Ramatís elucida sobre os sonhos coloridos e em preto e branco.
À noite, quando o espírito abandona o seu corpo adormecido e contempla diretamente as paisagens ou os acontecimentos que se sucedem no mundo astral, a sua percepção psíquica o capacita a fixá-los nas suas cores correspondentes, mas isso não ocorre quando se trata de sonhos produzidos pela emersão da memória astral das vidas passadas ou mesmo das lembranças cotidianas, cujas imagens, então, se apresentam em preto-branco, mesmo porque são mais comuns as evocações pretéritas e as influências da vida carnal cotidiana quando o espírito se ausenta do corpo físico adormecido.
Uma grande parte dos sonhos é apenas conseqüente dos desejos e impulsos instintivos da criatura, que emergem à noite, impulsionados pela própria luta interior que a alma sustenta entre o senso crítico do inconsciente e do consciente.
Neste caso, o sonho é quase que só a revivescência dos próprios conflitos da vida física, que se transformam em imagens atropeladas pelas emersões e recalques mentais, e não qualquer visão ou participação direta do espírito no mundo astral.
Quando os sonhos são coloridos e acompanhados de impressões vigorosas, nitidamente recordadas ao despertar, em verdade não se trata de sonhos fantasiados, mas de acontecimentos reais que foram vividos pela alma durante a sua saída astral.
Por isso, embora fatos ocorridos durante uma vivência íntima fora do corpo físico, deixam a sensação perfeita de coisas objetivas, que são gravadas definitivamente pela alma encarnada.
Em sua maior parte, os sonhos coloridos são frutos dessa observação direta da própria alma nos seus fugazes momentos de liberdade astral, pois quando se trata apenas de flutuações do subconsciente ou de reminiscências da vida cotidiana, à noite, se transformam em imagens branco-pretas.
Os sonhos descoloridos não passam, pois, de emersões dos conflitos emotivos ou dos desejos represados pela alma encarnada no estado de vigília, pois quando a consciência comum da matéria adormece, dominam então os dramas, as aventuras e os recalques ou acontecimentos interiores, que se projetam como ecos de angústias e aflições mentais.
No entanto, quando se trata de fatos percebidos diretamente no turbilhão incessante das cores do mundo astral, eles ficam gravados na consciência física como lembranças agradáveis, que o espírito conserva com clareza até o despertar, como sequências reais vividas fora do corpo carnal.
É evidente que as recordações matinais, dos acontecimentos vividos fora do corpo físico, serão tão nítidas quanto tenha sido a clareza da visão astral, de acordo com a maior ou menor capacidade da memória no estado de vigília física. No entanto, como a tendência natural do espírito humano é a de olvidar as coisas que lhe causam angústia ou lhe são desagradáveis, o cérebro do perispírito se desinteressa da conservação das lembranças de acontecimentos hostis, guardando apenas as que causam alegria e satisfação.
É uma tendência que se comprova até nas criaturas que se deixam vencer por arroubos de saudosismos e que se põem a evocar a sua infância ou mocidade; notai que elas só suspiram pelos momentos agradáveis que passaram, e raramente recordam as vicissitudes e as decepções dolorosas já vividas.
O espírito também lança ao esquecimento os cenários mórbidos e repugnantes que entrevê à noite, em sua saída astral, e retoma logo o corpo apenas este pressinta a estranha sensação de algum sonho detestável ou perturbador.
No entanto, se ele visitou cenários empolgantes, onde predominaram as paisagens encantadoras, as flores formosas, os perfumes embriagadores e as cores resplandecentes, a sua tendência comum é a de evocar, o mais vivamente possível, o panorama paradisíaco e as belezas entrevistas fora do corpo físico, pois as imagens enternecedoras e emolduradas pela fulgência, cor e perfumes das coisas e paisagens celestiais, que lembram venturosos mundos de fadas, tornam o despertar da alma impregnado das mais suaves recordações e poesias.
No retorno ao seu organismo de carne, ela insiste em evocar os sonhos maravilhosos, mas retrai a memória astral das impressões desagradáveis porque, em instintiva defesa, compreende que as recordações angustiosas lhe desarmonizam o psiquismo.
Do livro: “A Sobrevivência Do Espírito”
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Olá
Eu sonhei em preto e branco até os 30 anos. Passei a sonhar colorido depois que realizei meu sonho de fazer uma viagem e tomar ayahuasca. Não sei bem se foi por causa da viagem ou do chá.
Boa pergunta, Samara. Fique atenta e vá anotando tudo, no decorrer dos anos, assim num futuro próximo terá dados mais corretos para se reavaliar. Abração.
Exatamente como você somente sonhava preto e branco e passei a sonhar colorido aos 30 anos.
Sou ateu desde os 13 anos… Mas devo admitir que a explicação que encontrei aqui é o que realmente acontece… Meus sonhos em preto e branco são apenas dramas e angústias do meu subconsciente enquanto que os coloridos são sempre calmos e prazerosos. Desde o primeiro sonho colorido que tive.
Tenho 34 anos, SEMPRE sonhei colorido até ontem! Mas hoje sonhei preto e branco e foi um sonho agonizante. Desenvolvia uma doença de uma hora para outra que afetava minha visão e as cores ia se “apagando” gradativamente, até ficar totalmente preto e branco. Ficava tão triste e agoniada nesse sonho porque ficava escondendo que estava com essa condição. Ficava escondendo a minha condição porque não queria transferir minha insatisfação diante daquela situação para os que moravam comigo. Alguém pode me dar uma luz?
Isa,
Sinto muito não saber te ajudar, não é minha praia.
Mas deixo aberto no comentário para qualquer um que o faça com propriedade e responsabilidade e possa te ajudar.
Dalton
Tenho 38 anos e sempre sonhei preto e branco.Não sei o que é sonhar colorido
Meus sonhos também tendem a ser em tons de cinza, mas minhas projeções são coloridas. Isso me ajuda a discernir uma coisa da outra. Obrigado por comentar.
Tenho sonhos premonitórios, meus sonhos são coloridos, mas hoje o que chamou minha atenção é que uma pessoa muito especial pra mim, estamos afastados, e hoje sonhei com essa pessoa, o sonho era colorido, mas a pessoa estava com as roupas, o rosto, o corpo totalmente sem cor, até me mostrou um machucado que tinham feito em sua perna, mas o machucado não tinha sangue era branco, e ele acabou se abrigando na minha casa, o que me dava muita paz. Não queria acordar.
Obrigado por comentar, interessante.
Dalton
Já sonhei em preto e branco
Eu sonho muito em preto e branco, ou melhor, em tons de cinza.
Dalton já pesquisei muito e nunca achei nada falando disso.
Meus sonhos em grande maioria são completamente preto, mas mesmo sendo preto consigo enxergar o contorno das coisas e diferenciar não como se fosse cego.
Já leu algo a respeito?
OI Márcio,
Nunca soube de nada parecido, mas parece que você vê tudo em forma de penumbras.
Cai no mesmo caso do texto, não creio que tenha diferenças significativas.
São mensagens de nosso inconsciente, temos que tentar descobrir o porque disso dentro de nós, sem usar as receitinhas prontas da internet, aquela coisa patológica de x passos para isso, X sinais que aquilo, tudo delírio da New Age.
Procure ler mais sobre isso, não é muito minha área de interesse, por isso não posso falar mais.
Este texto, foi o caso de um curso que fiz sobre Xamanismo.
Te desejo sorte amigão!!!
Paz e Luz,
Dalton
As vezes sonho que saio do corpo, e vou andar pela cidade, normalmente vejo as pessoas como se fossem um contorno em neon. No sonho sempre estou consciente de que estou sonhando. Meu sonho é sempre colorido. Quando sonho em preto e branco, penso que esse sonho está ligado há um passado, que está registrado no meu inconsciente.