Filmes que possuem alguma relação com dharmas
Este tópico está neste capítulo, pois todos esses supostos dharmas são antropológicos.
Sabemos que a internet está repleta de sugestões de filmes espíritas / espiritualistas, filmes com eventos parapsíquicos impressionantes, EQMs, viagem astral, etc., mas nunca encontrei uma lista de filmes sobre missão de vida (dharma).
E esta ideia me veio espontaneamente e de repente a partir de dois filmes que vi, dois filmes de histórias reais: SNOWDEN – Herói ou Traidor (2016) e o filme WIKILEAKS – O quinto poder (2013).
E fiquei pensando de como foi / será / é – o dharma desses protagonistas da vida real, pois estes filmes foram baseados na vida real destes personagens fantásticos. Não dá para ficar só valorizando as tarefas espirituais / conscienciais sem se ater as questões mais da terra e da sobrevivência, já que quero escrever um material bem amplo sobre o tema. A maioria das missões de vida / dharmas do planeta é bem mais social / profissional do que os mais espirituais, ou melhor, as missões conscienciais.
Então vou citar estes e outros filmes que me lembrei sobre dharma, fornecer os dados técnicos e viajar nos meus conceitos sobre dharma em relação a cada filme. Vão servir como “estudos de caso” ou como brinco “hipóteses de caso”.
Todas as informações (contexto, sinopse, comentários e dados técnicos) foram copiadas da internet, compiladas e editadas por mim, as vezes muito, as vezes o mínimo. O único subtópico que é totalmente de minha autoria é “Especulações sobre dharma.
Muitos dos filmes são bastante antigos, portanto, para os padrões atuais, considerados de péssima qualidade de imagem. Mas são clássicos e além do mais com poderoso conteúdo, que não se encontra mais atualmente e servem para debate, estudos e reflexão pessoal. Alguns deles estão livres e legendados no YouTube outros estão na Netflix.
O filme Snowden – Herói ou traidor
Contexto
Edward Snowden, o ex-agente da CIA que denunciou um polêmico esquema de vigilância global por parte do governo norte-americano. Assim, torna-se inimigo número um da nação (EUA) ao divulgar a jornalistas uma série de documentos sigilosos que comprovam atos de espionagem praticados pelo governo estadunidense contra cidadãos comuns e lideranças internacionais. A CIA é acusada (é existem provas) de invadir a privacidade de todos, inclusive do próprio povo, além de outros governos, inclusive ex-presidentes do Brasil e seus assessores.
Sinopse
Ex-funcionário terceirizado da Agência de Segurança dos Estados Unidos CIA, Edward Snowden (ator Joseph Gordon-Levitt) torna-se inimigo número um da nação ao divulgar a jornalistas uma série de documentos sigilosos que comprovam atos de espionagem praticados pelo governo norte-americano contra cidadãos comuns e lideranças internacionais.
Comentário
É um filme estadunidense de 2016, dos gêneros drama biográfico e suspense, dirigido por Oliver Stone e lançado em 2016, com roteiro de Kieran Fitzgerald e do próprio Stone baseado nos livros The Snowden Files, de Luke Harding, e Time of the Octopus, de Anatoly Kucherena. Eu adorei o filme e costumo dizer que é obrigatório para quem quer “sair da matrix”.
Dados técnicos
Data de lançamento 10 de novembro de 2016 (2h 15min)
Direção: Oliver Stone
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Shailene Woodley, Melissa Leo mais
Gêneros Suspense, Biografia
Especulações sobre o dharma
Este filme foi o primeiro a me chamar a atenção para a questão dos POSSÍVEIS dharmas antropológicos e deste caso ser um deles também. Se a Lei do Carma não é uma coisa simples de entender quando atua pontualmente, embora o conceito seja simples, com o dharma acontece a mesma coisa, o conceito é simples, basta ler os sinônimos no início desta obra, mas as questões pontuais são por demais complexas, cheia de variáveis dinâmicas se que se modificam a todo momento em função do livre arbítrio do tarefeiro, já que não há um agente imperativo e escravizador (o “destino”) que dita os caminhos passo-a-passo em nossas vidas tão complicadas.
E é bem nesse ponto de complexidade que me preocupo com o entendimento do leitor, sempre com receio daquela coisa reducionista de se marcar apenas “A” ou “B”, “V” ou “F”. As pessoas julgam muito a vida, os erros e o dharma alheio por que são estupidamente cegas quanto à possibilidade dessas variáveis. Algumas até falam muito nos mestres, nos avatares e em Jesus, mas também não calçaram as sandálias deles e muito menos em suas pegadas. Deveriam “julgar” apenas as pegadas de si mesmos, pois foram as únicas em que pisaram. Quero me incluir: todos somos estupidamente cegos!
Então, não é simples questionar o agente / tarefeiro / ator em estudo de caso / análise: “porque você não fez assim ao invés de fazer assado”? Isso é fácil sentado no sofá – quando se tem visão de conjunto da obra – o que propicia melhor visão crítica, ao apontar notícias, filmes e novelas, mas na vida real (nas fofocas da vida), quando analisamos a vida alheia você só enxerga o resultado do fato (não é nem o fato, é o resultado dele) no último momento. Será que estou sendo prolixo demais?
Explico isso para tentar não sermos simplistas demais, reducionistas demais ao analisar TODOS os filmes seguintes.
A parto da premissa de levantar as dúvidas, de fazer os devidos questionamentos quanto ao agente Snowden:
- Ele tem um dharma?
- Qual será tal dharma em síntese? Em essência?
- Quais os planos A, B, C, D, e … Z, se as coisas não saírem como previsto?
- Qual o grau de ética e cosmoética do agente Snowden?
Um dharma não pode ser escrito (comunicado) em um único parágrafo. Claro que ele tem a linha central, a coluna vertebral, mas à medida que vamos detalhando, sempre do ponto de vista estatístico os resultados são extensos, complicados e imprevisíveis.
Esta explicação e estas perguntas que faço aqui servem para todos os outros filmes e agentes. Claro, quanto mais complexo o dharma, mas essas variáveis ficam difíceis de enxergarmos e entendermos. Então sempre terei que ser duas coisas ao mesmo tempo: reducionista e didático. Desculpe-me dizer, mas, o que tenho na mente agora não consigo expressar e escrever mais detalhadamente.
Estudo de caso (talvez melhor “Hipótese de caso”)
Observo o país EUA e sua instituição a CIA. Analiso o histórico do país e o histórico da CIA, assim tenho fatos de forma simples e fácil. O que lhe chama mais a atenção nesse contexto?
Nenhuma observação minha é emotiva, julgadora ou política, mas tão somente, tanto quanto possível, uma análise imparcial do ponto de vista da consciência. Então não é questão de dizer que sou antiamericano.
A característica mais marcante dos EUA são seu poder e instinto bélico com crescente patriotismo (entenda-se bairrismo egoísta). E um dia surge um agente, que se destaca em inteligência e resultados e sobe de posição e aumenta seu acesso as informações “sensíveis”.
Ao descobrir tais fatos, há um conflito de ética dentro do coração do agente. Ele vê ações criminosas que não concorda – MUITAS DELAS CONTRA O PRÓPRIO POVO DOS EUA – e muito mais contra países estrangeiros. Tal agente se rebela e mostra ao mundo tais documentos, provas, ou seja, revela os fatos que a CIA tenta desesperadamente ocultar.
O nome do filme em português evoca a questão: Snowden, herói ou traidor. E o filme não fez sucesso nos EUA, pois o governo pediu ao povo (bem manobrável, aliás) que não o assistisse. Eu o assisti e até o recomendei na seção de vídeos comentados no site Consciencial.org.
O “bandido” que “trai” o mal é bom, esta é minha conclusão.
Aconteceu com os EUA que são belicosos e poderosos, mas aconteceu no Brasil também em 1964 na ditadura militar em que muitos foram mortos pelo SNI – Serviço nacional de Informação (que não existe mais) e outras forças, torturados, mortos, estuprados, inclusive crianças e famílias inteiras “sumiram” e só depois de anos as Forças Armadas permitiram a abertura de tais documentos.
Se alguém me acusar de ser antiamericano deve me acusar também de ser antibrasileiro, mas, em verdade, eu sou anticrime (de qualquer país ou instituição) e a favor da ética e da maxifraternidade universal. Atualmente Snowden vive foragido dos EUA na Rússia em endereço ignorado.
Se você estivesse no lugar do Snowden, com aquela inteligência, aquela coragem, aquela mesma ousadia, com um salário ótimo, uma situação de vida estável, um rapaz de boa aparência (estereótipo social), com uma linda namorada, teria coragem de largar tudo para seguir seu coração em conflito de ética e desafiar imenso poder?
Snowden me lembra Arjuna que teve que matar seus parentes e amigos, no caso, ele não matou seus compatriotas, mas os enfrentou numa batalha técnica e psíquica onde as armas eram e são informações.
Ou será que ele “salvou” seus compatriotas de um carma duro coletivo que iria esmagá-los em massa no decorrer das reencarnações?
O filme Wikileakis – O quinto poder
Contexto
WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em sua página, postagens de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis – entenda, sobre as sujeiras e crimes dos governos e corporações. Seu fundador é Julian Paul Assange, um ativista australiano, programador de computador e jornalista.
Sinopse
Ao fundar o polêmico website WikiLeaks, Julian Assange (Benedict Cumberbatch) contou com o apoio do amigo Daniel Domscheit-Berg (Daniel Brühl). Com o crescimento do site e do grau de influência de Assange, a relação entre os dois acabou bastante abalada. Carice van Houten, Laura Linney e Anthony Mackie completam o elenco.
Comentário
Julian Paul Assange, odiou o filme e disse que foi criado para denegrir a instituição e ele criou o próprio filme – gratuito e aberto – com seu ponto de vista que pode ser baixado no YouTube. Traz excelentes atores e muito boa produção e eu gostei muito e costumo dizer que é um filme obrigatório para quem quer “sair da matrix”.
“Mediastan” é o documentário produzido pela própria organização, com a versão oficial e autorizada do que teria acontecido desde a fundação do WikiLeaks. O filme está disponível para download na Internet.
Dados técnicos
Data de lançamento 2014 para DVD
Direção: Bill Condon
Elenco: Benedict Cumberbatch, Daniel Brühl, Anthony Mackie mais
Gêneros Biografia, Drama, Suspense
Nacionalidade: EUA
Especulações sobre dharma
É um caso que guarda certa semelhança com o de Snowden, no sentido da questão INFORMAÇÃO. Inclusive Julian Assange e Snowden se conhecem e não há dúvidas que se Inter cooperam.
Assange luta por informação aberta contra o mundo todo, e em seu site foi revelado a espionagem americana ao governo brasileiro. Ele também é acusado de alguns crimes, um deles, estupro, na Suíça, onde tem sua prisão decretada.
Afirmo, o bem que se faz (fazemos) não nos isenta de nossos crimes. Mas a recíproca também é verdadeira, por isso evitemos julgar.
O dharma tem estreita relação com inconsciente coletivo, com os arquétipos e com todos os sentimentos da humanidade. Primeiro surge alguém revelando os crimes de um “grande médium curador”, depois surge, por exemplo, de uma grande corporação multinacional, depois de um país e depois do mundo todo, no caso, o Wikileakis. Não preciso revelar nomes e casos e nem julgar ninguém moralmente. O inconsciente coletivo clama por liberdade, clama por ética.
Desde a eclosão de grandes avatares, citarei apenas 3: Krishna, Buda e Jesus, que eram revolucionários, eram rebeldes, eram contra o sistema de forma respeitosa e ética as pessoas. E esses avatares foram assassinados por seus próprios seguidores / compatriotas / religiosos que têm medo de uma mudança de ética e de paradigma na sociedade.
No filme Wikileakis, por causa de um vacilo de segurança de Assange nos códigos de seu site, pessoas que revelaram informações foram assassinadas por vingança pelos donos das informações criminosas reveladas. Assista você mesmo no filme.
Então, eu repito as perguntas que fiz para o caso do Snowden, para Julian Assange também. O que você leitor acha? E acrescento:
- Será que ao não dar atenção a devida segurança ao código do site, que revelou a identidade de alguns denunciantes, Assange cometeu um erro na questão específica do dharma?
Para reflexão do leitor
Você tem reparado uma eclosão de notícias sobre corrupção a nível mundial? Sim, têm se revelado muitos casos inclusive no Brasil e continuarão a crescer. É um serviço dos espíritos de luz com corresponsabilidade de todos nós. Então não polarize posições políticas que você irá se frustrar.
Ajudamos a combater a corrupção no mundo, combatendo nossa própria corrupção íntima. Isto também é dharma.
O filme “O Jogo da Imitação” (em inglês: The Imitation Game)
Contexto
Um filme estadunidense de 2014 baseado na vida real, dos gêneros suspense e drama biográfico, inspirado no livro Alan Turing: The Enigma, de Andrew Hodges, por sua vez uma biografia na vida do criptoanalista britânico Alan Turing.
Sinopse
Em 1939, a recém-criada agência de inteligência britânica MI6 recruta Alan Turing, um aluno da Universidade de Cambridge, para entender códigos nazistas na 2ª guerra, incluindo o “Enigma”, que criptógrafos acreditavam ser inquebrável. A equipe de Turing, incluindo Joan Clarke, analisa as mensagens de “Enigma”, enquanto ele constrói uma máquina para decifrá-las. Após desvendar as codificações, Turing se torna herói. Porém, em 1952, autoridades revelam sua homossexualidade, e a vida dele vira um pesadelo.
Comentário
Todos os dados anteriores foram reais: Alan era homossexual, era gênio, um ser humano extremamente tímido e frágil, fechado em seu próprio mundo, introspectivo. Arrogante às vezes, mas altamente determinado e prático. E com um imenso propósito, o que é mais importante, que foi o que o levou ao sucesso depois de vários fracassos parciais.
Dados técnicos
Data de lançamento no Brasil: 8 de janeiro de 2015
Direção: Morten Tyldum
Roteiro: Graham Moore
Prêmios: Oscar de Melhor Roteiro Adaptado
Indicações: Oscar de Melhor Ator, Oscar de Melhor Filme
Especulações sobre o dharma
Quando há uma guerra você pode argumentar que ninguém tem razão, e em certo aspecto consciencial mais profundo, também concordo, mas te recordo que em seus dharmas, quase todos os policiais trabalham armados e que Krishna aconselhou Arjuna a “matar”, mesmo seus parentes, pela lei de economia de males que diz “entre dois males inevitáveis, escolha o menor”.
Então quando há um ataque antiético, deve haver uma resposta de defesa tão ética quanto possível à altura, mas quase nunca o é. Falo da segunda guerra mundial, onde os Nazistas queriam conquistar o mundo e tinham também planos para a América do Sul e iriam fazer com os “latinos inferiores” a mesma coisa que fizeram com os Judeus (e inclusive os muitos americanos são também preconceituosos contra nós latinos). Há vários documentários interessantes sobre a segunda guerra na Netflix e eu costumo assisti-los.
Pausa para piada: vejo muitos documentários bons na Netflix e adoro Caçadores de Mitos”, eu gostaria muito de produzir “Caçadores de Mitos Conscienciais”. Seria só juntar os Caça Fantasmas com os Caçadores de Mitos e mais o Tio Dalton.
Voltando ao papo sério – Então pelos planos do “Alto” os Nazistas não deveriam vencer de jeito nenhum. Enquanto os maus espíritos auxiliavam os Nazistas e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão), os bons espíritos escolheram um mal menor a defender os Aliados (Inglaterra, França e Estados Unidos).
Isso me faz recordar religiosos benzendo bombas e governos dizendo que Deus os escolheram, eles são do bem, e seus inimigos são o mal, inclusive em muitos filmes de ficção (e casos reais) americanos. É muito risível crer que deus (com d minúsculo mesmo) tem a mesma religião que eu, escolheu meu time de futebol, meu partido político, o país que nasci e amo e minha família egoísta e egocêntrica, contra o resto do mundo infiel e inferior. Nota irônica – se fiz pausa para uma piada, aqui seria a pausa para náusea. Sem mais comentários!
No meio dessa guerra de balas e canhões também havia muita estratégia, comunicação e códigos secretos. Esses códigos eram enviados por rádio, e caso fossem detectados pelo inimigo, seriam incompreensíveis. A informação é criada na origem, depois é criptografada (ou seja, embaralhada de forma matemática complexa), é enviada, e depois de chegar ao destino, é descriptografada, ou seja, é desembaralhada com uma fórmula matemática inversa à que a embaralhou. E assim pode ser lida e entendida.
Este filme, O jogo da imitação, é exatamente sobre isso. E para quem conhece um pouco de história, sabe que os alemães estavam na frente em quase tudo em termos de tecnologia, inclusive nesta área de criptografia.
Como era uma questão matemática, precisavam de um gênio matemático que entendesse o assunto. Então surge Alan Mathison Turing (1912-1954), que foi um matemático britânico, pioneiro da computação e considerado o pai da ciência computacional e da inteligência artificial. Com 15 anos já resolvia problemas matemáticos complexos, sem ainda ter estudado cálculo.
Ele teve que construir uma máquina de cálculo, quase sem recursos tecnológicos naquela época, sofrendo pressão e desconfiança, pois não dava tempo que todos os cálculos serem feitos à mão. Não preciso dizer que obteve sucesso. E depois da guerra vencida foi traído pelo governo que ajudou a libertar.
Em 1952, Alan Turing enfrentou um processo criminal, pois na época, na Inglaterra moralista, o homossexualismo era considerado crime. Foi destituído de seu posto no Bletchley Park, o centro inglês de descodificação, condenado e castrado quimicamente (com injeções de hormônios femininos).
Com seu prestígio relegado, Alan Turing morreu aos 41 anos por intoxicação de cianeto. A princípio acreditou-se que teria sido suicídio, mas estudiosos concluíram que o envenenamento se deveu a remédios que ele compulsivamente tomava.
Aqui entram mais algumas questões, pois se ele tinha um dharma, se o dharma era ajudar a vencer os nazistas, e se ele concluiu o dharma o que levaria a imensa gratificação íntima, também tinha um carma muito duro (negativo) para ter sofrido o que ocorreu.
Registro aqui minha compaixão e menção de gratidão a Alan Mathison Turing, indignado pelo que fez o purismo inglês com ele.
O filme O menino que descobriu o vento
Contexto
Mais uma história real de emocionar o coração. Numa comunidade que vive da terra, suas plantações também dependem do clima, de chuvas e irrigação para obter algum sucesso. Na região sempre houve problemas de seca, algo que poderia ser resolvida com um pouco de visão e um pouco de cultura, mas o que fazer quando os recursos são miseravelmente escassos?
Sinopse
Sempre esforçando-se para adquirir conhecimentos cada vez mais diversificados, um jovem de Malawi se cansa de assistir todos os colegas de seu vilarejo passando por dificuldades e começa a desenvolver uma inovadora turbina de vento.
Comentário
Às vezes a teimosia vem da alma, de dentro e é ela que nos salva quando temos coragem de caminhar na contramão do que parece óbvio para as pessoas que mais amamos e confiamos.
Dados técnicos
Data de lançamento: 1 de março de 2019
Direção: Chiwetel Ejiofor
Elenco: Maxwell Simba, Chiwetel Ejiofor, Aïssa Maïga mais
Gênero: Drama
Nacionalidades: EUA, Malawi, França, Reino Unido
Especulações sobre dharma
É um filme emocionante que nos faz agradecer a vida que temos por mais simples e limitada que seja. Acho muito bom para educar os filhos de espiritualistas conscientes e explicar a lição de ética do filme.
Neste filme, a teimosia, a rebeldia e insistência do menino contra tudo, contra todos, contra a família e principalmente contra o pai, muito limitado intelectualmente é o que o faz ter sucesso em seu dharma. E o menino devido a tal insistência consegue salvar uma comunidade inteira. Caso real muito bonito e ao fim do filme nos traz informações da vida de todos da família.
O filme As 5 pessoas que você encontra no céu (Five People You Meet in Heaven)
Contexto
A maioria de nós é considerada comum e medíocre, mas todos temos nosso papel numa engrenagem maior. Você já parou para dar uma olhada panorâmica em toda sua vida?
Sinopse
Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo… E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por cinco pessoas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele.
Comentário
Todos estamos conectados e eu ainda posso evocar o famoso chavão espiritualista “somos todos um”, mas neste caso, de alguma forma ele se encaixa bem. A trama é aparentemente bem simples, um veterano de guerra que passou a sua vida trabalhando na manutenção de um parque de diversões tem que encarar a sua passagem dessa vida. Em um “céu” com um conceito parecido com o que vemos em Amor Além da Vida.
Dados técnicos
Direção: Lloyd Kramer
Roteiro: Mitch Albom
Com: Jon Voight, Ellen Burstyn e Jeff Daniels
País: USA
Ano: 2004
Especulações sobre dharma
Um lindo filme sobre o sentido da vida. Vai de encontro ao que nos escreve Sri Prem Baba em seu livro “Propósito”, eu até cito o trecho nesta obra.
A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta (a tal da reação em cadeia consciencial ou efeito borboleta – que pode ser positivo ou negativo), provando que cada vida está ligada à outra, de formas que muitas vezes não entendemos. É como sempre aquela questão dos gruposcarmas que perfazemos, quase sempre, sem percebemos. Uns influenciam os outros e são influenciados por eles sem saber, é a questão da Lei dos semelhantes, da reverberação pensênica ou sintonia energética, sintonia vibracional.
Para resumir o filme trata da importância das coisas simples, pequenas e consideradas secundárias nas funções das vidas das pessoas. É um realce no dharma de todos, no dharma de cada um. É um pequeno alento na alma nos aconselhando a aceitar o que somos, e a tentar fazer o melhor dentro do que podemos e já sabemos fazer.
Atenção – no livro têm mais de 20 filmes comentados…
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
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Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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