Dalton Campos Roque – @Consciencial – Consciencial.Org
Falar sobre o autismo é fácil,
Difícil é calar-se e ouvir quem o vive.
Julgar comportamentos é fácil,
Difícil é entender o mundo como ele é sentido.
Dizer “é falta de limites” é fácil,
Difícil é ver a batalha invisível por trás do estímulo.
Achar que “todo autista é gênio” é fácil,
Difícil é honrar as diferenças sem romantizar a dor.
Exigir “contato visual” é fácil,
Difícil é respeitar que alguns olhos falam pelo silêncio.
Cobrar “normalidade” é fácil,
Difícil é celebrar a beleza de um cérebro que pensa em cores únicas.
Dizer “é só birra” é fácil,
Difícil é enxergar o desespero de uma comunicação não compreendida.
Rotular “isso não é autismo” é fácil,
Difícil é aceitar que espectro não é receita de bolo.
Fingir “inclusão” é fácil,
Difícil é mudar o mundo para caberem todos.
Querer “curar” é fácil,
Difícil é amar sem querer consertar o que nunca esteve errado.
Para quem lê sem preconceito:
O autismo não é quebra-cabeça a ser resolvido por outros,
É universo a ser respeitado em sua órbita única.
Porque às vezes, o que chamam de “transtorno”
é só um modo diferente de ser humano.
Cada pessoa no espectro é um universo em expansão,
não para ser consertado, mas para ser compreendido.
Não para caber no mundo,
mas para mostrar que há muitos mundos em um só.
Que nossos olhos aprendam a ouvir,
e que nosso coração saiba enxergar além da forma.
Se for para falar de autismo,
que seja com humildade,
porque nem toda mente se revela por palavras,
e nem toda alma cabe em um diagnóstico.
Antes de interpretar,
sinta.
Antes de rotular,
pergunte.
Antes de tentar discernir,
estude muito sem “achar”.
Antes de concluir,
ame.
Porque compreender o autismo não começa pela cabeça,
começa pelo coração aberto,
onde não há padrão,
apenas presença.
Dalton Campos Roque – @Consciencial – Consciencial.Org

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
Ao comentar em qualquer post, você concorda com nossos termos, assume e aceita receber nossos comunicados de ofertas, promoções e mensagens automaticamente. Se não concordar, não comente, respeitamos a LGPD. ***
Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.