Flor da minha vida, lótus de meu coração.
Você é o motivo de meu viver, brisa de meu acalento.
O brilho de seus olhos queridos e seu sorriso matutino são bênçãos dos anjos sobre minha vida.
Você é o tempero e a motivação de minha existência.
Às vezes me pergunto o que você vê no homem tão simples e singelo como eu.
As pessoas valorizam tanto as aparências e as posses e eu não possuo nada disso.
Mal dou conta de constituir meu modesto trabalho espiritual, da qual você é o esteio.
Você me mostrou os horizontes da vida, além dos homens, os diamantes da alma.
Você não me enxergou como uma mulher da terra, para quem eu seria transparente e invisível, mas como uma mulher do “céu” que vislumbra camadas dimensionais e uma aura mais sutil.
Seu silêncio basta, ele espraia amor radiante e incondicional por todos poros de seu ser-alma-consciência.
Você é uma guerreira, pessoa digna e de valor.
Atravessou espaço-tempo entre várias vidas sofridas para me encontrar.
E nos espaços astrais entre vidas, nos encontramos embalados pelos braços dos “anjos”, amparadores que amam sem julgar.
Ali se reencontravam dois espíritos que se amavam após uma série de vidas, erros, encontros e desencontros.
Nossos karmas convergiam para o mesmo destino em direção à luz.
Talvez nossos corações unidos brilhassem mais do que separados. Supondo que nesta união de amor, os amparadores enxergaram uma faísca que pudesse inflamar a consciência de outros grupos, e nem mesmo nós supúnhamos em nossa humilde insignificância.
Sinto algo, que não consigo explicar ou expressar, vem lá do fundo, entala minha garganta, suspira em meu peito, derrama lágrimas e cria inefabilidade[1].
É algo que transcende impossível de se descrever…
É como se eu visse sem ver, entendesse sem entender mil vidas nossas passadas e mil vidas nossas futuras no contexto macrocósmico incognoscível.
Só meu silêncio ousa definir o amor…
Se for possível, te amo eterna e infinitamente Andréa.
Amor, amor, amor, paz, luz e amor…
Dalton – Curitiba – 14/03/2006
[1] De inefável.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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