etanol: A densidade do etanol também diminui com o aumento da temperatura.
  • Mercúrio: O mercúrio, sendo o líquido mais denso, apresenta uma diminuição da densidade com o aumento da temperatura.
  • Pressão: Para líquidos, a pressão ambiente tem um impacto menor na densidade em comparação com a temperatura, especialmente nas condições típicas de vida orgânica macroscópica na Terra. A densidade dos líquidos é mais afetada pela temperatura do que pela pressão para as condições aqui consideradas.

Tabela de Densidade de Sólidos em Diferentes Temperaturas e Pressões

A tabela a seguir apresenta os valores de densidade para quatro elementos sólidos em quatro diferentes temperaturas (-30°C, 0°C, 50°C e 130°C) e três diferentes pressões (0,1 atm, 1 atm e 1100 atm).

Tabela de Densidade

ElementoTemperatura (°C)Pressão (atm)Densidade (g/cm³)
Hélio-300,10,0001785
Hélio-3010,0001785
Hélio-3011000,0001785
Hélio00,10,0001784
Hélio010,0001784
Hélio011000,0001784
Hélio500,10,0001782
Hélio5010,0001782
Hélio5011000,0001782
Hélio1300,10,0001780
Hélio13010,0001780
Hélio13011000,0001780
Alumínio-300,12,72
Alumínio-3012,72
Alumínio-3011002,72
Alumínio00,12,70
Alumínio012,70
Alumínio011002,70
Alumínio500,12,68
Alumínio5012,68
Alumínio5011002,68
Alumínio1300,12,62
Alumínio13012,62
Alumínio13011002,62
Ferro-300,17,87
Ferro-3017,87
Ferro-3011007,87
Ferro00,17,85
Ferro017,85
Ferro011007,85
Ferro500,17,83
Ferro5017,83
Ferro5011007,83
Ferro1300,17,75
Ferro13017,75
Ferro13011007,75
Ósmio-300,122,59
Ósmio-30122,59
Ósmio-30110022,59
Ósmio00,122,57
Ósmio0122,57
Ósmio0110022,57
Ósmio500,122,54
Ósmio50122,54
Ósmio50110022,54
Ósmio1300,122,50
Ósmio130122,50
Ósmio130110022,50

Observações

  • Hélio Sólido: O hélio sólido só existe a temperaturas extremamente baixas e sob alta pressão. Os valores apresentados são aproximados, assumindo condições que permitiriam o estado sólido.
  • Alumínio: A densidade do alumínio diminui com o aumento da temperatura devido à expansão térmica.
  • Ferro: A densidade do ferro também diminui com o aumento da temperatura, embora menos significativamente do que o alumínio.
  • Ósmio: O ósmio é o elemento mais denso conhecido e sua densidade varia pouco com a temperatura, mas ainda assim apresenta uma ligeira diminuição com o aumento da temperatura.
  • Pressão: A pressão ambiente não tem um impacto significativo na densidade dos sólidos para as pressões consideradas. A densidade dos sólidos é mais afetada pela temperatura do que pela pressão nas condições normais de vida orgânica macroscópica na Terra.

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