O processo de “maturação” da espiritualidade universalista do homem, é semelhante a polinização, ou seja, o transporte do grão do “pólen” da religiosidade até a
consciência humana – a parte divina e feminina da flor-humanidade. A fertilização, neste contexto, é a união da
energia da gameta masculino da ‘sabedoria’, com o gameta feminino do ‘amor divinal’.
Eis a fusão no óvulo humanidade… cresce a espiritualidade, o
espírito se desenvolve e evolui – porque o “óvulo” está presente em nós mesmos. Sim, estamos descrevendo uma certa analogia da botânica com o nosso jardim interior…
Somos nós os responsáveis pelos nutrientes do amor, somos nós na eclosão das características genéticas capazes da imantação de novos espíritos em espécies espirituais com visões siderais de si mesmos!
O “óvulo”, uma vez fecundado, desenvolverá e originará diversas sementes – a semente religiosa; a semente dogmática, filosófica ou da razão, a semente da religiosidade; a semente da espiritualidade com a ciência, entre outras, até desenvolvermos a espécie da semente da universalidade sideral, no universo conhecido.
É a partir desta união de gametas, que ocorrem uma série de transformações morfológicas e fisiológicas da personalidade espiritual da humanidade terrena, que darão a origem ao embrião do mundo regenerador, visando eclodir a casca da semente, no jardim divino.
Assim, o processo de maturação de qualquer espiritualidade sidérea – dentro de nós, inicia-se com a fertilização nesse óvulo humanidade, até finalizar a transferência dos melhores nutrientes do amor e sabedoria visando o germinar da melhor semente.
O espiritismo, entre outras expressões de conexão com o mundo astral, fazem parte de um dos processos genéticos, de uma das espécies – sementes. Particularmente, o espiritismo não é a semente…, porque todos as humanidades celestes são nutridas com as melhores características genéticas por uma química estelar Sui generis, ou seja, cada mundo habitado tem diferentes concepções sobre a vida, com diferentes evidências dos seus elementos astrais, espirituais ou dimensionas, logicamente sobre o que é Deus – até despertarem a consciência para o conhecimento de si mesmos – somos homens cósmicos.
Nós somos seres universais celestes, em nós, consolida-se as melhores e piores características nas diversas sementes do jardim cósmico, de cada era sidérea… até despertarmos para a amplitude da semente – A Consciência Angélica!
O homem limita sua visão, defende a concepção da pureza e diretrizes doutrinárias, ele esquece que é apenas um hálito perante as perfeições infindas da arquitetura sideral…
Cada humanidade tem o seu tempo e espaço – nem o tempo existirá quando no encontro de parâmetros e contextos da física terrena, porque a consciência do Homem é ínfimo perante a angelitude, e torna-se grande somente no encontro do Deus – dentro dele…
Busquemos a melhor visão, harmonizemos o melhor sentimento humano, assim… germinaremos as estrelas sementes que nos levarão até os jardins paradisíacos!
Busque a sua estrela semente – e vai! Sem olhar para trás.
Nós, os homens de outros Sóis, estaremos ao seu lado, e festejaremos as conquistas juntos na verdadeira família celeste. Todo o passado será apenas uma lembrança com leve desconforto, amenizados sob os raios dourados no mundo político e social justo, tecnologicamente justo e regenerado, perante o céu da nova Terra.
Ashtar Sheran, por Marcus Cesar Ferreira – MCF – 06 de janeiro de 2018.
