22 toques conscienciais

VINTE E DOIS TOQUES CONSCIENCIAIS – VIII*

Por Wagner Borges – www.ippb.org.br

1. A Casa de Deus não é em nenhum templo…
É onde o Amor está! É onde a Caridade é realizada.
2. De que adianta a alguém falar de estrelas, se o seu coração for miserável?
3. De que adianta falar de consciência, se a arrogância estiver no comando?
4. As coisas mais simples também são expressões do Divino, que está em cada partícula da natureza.
5. Renegar o mundo não ocasiona nenhuma transcendência… só demonstra fuga das provas necessárias ao burilamento do caráter do Ser.
6. Uma serpente pode pegar um pássaro, mas jamais poderá voar. Da mesma forma, o homem pode ter tudo do mundo, mas se não tiver Amor e Paz em seu coração, nada terá de real.
7. Os grandes desse mundo não passam de bebês diante do infinito.
8. Para a borboleta voar, primeiro precisa morrer como lagarta. Da mesma forma, para o homem alcançar a consciência cósmica, primeiro precisará vencer a si mesmo no casulo da experiência carnal.
9. As mãos calejadas do camponês simples e verdadeiro brilham mais que as mãos dos que se acham iluminados e superiores aos outros.
10. Um dia ensolarado é lindo, assim como é linda a aura** daqueles que respeitam a essência divina em cada Ser.
11. Nada está parado no universo, pois o Senhor da vida vibra em tudo!
12. Muitos homens querem ouvir o som das esferas, mas não conseguem nem mesmo escutar a canção de seu próprio coração.
13. Nenhum nome sagrado revela o Poder de Deus!
Somente Ele mesmo conhece tudo. E quando Ele toca o coração do Ser, o resultado é o silêncio.
14. O Eterno não é lá em cima e nem cá embaixo.
Ele está em todas as coisas, desde as estrelas até o âmago de tudo.
Ele é! E só Ele sabe o que É…
15. As pessoas violentas jamais voarão além de sua própria estultice.
Os valentões de hoje serão os sofredores de amanhã…
16. Talvez, em sua simplicidade, os pequeninos compreendam mais as coisas do que os doutores do mundo.
17. É lindo ver as pétalas de uma flor se abrindo… assim como é mágico ver as pétalas do coração espiritual se abrindo para a Luz.
18. Deus não é um ancião parado lá em cima, também não é nenhum menino etéreo. Ele é tudo!
19. As luzes do mundo são artificiais e só espelham as emoções transitórias…
Eterno e verdadeiro é o que o Ser carrega no brilho dos seus olhos.
20. Corações perdidos não conseguem decolar espiritualmente, pois o peso de suas emoções os prende à inércia consciencial e os acorrenta nas masmorras de Maya***.
O divino pode se manifestar de muitas formas, mas Ele é sempre UM!
22. Outrora, nas terras onde correm as águas do Ganges, o sábio Shankara** ensinou sobre o estado de consciência cósmica. Foi ele que, inspirado por Shiva, disse o seguinte:
“A festa da consciência cósmica não é embalada por exacerbações emocionais desvairadas… É embalada pelas miríficas energias de Shiva e faz o Ser dançar com as estrelas.”

Paz e Luz.

– Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.

– Notas:
* Esses escritos foram lidos e comentados no programa Stum, onde eu expliquei detalhes adicionais de como recebi os mesmos fora do corpo. O link é esse aqui:

Obs.: As sete partes anteriores desse texto estão postadas nesses links:
Parte I –
http://www.ippb.org.br/textos/908-vinte-e-dois-toques-conscienciais
Parte II –
http://www.ippb.org.br/textos/914-mais-vinte-e-dois-toques-conscienciais
Parte III –
http://www.ippb.org.br/textos/1082-vinte-e-dois-toques-conscienciais-iii
Parte IV –
http://www.ippb.org.br/textos/1163-vinte-e-dois-toques-conscienciais-iv
Parte V –
http://www.ippb.org.br/textos/1227-vinte-e-dois-toques-conscienciais–v
Parte VI –
http://www.ippb.org.br/textos/1283-vinte-e-dois-toques-conscienciais–vi
Parte VII –
http://www.ippb.org.br/textos/1342-vinte-e-dois-toques-conscienciais-vi
** Aura – do latim, aura – sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.
* Maya – do sânscrito – ilusão; tudo aquilo que é mutável, que está sujeito à transformação por diferenciação.
** Shankara – o célebre autor de um dos grandes clássicos do Hinduísmo, o livro “Viveka Chuda Mani” (“A Joia Suprema do Discernimento”); nasceu em Káladi, vilarejo do Malabar Ocidental, no Sul da Índia, por volta de 686 d.C.
Iogue, filósofo e poeta, era um prodígio acadêmico e dotado de rara didática para escrever sobre os temas do espírito. Foi um dos grandes iogues da Índia, e seu nome é evocativo do Deus Shiva, que é reverenciado com o epíteto de Shankara, o “doador de bênçãos”.
Obs.: Ver o texto “Viveka Chuda Mani”, nesse link:
http://www.ippb.org.br/textos/1605-viveka-chuda-mani

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