Vida que te quero vida;
Retorno sim, só pensando na ida.
Aqui é o efêmero, lá minha preferida;
Vim, porque quero ir;
Voltei, pois eu tinha que vir;
E hoje eu estou aqui;
Aqui sim, mas pensando lá;
Tentando transcender o tempo;
Viajo em meus pensamentos;
Consciencialmente seguindo a contento;
Vivendo neste universo denso;
As lágrimas molham o meu lenço.
Meu corpo habita o mundo;
Parte limpo, parte imundo;
Não importa, escolho caminhos;
Eram tantos cantos, tantos ninhos;
Vislumbrei a serra, uma subida estreita;
Mais sei que o amor não erra e o bem me espreita;
Parti sozinho, comecei a escalada;
Mas uma bela mulher se fez de mim enamorada;
Me ofereceu as mãos e o ombro amigo;
Já não estou só, não temo o perigo.
Ficou doce a subida;
Às vezes paramos para descansar;
Pensando na ida, só olhando o mar;
Logo retomaremos a caminhada;
Deserto embaixo dos pés e o oásis n’alma;
Sempre caminhando nesta estrada calma.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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