O FALSO MARKETING PESSOAL SOCIAL

O FALSO MARKETING PESSOAL SOCIAL

O falso elitismo e o marketing pessoal mentiroso

Retirado de <http://legendaurbana.blogspot.com/2010/08/o-falso-elitismo-e-o-marketing-pessoal.html>

Uma coisa que incomoda bastante é ouvir as pessoas que se julgam mais evoluidas do que realmente são. E principalmente aqueles que sabem disso, e insistem em passar uma imagem de perfeição.

Um tal romano chamado Caio Julius Cesar disse que “A mulher de César não basta ser honesta. Deve parecer honesta”. Só que nos dias de hoje, o marketing pessoal foi tão profundamente difundido na sociedade ao ponto de percebermos que a imagem sem essência consegue mais resultados do que a competência silenciosa. Então nosso amigo Júlio César não teria que se preocupar com a aparência moral e intelectual das pessoas que o cercam se vivesse em nosso tempo.

A sabedoria popular diz que a mamãe avestruz bota um ovo gigante e fica calada, enquanto a galinha faz o bairro inteiro saber que acaba de botar um ovo pequeno. Isso é uma grande verdade, mas não indica que é correto. O ideal seria que os virtuosos aprendessem a mostrar suas qualidades na medida correta, e que os limitados recebessem a atenção proporcional à sua condição.

Além disso é comum ver nas pessoas a negação (mentirosa) ao que é popular. Explico melhor: Quem nunca ouviu alguém dizer que estava zapeando na televisão, e viu um programa de baixa qualidade, mas que conta com riqueza de detalhes o que se passava? Não era mais fácil admitir que assistiu o programa?

Ou então, para comentar sobre uma música ruim, coloca a culpa no rádio de pilha da empregada doméstica… É sempre assim. O falso elitismo ajuda a construir a imagem do “indivíduo culto”.

Todo mundo critica e rejeita ferozmente os programas populares, mas então quem faz com que eles sejam populares? Somente as classes D e E? Duvido disso… Talvez o melhor exemplo seja o Big Brother. Todos amam odiar, mas em todo início de ano vemos jorrar especialistas nesse reality show. É o que ele é… Um reality show. Tem baixaria sim, mas é reflexo de qual sociedade?

Conheci certa vez uma senhora muito inteligente, mas que admitiu se divertir muito com os testes de DNA que aconteciam no programa do Ratinho. Esse é o ponto! Ela não caiu nem um pouco no meu conceito por fazer esta afirmação. Alguém pode pensar que ela se diverte com coisas lamentáveis, mas foi honesta. Eu também dava muita risada, e lembro da musiquinha até hoje… (E se for teu, E se for teu… Faz fazer DNA pra provar que o filho é teu…) rs…

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