PERGUNTA:
Vou tentar ser específico, baseando-me apenas nos textos das apostilas disponíveis na internet e seguindo a teoria Apométrica do Dr. José Lacerda. Vamos esquecer e desconsiderar o conceito de Múltiplas Personalidades que mencionei anteriormente, de J.S. Godinho.
Na literatura da apometria, está descrita a possibilidade de incorporação de quatro dos sete corpos que compõem o agregado humano, conforme descritos pelo Dr. Lacerda: o etérico, o astral, o mental inferior e o mental superior.
Dentro dessa possibilidade de incorporação, e diante de um hipotético desequilíbrio, um desses corpos poderia estar sintonizado a uma situação rememorada de vida passada e se apresentar como uma personalidade com forte objeção à proposta de encarnação da vida presente, sendo esta a causadora do desequilíbrio.
Além da descrição dessa hipótese, há registros de situações (perceptíveis por clarividentes treinados) de visualização da tela búdica, do seu rompimento ou enfraquecimento, e também do quão delicado é o trabalho de recomposição da mesma, sendo esta uma ação recomendada exclusivamente a mentores especializados.
Juntando essas duas informações ao texto do seu e-mail (material da obra ETERNIDADE DO ESPÍRITO E A ENERGIA DAS COISAS, parece lógico imaginar que o enfraquecimento ou rompimento da tela búdica, responsável por obscurecer as memórias de outras personalidades, poderia ser a possível causa da manifestação de uma memória desequilibrada através de um dos corpos citados.
Concluindo essa linha de raciocínio, ao se investigar e perceber manifestações de memórias anteriores em qualquer um desses corpos, além da incorporação e tratamento da memória manifestada, parece prudente adotar o procedimento de análise da tela búdica ou, pelo menos, a doação de energias com o intuito de repará-la.
Gostaria de saber se você tem alguma visão ou entendimento a respeito disso.
Achei interessante, aliás, você ter mencionado “Telas Búdicas”, pois eu havia interpretado que teríamos apenas uma.
Espero ter sido claro e específico.
Fico grato pela sua resposta e gostaria de dizer que admiro muito a qualidade e o amor perceptivelmente impressos em seus textos.
Grande abraço.
Obrigado pelo reconhecimento e pelas palavras gentis. Fico feliz em saber que você valoriza o conteúdo dos textos.
Sim, há várias Telas Etéricas e o conjunto delas perfazem a Malha Etérica. A Malha Etérica, por sua vez perfaz o Complexo Bioenergético Humano, que é vulgarmente conhecido como Duplo Etérico e é pouco conhecido e até menosprezado.
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Sobre a questão que você levantou, vejo que você trouxe pontos muito interessantes e pertinentes. De fato, nas teorias apométricas dispersas e discordantes por diversos autores, há uma clara relação entre o estado dos corpos sutis e a manifestação de memórias de vidas passadas, especialmente quando essas memórias se apresentam de maneira desequilibrada. Alguns autores podem chamar de subpersonalidades, mas isso varia de contexto.
Tela Etérica e Memórias de Vidas Passadas
A tela búdica, ou tela etérica, tem a função de obscurecer ou filtrar as memórias de vidas passadas para que o indivíduo possa focar na encarnação atual sem ser sobrecarregado por lembranças e traumas de outras existências, mas conforme explica minha obra A Tela Etérica, não é somente isto. Quando essa tela é rompida ou enfraquecida, as memórias que deveriam permanecer ocultas podem emergir, provocando desequilíbrios. Isto é uma hipótese que deve ser verificada com cuidado caso a caso.
É plausível, portanto, associar o rompimento ou enfraquecimento da tela búdica à manifestação de memórias de vidas passadas através de um dos corpos sutis, como você mencionou, mas geralmente a Tela Etérica é rompida, mas geralmente enfraquecida, devido ao modo de vida do encarnado negligente e leviano. Isso pode se manifestar como uma personalidade que se opõe à encarnação atual, refletindo um conflito não resolvido de uma vida anterior, e neste caso, nem precisa da Tela Etérica rompida, e tal influência discordante e negativa pode simplesmente emergir.
Recomposição da Tela Búdica
A recomposição da tela búdica é, sem dúvida, uma tarefa delicada (não temos certeza se ainda é possível) e que deve ser realizada por mentores espirituais especializados, dada a sua complexidade e a importância de restaurar o equilíbrio do indivíduo. O procedimento de análise da tela, como você sugeriu, é uma abordagem prudente quando se detectam manifestações de memórias anteriores que perturbam o equilíbrio psíquico e espiritual. Para uma Tela Etérica ser restaurada o consultante tem que ter muito mérito.
Sobre as “Telas Búdicas”
As Telas Etéricas são proporcionais em tamanho e importância as seus chacras correlatos. Os sete chacras principais, cada, possui sua Tela. Os chacras secundários, terciários, até chegarmos aos milhares de micro chacras no complexo bioenergético, e estes possuem Telas Etéricas menores e proporcionais. Este conjunto perfaz a Malha Etérica. As sete Telas Etéricas principais possuem ao menos 2 válvulas dentro de cada um. Leia minha obra para entender mais.
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Conclusão
Sua linha de raciocínio está bem fundamentada e faz sentido dentro do contexto apométrico. O enfraquecimento da tela búdica pode, de fato, permitir a manifestação de memórias de vidas passadas de forma desequilibrada, e a recomposição dessa tela, quando necessário, é crucial para restaurar o equilíbrio espiritual do indivíduo, mas cada caso é um caso. Isto serve como visão geral didática.
Agradeço mais uma vez por suas palavras e por levantar um tópico tão interessante. Espero que essa resposta tenha sido útil e que contribua para o seu entendimento.
Grande abraço!
Dalton

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.