A CABANA - FILME E LIVRO ERESENHA

A CABANA – FILME E LIVRO -RESENHAS

“Você quer a promessa de uma vida sem dor? Quero! Isso não existe”!

A CABANA - FILME E LIVRO ERESENHA
A CABANA – FILME, LIVRO E RESENHA

Acabei de assistir com Andréa o maravilhoso filme A CABANA. Andréa já tinha lido o livro recentemente, e estou com ele aqui ao lado, para fazer as devidas citações e detalhes.

Sabemos que toda história, ficção ou fato ao ser retratado no cinema sofre dramatizações por vários motivos. A primeira delas é para que o espectador entenda a história, a outra é para vender, entre outras possíveis razões.

Nós vamos contar e comentar trechos explícitos do filme (principalmente) e complementar com trechos do livro, e se saber das coisas antes de você ver o filme estraga a história, então não prossiga na leitura – chamam de isso de spoiler, eu chamo de contar o filme.

Nós, eu e Andréa adoramos um filme espiritualista, mas principalmente se for baseado em fatos reais e mais ainda se houverem provas e testemunhos de terceiros que sejam céticos, é bem o caso desse filme. Ele vai bem além das impressionantes EQM – Experiências de Quase Morte que existem aos milhares e que já comentamos algumas por aqui.

É uma experiência intra psíquica especial, ou se preferir intraconsciencial. Ela deve ter ocorrido numa experiência fora do corpo, que embora muito lúcida, recebeu um colorido das visões religiosas ocidentais pelo próprio vivente.

Muito embora a experiência – seja extrafísca ou seja apenas intra psíquica – foi incrivelmente carregada de um universalismo e sem qualquer sentido doutrinário, religioso em si (neste ponto apenas de apontar para alguma religião específica), pega apenas uma abordagem mais ocidental da espiritualidade com enfoque no “Pai”, “Filho” e “espirito Santo” – não desanime por isso você vai se surpreender! Todas as religiões e sistemas espiritualistas possuem uma interpretação da trindade, os orientais também, então caia na real.

Eu fiquei impressionado com a sabedoria da menssagem, de sua isenção, a qualidade da informação, muito além da natural emoção de se envolver com o filme e seu toque profundo em meu coração. Digo para você leitor que me emociono fácil, até com capa de CD kkkk.

A CABANA - FILME E LIVRO ERESENHA
A CABANA – FILME, LIVRO E RESENHA

Também encontrei críticas severas ao filme:

De boas intenções o Inferno está cheio. O cinema-parábola também, pois é a partir delas que ele cumpre sua vocação publicitária: vender um quinhão no Céu. Este filão, no qual o risível A Cabana (The Schack) se enquadra, dá conta de um filão audiovisual que tem como marco zero From the Manger to the Cross (1912), de Sidney Olcott, e cuja característica é servir como peça de propaganda a um credo qualquer ao qual se filie, sem a necessidade de abordar a Fé e seus desígnios como narrativa épica.

(…) Fim da citação.

Eu sei que pode haver interesses comerciais desde a escrita original do livro, mas como espiritualista universalista SEM RELIGIÃO, sem clubismo consciencial ou sem doutrina, a mensagem do filme é no mínimo de bastante sabedoria, quando utilizamos a universalidade do conhecimento espiritualista isenta para interpretá-la. O livro e o filme, muito ao contrário que os céticos / materialistas / críticos de cinema e arte acreditam, bate de frente com o padrão idiota religioso proselitista e interesseiro em muitos aspectos conscienciais de universalismo. Eu repito, foi encontrado o corpo da menina, cujos cães farejadores e uma tropa de policiais não encontrou sob testemunho de amigos e outras pessoas, que claro, vai ser negado e justificado com muitas “possibilidades céticas” de “se isso”, “se aquilo”.

Manchete do G1 sobre o filme:

A Cabana’ fica no meio termo entre mensagem edificante e aula de catequese; G1 já viu
Drama é baseado em best-seller que vendeu mais de 4 milhões de cópias no Brasil. Octavia Spencer é destaque do elenco que tem Alice Braga e astro de ‘Avatar’.

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SINOPSE E DETALHES – A Cabana ou pelo original The The Shack

  • Não recomendado para menores de 12 anos
  • Um homem vive atormentado após perder a sua filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana nas montanhas. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para retornar a esse local, onde ele vai receber uma lição de vida.
  • Título original  The Shack
  • Tempo: 02 horas e 12 minutos até o final dos créditos
  • Distribuidor PARIS FILMES
  • Ano de produção 2016
  • Tipo de filme longa-metragem
  • Adaptação – Baseado no best-seller homônimo de William P. Young.
  • Filmagens – As gravações começaram em 8 de junho de 2015, em Vancouver, no Canadá.
  • Em 2005, William Paul Young estava à beira da falência. Foi nesta época que ele decidiu escrever sobre seus sentimentos em relação a Deus e presentear sua família e amigos próximos com o livro. Ele nunca imaginou que um dia venderia milhões de cópias do livro A Cabana.

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Trailer: 

https://www.youtube.com/watch?v=u-Y_mH0QaJE

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É evidente que o livro é bem mais rico, detalhista e completo nas informações, inclusive as que se aproximam mais dos fatos reais citando as provas, como o corpo da filha foi encontrado após o pai pegar as informações fora do corpo detalhadamente e o corpo não ter sido encontrado antes nem com vários cães farejadores.

Todo o evento acontece durante um final de semana inteiro em que o protagonista passa numa isolada cabana no meio da floresta e seu encontro com Deus, o caminho de autodescoberta profundo e doloroso – onde todos nós vamos nos identificar e uma linda história de perdão. Depois de assistir o vídeo eu me perguntei intimamente (nem comentei com Andréa) se já havia acontecido algum milagre em minha vida. Creio que consegui encontrar 2 bastante meoráveis, mas isto é íntimo e particular.

Uma experiência extrafísica de autoconhecimento e autocura desse nível só é mesmo possível se for muito bem amparada espiritualmente. Embora seja um filme ostensivamente nos moldes cristãos, ele pode desagradar aos religiosos fanáticos que interpretam suas religiões como únicos caminhos de “salvação” e da “verdade” com mensagens realmente lúcidas, maduras, universalistas e poderosas. Gostaria muito que um cético-materialista me explicasse como ele interpreta tais fatos, onde só lhes resta a negação.

Muito importante dizer que o Mac (de Mackenzie Allen Philips) era filho de um alcoólatra evangélico que não perdia as missas e que agredia a esposa e a ele, o filho, o que o tornou totalmente descrente de Deus e da religião.

Mac depois de casado e feliz, ia com toda sua família e os 3 filhos as missas de domingos, apenas para levá-los e lá ficava apenas de corpo presente por agrado a esposa – era como um ateu. Então foi praticamente a conversão (detesto essa palavra) de mais que um ateu, mas alguém que odiava Deus, devido a história de seu pai (que aliás ele assassinou) com veneno.

Os preconceituosos também não irão apreciar o filme (a experiência extrafísica na verdade) de Mac, pois os personagens espirituais são de raças e tipos variados, mas penso que NÃO foi coisa do cinema e foi mesmo da experiência do Mac.

A CABANA - FILME E LIVRO ERESENHA
A CABANA – FILME, LIVRO E RESENHA

 

Deus diz para Mac:

_Você pode sair quando quiser, não estou interessado em escravos.

Comentário: justo o contrário que padres, pastores dizem que ao sair perde-se a salvação.

Outra:

Não diz textualmente, mas revela repetidamente que Deus está em tudo, em todos e em todos os locais e tempos, amando até mesmo os “maus”, pois o “mau” é apenas um julgamento dos egos, uma medida da mente dos que se sentem “juízes” dos outros. Nesse ponto, se Deus está em tudo, pode estar nos altares, nas estátuas, nos rituais, nos quadros, nas imagens, nos ateus, nos céticos, e sou bastante apreciador dessa visão espiritual inclusiva e sem clubismos conscienciais.

De certa forma Deus comunica que não há curas instantâneas para as dores da alma e que é preciso percorrer um caminho para a autocura.

Quando Mac diz a Deus: …”você pune as pessoas que te decepcionam” de forma afirmativa. Recebe um simples NÃO sereno, contrariando o Deus vingativo e punitivo das religiões sem discernimento.

Deus responde: “…Eeu não preciso punir as pessoas, o pecado é a própria punição”…., kkk, achei ótima!

Uma das partes mais impressionantes do filme foi o encontro de Mac com a “Sabedoria” – no tempo de 01:20 hs, que destrói totalmente as crenças incoerentes de “céu” e “inferno”. E de como nos colocamos como juizes “sábios” do mundo e de todos esquecendo que cada um faz isso do mesmo jeito onde encontramos 7 bilhões de juizes julgando a vida, o mundo e a todos conforme seu próprio embotado e insípido ponto de vista egóico.

Um pequeno trecho do diálogo entre Mac e a Sabedoria:

Hoje, você é o juiz.

O quê?

Por que está surpreso?

Você passou a vida julgando tudo e a todos, as ações e motivações. Como se você ao menos os conhecesse. Você faz julgamentos rasos, só por conta da cor de alguém. Pelas roupas.

Pela linguagem corporal. Por conta disso, você tem experiência no assunto, MacKenzie. (…)

Em 01:25 fiquei muito impressionado com o que chamei de experiência didática entre a sabedoria e o Mac, cujo diálogo posto a seguir onde Mac insiste em julgar a tudo, a todos e até a Deus. Neste ponto a Sabedoria pede a ele para julgar seus próprios filhos desconstruindo todo o ego julgador de Mac – serve para nós tal aprendizado prezado leitor.

Mas o legal é que tal diálogo destrói as hipóteses religiosas de “céu” e “inferno” eternos, servindo até de cala-boca aos críticos céticos de tal filme.

A seguir o diálogo:

 

(…)

Bem, se é tão fácil para você julgar Deus…

você deve escolher um de seus filhos, para passar a eternidade no Céu. O outro irá para o Inferno.

– Não posso…

– Não pode o quê?

Só estou pedindo para fazer algo que acredita que Deus faz.

Então, quem irá para o Inferno?

Pode escolher a Kate (a filha de Mac)

Ela disse algumas coisas bem dolorosas.

Ela te afastou.

Você nem tem certeza se ela ainda te ama.

Ou, pode escolher o Josh.

Ele tem sido desobediente.

Fugiu escondido, mentiu para você.

Você não sabia disso?

MacKenzie, faça sua escolha.

Não quero mais fazer isso.

– Não posso fazer isso.

– Não pode fazer o quê?

Não posso.

Não farei isso.

Você deve fazer.

Isso não é um jogo.

(…) Fim da citação.

Ao contrário do que parece, a Sabedoria não quer alimentar a ingenuidade religiosas de “céu” e “inferno”, pelo contrário, ela demonstra que se Deus ama incondicionalmente como poderia enviar algum filho para o “inferno”, desconstruindo esse mito tão infantil.

***

Os fatos mais incríveis da experiência foram

  • Após a projeção astral lúcida Mac se curou a ajudou a curar toda família;
  • Encontraram o corpo da menina junto com a polícia e ainda pegaram o criminoso – isto não aparece no filme;
  • Mac escreve um livro que vira best seller e vira um filme de sucesso.

Bem, percebemos que os religiosos irão adorar o filme por sentirem que o mesmo é uma forte propaganda proselitista de massificação, os céticos e ateus irão se irritar pelo mesmo motivo, mas não consigo ver por esses olhos. Nós do consciencial.org que não gostamos de religião, de fanatismo, de proselitismo, de clubismo consciencial, percebemos que há componentes muito fortes que SUGEREM uma projeção da consciência (viagem astral) real, mesmo com todas as possibilidades comerciais das obras – filme e livro. A mensagem tende mais a abertura universalista que a cotidiana limitação intransigente religiosa.

 

Lembremo-nos sempre

Qualquer coisa – fato, história, ficção espiritualista, sempre aborrece um cético, porque como a própria sabedoria do filme nos comunica: todos queremos ser deus e julgar os outros por nosso ponto de vista.


 

 

 

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