1. Não existe o karma, tenho o livre arbítrio para fazer o que eu quiser
Estudo de Caso
Personagem: João, um jovem promissor, recém-formado em Direito.
Situação: João, ciente de suas habilidades e ambições, decide assumir um cargo de destaque em um escritório de advocacia. Para conquistar a posição, ele se envolve em uma série de práticas ilícitas, como suborno e manipulação de provas, acreditando que o “fim justifica os meios”.
Consequências: João consegue o cargo, mas sua reputação é manchada por seus atos. Ele se torna um profissional frio e calculista, perdendo a confiança de colegas e clientes. Aos poucos, sua carreira estagna e o peso de suas ações o leva a um estado de profunda angústia e isolamento.
Lição: O livre arbítrio concede a capacidade de escolha, mas não isenta das consequências. As ações de João, mesmo que motivadas por ambições legítimas, geraram resultados negativos, tanto em sua vida profissional quanto pessoal. O karma ilustra a relação intrínseca entre ações e consequências, independentemente da intenção.
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2. O karma está liberado
Estudo de Caso
Personagem: Maria, uma empresária de sucesso, acostumada a vencer.
Situação: Maria, após uma série de decisões acertadas e conquistas, acredita que está livre do karma, pois ouviu isto de um influenciador famoso e ingênuo na web. Ela decide investir em um projeto de alto risco, ignorando os avisos de seus assessores e acreditando que sua sorte irá prevalecer.
Consequências: O projeto fracassa, levando à falência de sua empresa e a perdas significativas para seus funcionários e investidores. Maria, desolada e culpada por sua teimosia, se vê diante de uma realidade que desafia sua crença na “liberdade kármica”.
Lição: O karma não é uma entidade externa, mas um princípio universal que permeia a existência. Maria, mesmo com seu sucesso, se tornou refém de sua própria arrogância e despreparo. A crença na “liberdade kármica” a cegou para os riscos e a levou a consequências negativas. Ainda bem que não foi um caso de má-fé, pois se um criminoso acredita nisso, pode achar que devido a “liberdade kármica” pode roubar e matar a vontade sem os ônus das consequências se pautando em atitudes amorais.
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3. Posso pedir a Rescisão do contrato kármico
Estudo de Caso
Personagem: Pedro, um homem atormentado por um passado conturbado.
Situação: Pedro carrega o peso de um crime cometido no passado e acredita que precisa “resolver” essa questão kármica. Ele procura uma Terapeuta Holística que promete “rescindir” seu contrato kármico, afastando o peso de sua culpa.
Consequências: Pedro gasta tempo e dinheiro com rituais e práticas que não lhe trazem paz e de nada adiantam. A busca por soluções mágicas e atalhos evolutivos o impede de lidar com seus traumas e responsabilizar-se por seus atos. Ele se torna dependente de promessas vazias, adiando a jornada de autoconhecimento e redenção, inclusive piorando sua situação psíquica, emocional e kármica.
Lição: O karma não é um contrato a ser rescindido, mas um processo de aprendizagem e transformação. A verdadeira libertação se encontra na responsabilidade pelos atos e na busca por redenção através da compaixão, do perdão e da transformação pessoal.
4. Para não adquirir karma, não se deve adquirir nem karma bom nem o ruim
Estudo de Caso
Personagem: Ana, uma jovem introvertida, temerosa de se envolver com o mundo. Ouviu um popular budista alegando que não se deve adquirir karma nenhum, nem os bons.
Situação: Ana se isola da sociedade, acreditando que a melhor forma de evitar o karma é através do isolamento e alienação. Ela se recusa a participar de atividades sociais, a construir relacionamentos e a contribuir para o bem comum, com medo de “adquirir karma”, até mesmo os karmas positivos.
Consequências: Ana se torna uma pessoa apática e isolada. A falta de contato com o mundo a priva de experiências enriquecedoras e impedi-a de descobrir seu potencial e propósito.
Lição: Jamais descobrirá seu dharma, terminando a vida em completa infelicidade. O karma é um ciclo natural, e a inação também gera consequências. A escolha de não agir é uma forma de ação que pode impedir o crescimento e a realização. A busca por um karma positivo depende da ação consciente e do desejo de contribuir para o bem do mundo.
5. Se o karma é do outro não devemos influenciar
Estudo de Caso
Personagem: Luís, um homem indiferente ao sofrimento alheio.
Situação: Luís testemunha um ato de injustiça contra um amigo querido e decide se manter neutro, acreditando que o karma do amigo é de sua responsabilidade.
Consequências: Luís perde a confiança do amigo e se sente culpado por sua omissão. A indiferença ao sofrimento alheio o distancia de seus próprios valores e o leva a uma sensação de vazio e desconexão. Se vê sozinho na vida, pois os afetos se afastam e seus amigos espirituais também, ficando a mercê de obsessores.
Lição: O karma é um processo individual e coletivo. As ações de cada pessoa impactam o ambiente e o karma de outros. A compaixão, a ajuda e a defesa da justiça contribuem para a construção de um mundo mais justo e harmonioso. Quita-se karma ajudando os outros a quitarem seus karmas, o processo de inter-relação é obrigatório, não se conquista o “céu” sozinho.
6. A Apometria influencia o karma das pessoas
Estudo de Caso
Personagem: Mariana, uma mulher com problemas de saúde crônicos.
Situação: Mariana foi indicada pela irmã a procurar uma sessão de apometria com a esperança de melhorar seus problemas de saúde. Mariana não vai, pois acredita que não se pode auxiliar, influenciar e ajudar ao karma alheio.
Consequências: Mariana permanece na inércia consciencial e não melhora. Em seu caso específico, pois, cada caso é um caso, o atendimento em apometria a teria curado plenamente, pois esta karma já estava no final, mas o teste de Maria pedia um gesto de fé que ela renunciou. Outras pessoas conhecidas dela e da irmão experimentaram um alívio temporário ou definitivo dos sintomas, apesar de alguns casos não terem sido resolvidos. Ela se torna dependente da medicina química escravizante e se afasta do autoconhecimento e da responsabilidade espiritual por sua saúde.
Lição: Não sabemos o porquê se manifesta e qual o tempo exigido para vivenciar cada karma ruim que exalamos. Mas temos que tentar superá-lo de forma ética e interna, de dentro para fora, sem esperamos milagres de fora. Muitas vezes um pequeno gesto de fé espontânea e genuína é o que nos separa de autocura. O autoconhecimento, a responsabilidade pelas próprias ações e a busca por um estilo de vida saudável são essenciais para a transformação do karma.
7. Temos que transcender o karma
Estudo de Caso
Personagem: Carlos, um homem em busca de espiritualidade.
Situação: Carlos se sente preso às leis do karma e busca transcendê-lo, acreditando que a liberdade se encontra em uma existência livre de consequências. Ele ouviu, nas comuns bobagens da web, de influenciadores famosos e incautos, que transcender (ignorar) o karma é o que é necessário para superar o karma.
Consequências: Carlos se afasta da ética, abandonando suas responsabilidades e buscando ignorância em um aspecto esotérico distorcido da espiritualidade. Ele se perde em interpretações abstratas e deixa de agir com consciência e compreensão.
Lição: A transcendência do karma não significa ignorar suas leis. Transcender o karma significa agir com consciência e intenção, compreendendo as consequências de nossas ações e buscando o crescimento espiritual através do dharma.
8. Vou deixar para quitar o karma nas próximas vidas
Estudo de Caso
Personagem: Rita, uma pessoa com tendência a procrastinar.
Situação: Rita comete um erro grave em seu trabalho e decide “deixar para resolver este karma” nas próximas vidas. Ela se recusa a assumir a responsabilidade por suas ações e acredita que a justiça se fará futuramente e ela não precisa “esquentar a cabeça” no momento.
Consequências: Rita varre a consciência de culpa e o discernimento consciencial para baixo do tapete do inconsciente que registra tudo. A culpa se esconde em sentimentos conflituosos de vazio e ansiedade, em futuro breve, na depressão mórbida. Não consegue perdoar a si mesma e vive em um estado de angústia e remorso subliminar, sem perceber. A procrastinação do karma a impede de aprender com os erros e de construir um futuro mais positivo e uma vida presente mais feliz e sadia.
Lição: O karma não é uma dívida com prazo indeterminado, mas pode ser quitada em parcelas. Cada ação gera uma consequência inexorável, e a responsabilidade por essas consequências é individual, intransferível e inadiável. A procrastinação do karma pode levar a um acúmulo de juros conscienciais pesados de sincronicidades negativas que dificultarão a jornada espiritual e a vida diária.
9. O karma NÃO influencia a Lei da Atração
Estudo de Caso
Personagem: André, um jovem que acredita apenas na Lei da Atração. Ele é o típico espiritualista de modinhas e filmes do momento e embarca nas modas de manada.
Situação: André se foca em pensar positivamente, visualizando a riqueza e o sucesso, sem se preocupar com as consequências com a qualidade de suas energias e de suas ações. Ele se engana em investimentos, deixa de honrar compromissos e se comporta de forma irresponsável, acreditando que a suposta “lei da atração” o protegerá.
Consequências: André se depara com consequências negativas decorrentes de suas ações. Sua falta de ética, sua negligência e responsabilidade o leva a dívidas, perda de confiança e a uma sensação de frustração e desilusão. Onde está a “lei da atração” que aquele influenciador idiota me prometeu?
Lição: O karma é uma lei que abarca tudo, dele se origina a Lei da Atração. Uma casquinha de pensamento positivo por fora não muda o íntimo e o grau de merecimento (karma) por dentro. A lei da atração opera sobre as vibrações que criamos através de nossas ações. O karma é a consequência dessas ações e das vibrações que geramos. A busca por um karma positivo requer ações éticas e uma atitude de responsabilidade, tempo, dedicação e serviço esmerado e contínuo.
10. Posso alterar o karma de terceiros
Estudo de Caso
Personagem: Beatriz, uma mulher com uma forte vontade de controlar o mundo.
Situação: Beatriz acredita que pode manipular o karma de sua amada família e de seus inimigos, com orações, magias, mandingas e rituais, causando maldições e desgraças. Ela se dedica a praticar rituais de magia branca para os seus e trevosa para os inimigos e a pensar negativamente sobre eles, tentando influenciar seu destino. Desagrada a uns e outros e se vê dominada por obsessores. Beatriz é severa, mandona e controladora.
Consequências: Beatriz se torna uma pessoa amarga e obsessiva, perdendo a paz interior e destruindo seus próprios relacionamentos. Suas ações negativas a afastam da luz e a aprisionam em um ciclo de ódio e sofrimento. Se sente louca perseguida por entidades trevosas que vivem cobrando eternos rituais complicados e densos.
Lição: O karma é um processo para evolução da consciência individual. Não podemos manipular o karma de outras pessoas. Podemos oferecer ajuda sem interferir, respeitando o livre arbítrio e a fé de cada um. A busca por controle e/ou vingança para dominar o destino alheio geram karma negativo que nos afeta ainda mais. A melhor forma de lidar com os desafios do karma é através da compaixão, do perdão, do respeito ao livre arbítrio ético e cosmoética na busca por uma vida mais justa e harmoniosa.
11. Tem que sofrer para se livrar do karma
Estudo de Caso
Personagem: Bruno, um homem com um passado traumático.
Situação: Bruno se recusa a lidar terapeuticamente com as feridas do passado, acreditando que precisa sofrer para “quitar” seu karma. Ele se torna uma pessoa vitimista, pessimista e autodestrutivo, buscando o sofrimento como uma forma de penitência.
Consequências: Bruno perde a esperança, afasta s pessoas queridas que desejam ajudá-lo e se entrega a um ciclo de dor e autocompaixão. O sofrimento se torna um obstáculo à sua cura e ao seu crescimento espiritual. Tudo isso é uma fuga a auto responsabilidade espiritual que Bruno deveria assumir.
Lição: O sofrimento não é a única forma de lidar com o karma. A transformação do karma ocorre através do autoconhecimento, da compaixão, do perdão e da mudança de comportamento. O sofrimento pode ser um catalisador para o despertar, mas não é um requisito para a libertação do karma.
12. Karma é o oposto ao dharma
Estudo de Caso
Personagem: Lázaro, um jovem com um forte senso de justiça.
Situação: Lázaro se sente confuso com a relação entre karma e dharma. Ele acredita que o dharma é uma forma de escapar do karma, ignorando as consequências de suas ações. Ele não imagina que uma coisa leva a outra e são intrínsecos.
Consequências: Lázaro age de forma idealista, buscando apenas o bem, sem considerar as consequências práticas de algumas de suas ações negativas. Ele mistura más ações, alegando que são seu dharma, humilhando colegas e amigos e se depara com frustrações e desilusões, descobrindo que o dharma não é justificativa para ferir e humilhar as pessoas, mas é um “guia” para agir com sabedoria, considerando as leis do karma e as consequências de suas escolhas.
Lição: O karma e o dharma são complementares. O karma é a lei de causa e efeito, enquanto o dharma é o caminho da virtude e da realização. O dharma nos guia em direção a ações que geram karma positivo, conduzindo-nos ao bem-estar individual e coletivo.
13. Quitar o karma dá muito trabalho, não compensa
Estudo de Caso
Personagem: Daniel, um homem com uma visão pragmática da vida.
Situação: Daniel acredita que o karma é uma carga desnecessária e na vida cada um pode fazer o que quiser, o mundo é dos espertos, e se recusa a investir em seu desenvolvimento espiritual, considerando o trabalho de cultivar o dharma como algo muito ingênuo e tolo.
Consequências: Daniel perde a oportunidade de viver uma vida mais plena e harmoniosa. Ele se torna refém de suas próprias limitações, sem desfrutar dos benefícios de um caminho ético e consciente. No fim da vida, está rico, sozinho, ansioso e deprimido, repensando se devia ter trilhado este caminho, no fio na navalha do arrependimento desesperador.
Lição: A busca por um karma positivo não é uma tarefa árdua, mas uma jornada de crescimento e liberdade. Cultivar o dharma através da compaixão, do perdão e das ações virtuosas é um caminho de leveza e harmonia, que nos libera das amarras do karma negativo e nos aproxima da iluminação.
Esses estudos de caso têm o objetivo de ilustrar os mitos sobre o karma e incentivar a reflexão sobre a relação entre ações e consequências, a importância do autoconhecimento e o valor do dharma na busca por uma vida mais significativa.
Dalton
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Espiritualidade sem religião, ética sem doutrina, reforma íntima sem evangelho e intelecto sem arrogância.
Dalton Campos Roque, escritor efêmero, poeta eterno, livre pensador consciencial, escritor compulsivo, bem humorado constante, omniquestionador de paradigmas.
Esses estudos de caso têm o objetivo de ilustrar os mitos sobre o karma e incentivar a reflexão sobre a relação entre ações e consequências, a importância do autoconhecimento e o valor do dharma na busca por uma vida mais significativa.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes, sendo 5 sobre informática, uma sobre autopublicação, humor, música, o resto sobre sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
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Sou Dalton Campos Roque, um autor singular no cenário contemporâneo da literatura espiritualista brasileira. Com uma produção prolífica e refinada, reúno mais de três dezenas de obras publicadas de maneira completamente independente, sem recorrer a editoras comerciais, demonstrando domínio integral sobre todos os processos editoriais: da escrita à diagramação, da capa à ficha catalográfica, do ISBN ao marketing. Cada título que crio carrega a marca da minha autenticidade, dedicação e compromisso com a elevação consciencial do leitor.
Sou engenheiro de formação e escritor por vocação, e transito com maestria entre o rigor técnico e a liberdade poética da alma. Meu estilo é direto, sem rodeios, porém profundo, articulando com clareza conceitos complexos de espiritualidade, filosofia, física teórica e consciência, sempre com viés universalista e linguagem acessível, sem ceder à superficialidade ou ao sensacionalismo.
Dotado de sólida bagagem espiritualista e parapsíquica, vivenciei intensamente os bastidores da mediunidade, da apometria, da bioenergia, da projeção da consciência e da cosmoética, tornando-me uma referência singular no que denomino paradigma consciencial. Meus textos, ainda que muitas vezes escritos em tom de crônica, conto ou sátira, jamais se afastam de uma ética elevada, de uma busca sincera pela verdade e de uma missão clara: esclarecer, despertar e provocar a reflexão interior.