NOTA: Este tributo foi escrito e divulgado em 2011 no meu site anterior, no mesmo domínio.
GRATIDÃO
No papel independente e responsável, de livre pensador e questionador, totalmente desatrelado a movimentos e grupos e a seus respectivos defeitos e qualidades, de quem deseja realmente aprender, a crescer e a ascender, desejo fazer agora, de coração, um tributo a Waldo Vieira.
Eu que nasci e cresci numa tradicional família católica de classe média em Minas Gerais, considero minha “iniciação espiritual” nessa vida realizada no antigo e saudoso IIP – Instituto Internacional de Projeciologia no bairro da Glória do Rio de Janeiro, quando na época, era fácil falar com Waldo Vieira, ser atendido e até pedir alguma atenção particular, o que já fiz outrora e trago gratidão.
Participei muitos anos do IIP e testemunhei seu crescimento do IIP ao IIPC e ao CEAEC onde junto com outros colegas fui pioneiro. Para quem não sabe, IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia e CEAC – Centro de Altos Estudos da Consciência, cujo sentido da sigla também já se modificou atualmente, mas não importa.
Observando hoje (2011) o crescimento, a organização e a dedicação deles, me resta aplaudir e parabenizar. O nível de dedicação, organização e comprometimento do voluntariado e dos simpatizantes é no mínimo ESPETACULAR.
Não estou, neste momento, desejando levantar qualquer crítica, pois não sou crítico de Waldo Vieira, mas tão somente crítico de algumas ideias, teorias e posturas, e adepto de tantas outras que também desposo como princípio pessoal e evolutivo. Crítica em excesso é coisa sem discernimento e pode se tornar profundamente obsessiva e patológica. Não se critica algo ou alguém sem antes levantar os pontos positivos do foco. Temos que reconhecer – eu disse reconhecer e não inventar – as coisas boas das pessoas, grupos e instituições também, senão nos tornamos apenas perseguidores, assediadores, revelando sentimentos competitivos, invejosos como existe aos montes por aí. Meu trabalho não é defender posição e razão, apenas defender conceitos e ideias que abraço, fazer o ponto e o contraponto.
Quem quer aprender se dobra, flete e se curva, quem não quer, critica, julga, defende posição, enrijece e teima. Quem compara, inveja e se limita ao Paradigma Cartesiano das medidas e escalas e quem transcende estas escalas newtonianas transcende os planos mais sutis.
Prefiro a complexidade dos paradoxos que aparentam aos incautos serem incoerências e contradições, do que as posições cômodas, reducionista e simples do somente “contra” ou a “favor”.
O trabalho que Waldo e o IIPC estão fazendo é gigante e admiro muito a dedicação de todos. É o grupo que possui mais garra, mais vontade, mais determinação, mais dedicação e que se volta mais ao lado intelectual e as práticas bioenergéticas de que carecem todos os outros grupos e linhas de pensamento. Quem produz erra, quem aparece erra e o Waldo Vieira produz e não podemos apenas observar os erros. Temos sim que tentar fazer melhor, antes, que nós mesmos, depois fazer melhor que todo o resto.
Administrar e levar todo este grupo enorme até onde ele chegou não foi fácil. Exigiu muitos talentos, muito trabalho e como eu disse muitos erros. Podem até dizer que Waldo é “mão de ferro” e centralizador, mas talvez se não fosse isso não teria chegado onde chegou.
O Waldo não é bobo, e quando questionamos o custo-benefício kármico de tal empreitada (pois adquiriu muitos karmas negativos também), sei que sua perspectiva é de longo prazo, de muitas e muitas vidas. Nesse aspecto o Waldo é calculista e tem uma excelente visão no tempo, algo que acredito que tenho também.
Não sou e nunca fui um dissidente e nem parceiro do IIPC, apenas segui o caminho de meu coração, que já estava escrito e programado desde sempre, para caminhar sozinho, para poder ter mais liberdade criativa, algo que sempre se limita quando dentro de um grupo ou hierarquia, mas até hoje eu, quando necessário, estudo o material de Waldo Vieira e de seus voluntários e Editora.
Como eu já disse me iniciei no IIP de Waldo e depois, também não posso deixar de citar e agradecer também – me aperfeiçoei no IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas de Wagner Borges, que se tornou um amigo e parceiro até os dias de hoje, que também participou com Waldo numa época que antecedeu o IIP e se chamava CCC – Centro de Consciência Contínua também no Rio de Janeiro.
Mas o que observo nas pessoas em geral, quanto a figura de Waldo é que ele gera dois tipos de paixão: a adoração ou o ódio. Quero dizer que ambas as atitudes são extremadas e questionáveis. O que temos que compreender é o positivo e o negativo em tudo e todos por nossa perspectiva e ainda admitir previamente que a nossa perspectiva é sempre insuficiente. Tudo que gera certeza demais, convicção demais, indignação demais, admiração demais, cai na fé irracional que as massas adoram. E quando alguém odeia o Waldo (também uma forma de paixão) acaba renegando o bom conhecimento que ele gerou, evitando seus livros e outras mídias – mero preconceito irracional.
Eu quero, eu posso e vou aprender com todos e não me tornarei crítico gratuito, seja do Waldo ou de qualquer outro, como alguns fazem tentando desmerecer Ramatis exercendo mera fé irracional.
Deixo aqui registrado publicamente, tenho minhas divergências conceituais com algumas ideias do Waldo e quanto a algumas posturas do grupo, mas também não resisto em exteriorizar minha admiração, meus respeitos mesmo tendo certeza que a recíproca não é verdadeira.
Mesmo com as fofocas humanas, as maledicências e as disputas mesquinhas das pessoas a sua volta e dentro de seu próprio grupo, Waldo fez, aconteceu e chegou lá com um grande trabalho.
Deixo aqui registrado meu tributo a Waldo Vieira.
Curitiba 14/07/2011, digitado em 26/09/2011 e atualizado e postado novamente em 23/05/2016.
Dalton Campos Roque – www.consciencial.org
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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