O CAMPO PONTO ZERO

O CAMPO PONTO ZERO

Postado originalmente  em 21 de julho de 2010 por Adalberto Tripicchio no site Física Quântica Psi

Retirado integralmente de <https://www.redepsi.com.br/2010/07/21/o-campo-ponto-zero-parte-i/> em 04/05/2021

No mundo quântico, campos não são mediados por forças, mas pela troca de energia, que é constantemente redistribuída em um padrão dinâmico. Essa troca constante é uma propriedade intrínseca das partículas, que não são mais que  pequenos ‘nódulos de energia’ que brevemente emergem para voltarem a desaparecer no campo subjacente.

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De acordo com a teoria quântica, a entidade individual é transitória e não-substancial. Partículas não podem ser separadas do espaço vazio que as circunda. Esse tipo de emissão e reabsorção de partículas ocorre não apenas entre fótons e elétrons, mas com todas as partículas quânticas do universo. O Campo Ponto Zero é o repositório de todos os campos e toda a energia básica e todas as partículas – um campo de campos. Pode-se explicar tudo o que acontece no mundo quântico com a física clássica, desde que se leve em conta o Campo Ponto Zero. Essa é a grande descoberta de Harold Puthoff. …

Alguns cientistas pensaram novamente sobre algumas equações que têm sido subtraídas na física quântica. Essas equações tratam do “Campo Ponto Zero” – um oceano de vibração microscópica no espaço entre as coisas. Se o Campo Ponto Zero fosse incluído na nossa concepção da natureza mais fundamental da matéria, o verdadeiro alicerce do nosso universo seria um mar movimentado de energia – um vasto campo quântico. Se isso fosse verdade, todas as coisas estariam conectadas com todas as coisas, como que em uma teia invisível.

Eles também descobriram que somos feitos do mesmo material básico. No nosso nível mais fundamental, seres vivos, incluindo os seres humanos, são pacotes de energia quântica constantemente trocando informação com esse inesgotável mar de energia. Os seres vivos emitem uma radiação fraca, e esse é o aspecto mais crucial dos processos biológicos. Informações sobre todos os aspectos da vida, da comunicação celular à vasta gama de controles do DNA, se assentam na troca de informações no nível quântico.

Mesmo nossas mentes, esse ‘outro’ nível supostamente considerado tão fora das leis da matéria, também operam de acordo com processos quânticos. Pensar, sentir – cada função cognitiva superior – têm a ver com informações quânticas pulsando simultaneamente através do nosso cérebro e do nosso corpo. A percepção humana ocorre em função da interação entre partículas subatômicas do nosso cérebro e o oceano quântico de energia. Nós, literalmente, ressoamos com o nosso mundo.

Suas descobertas foram extraordinárias e heréticas. De um só golpe elas desafiam muitas das mais básicas leis da biologia e da física. O que eles provavelmente descobriram, não foi menos que a chave para todo o processo de informação e troca em nosso mundo, da comunicação entre as células à percepção do mundo em geral. Respostas às questões mais profundas em biologia, acerca da morfologia humana e a consciência viva.

Aqui, no chamado espaço morto e vazio, possivelmente está a chave para a própria vida. Fundamentalmente eles trouxeram evidências de que todos nós estamos conectados uns com os outros e com o mundo na camada mais profunda do nosso ser. Através de experimentos científicos eles demonstraram que pode existir tal coisa como a força vital, fluindo através do universo – o que tem sido, invariavelmente, chamada de consciência coletiva ou, como os teólogos a nomearam, o Espírito Santo.

A descoberta de Harold Puthoff não foi nenhuma verdadeira descoberta, mas uma situação que os físicos tinham como certa desde 1.926 e que haviam descartado como ‘imaterial’. Para o físico quântico era um aborrecimento a ser subtraído e dispensado. Para os místicos ou religiosos, era a ciência provando o miraculoso. Um oceano quântico de luz. Harold demonstrou, em um trabalho publicado na prestigiosa ‘Physical Review’, que o estado estável de toda a matéria depende desse intercâmbio dinâmico de partículas com a energia do Campo Ponto Zero, que a tudo sustenta.

Pode-se demonstrar matematicamente que os elétrons perdem e ganham energia constantemente do Campo Ponto Zero, em um equilíbrio dinâmico, mantendo-se em uma órbita exata. Elétrons têm energia para se manter em movimento sem perda de velocidade porque estão constantemente se recarregando nessa conexão com as flutuações do espaço vazio. Harold demonstrou que essas flutuações ondulatórias do Campo Ponto Zero são responsáveis pelo movimento de todas as partículas subatômicas e que o movimento de todas as partículas do universo, por sua vez, geram o Campo Ponto Zero, numa espécie de mecanismo de ‘feedback’ por todo o cosmos.

“… é um tipo de estado básico maior, auto-regenerativo do universo, que constantemente se renova e permanece constante, a menos que seja perturbado de alguma forma. Isso também significa que nós e toda a matéria do universo estamos literalmente conectados até os pontos mais distantes do cosmos através das ondas de grandes dimensões do Campo Ponto Zero. Muito semelhante às ondulações do oceano ou de um lago, as ondas no nível subatômico são representadas por oscilações periódicas se movendo em um meio, neste caso o Campo Ponto Zero”

McTaggart, Lynne; “The Field”; Quill, USA, 2003

Tradução de Moacir Amaral in “Triângulos: Estruturas de Compreensão do Ser Humano”, São Paulo, 2007; págs 77-79.

Harold Puthoff citado por McTaggart em ‘The Field’.

 

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