Há mais coisas por detrás de um grande amor que uma mente simplória pode imaginar. Nem tudo são flores, perfeitos e perfeição não existe nem em sonhos. Felicidade, comunhão, integração e cumplicidade não nos isentam de sofrimentos e desencontros dentro do relacionamento na vida de um casal.
Atrás de serra há muitas serras, os desdobramentos e nuances sociais, psíquicas e espirituais são muito difíceis de entender. Possui-se amor, mas têm-se egos. Possui-se cumplicidade, mas tem-se competição. Possui-se atração, mas tem-se repulsa. Estou generalizando para tentar me fazer entender.
Numa época de caos e de uma sociedade tão conturbada de egoísmo, materialismo e capitalismo, é natural que procuremos um recanto dos sonhos para amainar as ânsias de nossos corações. Um cantinho discreto, sagrado e protegido onde possamos sentir o afeto e segurança, onde nos sentimos amados e poder demonstrar toda a fragilidade que a máscara social não nos permite. Um romance querido repleto de paz e segurança é o que desejamos.
Mas me parece que o conceito de paz e segurança são relativos ou a rigor – pelo que se conceitua socialmente – eles não existem em local nenhum do universo em nenhuma dimensão, multiverso ou multidensidade.
Portanto, o único local de paz, afeto e segurança que podemos encontrar é dentro de nós mesmos. Assim feito será mais fácil atrair outro coração seguro, estável e cheio de paz para um romance sadio – lei dos semelhantes.
Mas há os que se “acasalam” ou se unem apenas pelo lado social. Nunca me entreguei a isso e busquei o lado espiritual. É difícil desafiar os estereótipos, padrões sociais e conceitos familiares. É preciso estômago, coragem e disposição de enfrentar todos os riscos de ficar para “tia” ou “tio”, de não ter filhos (se não quiser) e todos estes grilhões conscienciais desta sociedade tão doentia.
Se deseja procurar um coração então procure um amor e deseje não somente o belo e o tesão dos instintos compulsivos apaixonados ou tudo poderá acontecer em sua vida. O risco de se ter uma vida comum é ser comum e fazer o que todo mundo faz.
Como diz o próprio termo, estar na média e ser adequado é ser medíocre, e para isto basta ser social e igual aos padrões da moda, das propagandas de margarina e cerveja e se preocupar com as bênçãos da família.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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