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RELATO PROJEÇÃO ASTRAL DE WALDO VIEIRA
Um companheiro de elevada expressão evolutiva configurou mentalmente os semblantes de dois espíritos, que eu vira anteriormente em algum lugar impreciso, tecendo comentários sobre as suas condições e explicando que iria visitar um distrito astral de transição. Eu poderia esperar pela assistência espiritual intangível permanente, inclusive alguma provável transmissão energética (passe).
Em minutos que me pareceram breves, adentrei um jardim aparentemente tranquilo, com espíritos andando; outros sentados e alguns estiradas na grama convidativa. Pequenos ambientes aconchegantes com mesas e cadeiras, estendiam-se aqui e ali, naquele porto astral temporário, em meio às aleias, arvoredos, escadas, patamares, muretas e salas de estar em “plena natureza”. A atmosfera era bastante confortadora, luminosa e musical. Não havia folhas mortas nem secas. Notaram a minha presença e, imediatamente, vieram três espíritos trocar pensamentos, após saudações amistosas.
Dava para perceber de pronto que, embora havendo a “fala mental” (transmissão de pensamento), o idioma de origem deles era o inglês. Quiseram saber de onde eu vinha, se estava na Terra, o que fazia e procurava ali. Buscando ocultar a condição da projeção (projetor astral fora do corpo), disse que procedia de muito longe e que desejava saber onde estava.
Jovem de fisionomia robusta (que aparecera na tela mental do Amparador), adiantou-se e esclareceu:
– Você está em Semonta. Mas queremos saber por que não se explica mentalmente em nosso idioma? De onde veio?
A solução foi falar para evitar uma longa lista de perguntas:
– Sou de longe. Estou de passagem. Lá falamos o português.
Onde fica Semonta?
O mesmo espírito contraperguntou, rodeado a essa altura por umas seis outras e algumas mulheres de olhos semilúcidos.
– Você pode me ajudar? Tenho dor permanente aqui na cabeça.
A solicitação lembrou-me a recomendação do Amparador.
– Façamos uma concentração.
Afastei-me junto a tal espírito e fiz uma energização (passe), com as emissões mentais no paracérebro do enfermo. Surgiu a sensação de possante fluxo de “energia de fora”. Refez-se a consciência extrafísica, confirmando:
– Passou. Estou melhor.
E saiu, jubilosa, deixando o grupo. Os espíritos remanescentes começaram a comentar o fato e a situação me permitiu inquirir as
duas mais próximas sobre a intrigante questão de parageografia (geografia do plano astral ou das colônias espirituais).
– Onde fica Semonta?
Ninguém parecia querer compreender a indagação ou explicar-me talvez por ignorar a resposta. Outro espírito feminino de cabelos nevados, muito tranquila, que estivera recostada meditando numa das alfombras contíguas, entrou na troca de pensamentos:
– Vou informar-lhe.
Encaminhou-se a uma das muretas elevadas e no mesmo instante apareceram o mapa do Brasil, do Paraguai, de outros países,
da África, formando largo trecho do mapa-múndi, tudo observado pelos presentes. O espírito projetou ao lado das configurações tridimensionais, a planta de extensos jardins e elucidou:
– Esta é Semonta. Fica aqui nesta direção.
Traçou um círculo no mapa apontando as Ilhas Seichelles, perto das costas da África, como se indicasse os espaços extrafísicos (astrais) sobre o Oceano Índico. E retirando-se, discretamente, para o local de onde saíra, submergiu-se no estado de meditação anterior sem nem mesmo esperar pelos meus agradecimentos. Nessa oportunidade, à vista da insistência dos circunstantes, precisei mostrar no mapa vivo, configurado na mureta, a área do Rio de Janeiro, revelando de onde procedia.
Todos pareciam admirados quando chegaram outros espíritos. Um deles, a segunda personalidade da criação mental do Amparador, afirmou-me, categórica:
– Você vive e fala português na Terra. Pense com mais calma em inglês, se puder, que vamos entender-lhe melhor. Estamos
em tratamento e em trânsito por aqui.
Aproveitando a sugestão, dei início à elaboração de pensamentos em ritmo lento na língua inglesa, dirigindo-me a essa consciência, repetindo o que “ouvira”, antes, no início da projeção:
– O senhor tem muitas possibilidades magnéticas e, dentro em breve, estará de volta à vida humana, não é verdade?
O espírito sorriu e ia entabular o diálogo transmental porque reconheceu-me, mas duas outras trazidas pelo enfermo que estivera com dor de cabeça, vieram convidar-me para local mais isolado intencionando fazer confidências. Foi possível atender a mais algumas consciências extrafísicas em convalescença, e notei que servia apenas de canal intermediário na assistência invisível executada, realmente, de outra dimensão pelos Amparadores. Não observei doentes com deformações visíveis ou lesões de vulto, parecendo haver considerável percentual de distúrbios mentais ou problemas psicológicos como ansiedades contidas, preocupações disfarçadas, amnésias parciais e monoideísmos descontínuos, na média da população extrafísica diminuta, tendo em vista a amplitude dos recintos de refazimento dos jardins.
Não vi ninguém volitando. Os desequilíbrios mentais, embora atenuados pelas estufas de energias positivas, deviam perturbar
a elaboração dos pensamentos, o entendimento transmental e a possibilidade de volitação desses espíritos. Identificara os dois espíritos conhecidos, num relance, ao chegar aos jardins, como pertencentes ao grupo de consciências encaminhadas a postos de socorro no serviço de desobsessão que relatei, aqui, anteriormente.
Dentro em pouco, fiz as despedidas, porque uma transmissão íntima lembrava o momento do retorno para dentro do corpo físico neste projeção astral. Esclareci que, sempre que possível, evitava ficar fora do corpo por mais de uma hora terrestre, minha melhor “autonomia de voo” nas projeções, e que iria relatar aos companheiros humanos a existência da aprazível colônia extrafísica, Semonta, onde permaneciam temporariamente em período de repouso…
– Waldo Vieira –