- Nunca superestimem o amor acreditando que este pode compensar todos os defeitos e limitações do parceiro e ainda completar os seus vazios. Sejam cúmplices de suas falhas, assumam-nas e tentem compensá-las com honestidade e clareza e nunca varrê-las para debaixo do tapete.
- Filhos não consertam casamentos – se o relacionamento vai mal pense triplicado antes de ter filhos. Filho não prende nem homem e nem mulher.
- Morem juntos alguns anos antes de qualquer ritual, papelada, compromisso ou filhos, testem para ver se dá certo. Não há garantias, mas um test drive é sempre mais seguro. No entanto, morar juntos apenas por morar, não significará nada se não existir um processo e planejamento de cumplicidade em longo prazo. Morar juntos para dividir contas e reunir benefícios é bom para o momento, mas o futuro precisa de um projeto de vida que integre as duas partes.
- Há casais que moram separados e se dão muito bem. Nunca testei e nem quero. Mas como tenho a mente aberta, deixo aqui registrado que a complexidade da consciência humana pode surpreender.
- Antes de se juntarem, façam muitos planos e coloquem as coisas no papel. Usem uma coisa chamada matemática para fazerem contas. Muito ruim e destrutivo é passar necessidade já no início do relacionamento. Há muitas exceções, muitos casais cresceram juntos, mas prevenir e planejar é mais seguro. Aconselhamos isto, pois há casais jovens que em seus rompantes de paixão fazem muitas bobagens.
- Não pense em perfeição, seu parceiro tem defeitos e muitos jamais serão consertados, portanto, observe isto já no início.
- Evitem a rotina. Só saberão disso quando se depararem com ela e pode levar anos, mas uma hora ela chega.
- Não se casem muito jovens, amadureça primeiro. Invista em sua carreira e profissão antes.
- Sexo engravida: use camisinha! Outros métodos contraceptivos possuem níveis relativos de segurança, estude-os, verifique.
- Muito mais do que ‘ser gostoso’, a atividade sexual libera diversos hormônios capazes de reduzir o estresse e a dor de cabeça, aumentar a imunidade, rejuvenescer a pele e, inclusive, fazer você viver mais. Faça sexo com quem você ama – é aí o ponto que propicia os benefícios.
- Hora marcada para namorar? Sempre a mesma posição ‘papai-mamãe’? Só falta bater o cartão de ponto. Faça sexo no carro, no chuveiro, na hora do almoço, no banheiro, na escada, dentro do mar…
- Leiam e se informem sobre sexualidade. Há muitos sites sérios na web, não estou falando de pornografia. Costumo distinguir o erotismo de pornografia. O erotismo é bom, sadio e necessário – é para os casais harmônicos. A pornografia é uma aberração social.
- Casais devem procurar uma terapia quando um ou outro, ou mesmo os dois, percebem que não conseguem se entender amigavelmente ou manter um diálogo franco sem provocar discussões, muitas vezes até violentas. Outro sinal é quando o silêncio impera, por falta de coragem de conversar, e o casal se vê cada vez mais afastado. Falta de intimidade, brigas constantes, doença de um dos cônjuges que não admite estar doente, como depressão, transtorno obsessivo compulsivo ou distúrbios psiquiátricos, descompasso sexual ou qualquer outra dificuldade do casal em se relacionar de uma forma saudável pode ser motivo para procurar ajuda.
- Sexo anal? Sim, tudo bem, não há problema nenhum, desde que consentido e com devido cuidado, higiene e carinho. Outras brincadeiras também.
- A falta de orgasmo afeta cerca de 27% a 30% das mulheres. A ejaculação precoce afeta cerca de 30% dos homens. A solução é: tratamento, tratamento e tratamento. O companheiro deve colaborar, contribuir, incentivar o tratamento e acompanhar passo-a-passo como está o andamento do processo psíquico do parceiro. Muito diálogo e cooperação sexual de um para outro. Inclusive com trocas pacientes e carinhosas de masturbação entre o casal – isto ajuda muito.
- Trabalhe e desenvolva a autoestima. Coopere na elevação da autoestima de seu parceiro. Para isto é bom conhecer um pouco de psicologia básica ou talvez fazer uma única consulta com um Psicólogo para ele lhe orientar sobre o assunto. Neste caso é apenas uma única consulta. Tratamento apenas se o caso baixa autoestima for sério.
- Um casal não precisa fazer tudo junto. É natural possuir gostos e hábitos diferentes, que nos momentos e locais certos devem ser vivenciados em separado.
- Ciúme não é prova de amor. É uma crença atrasada demais, o que procura-se é confiança e espontaneidade.
- Evite mentiras, mesmo as pequenas e as que parecem inofensivas. Uma coisa leva a outra e desencontros acontecem, pode-se perder o controle e a confiança para sempre.
- Contratos e alianças não seguram relacionamentos e não garantem nada. O amor e todos os seus desdobramentos e nuances é que seguram o parceiro(a).
- Não há problema nenhum em falar sobre os ex-parceiros, cônjuges ou namorados. O casal deve ter maturidade para que cada um seja meio terapeuta do outro. Pior que o ciúme, é o ciúme do passado.
- Olhar para outras pessoas na rua estando acompanhada(o), não é falta de respeito. Olhar para coisas/pessoas bonitas é um costume natural do ser humano, um instinto. Existe uma diferença entre OLHAR e SECAR – a primeira, não implica em falta de respeito. Achar que o outro não olha para pessoas bonitas só porque está comprometido é pura ilusão.
- Bom humor recíproco é fundamental. Nada como um clima descontraído do bom humor simples e inteligente. Evitar hipersensibilidade a toques irônicos e cômicos do parceiro é bem sadio.
- Compartilhem tarefas e responsabilidades no lar, evitando sobrecarregar um lado ou desconfiar do outro. Isto chama-se cumplicidade e confiança.
- Jamais criem um clima de competição ou disputa, acolham um ao outro, acalentem um ao outro. Os homens do século XXI são mais inteligentes e sensíveis e já não funcionam como o típico machão do interior.
- Admirem as pequenas coisas um do outro e elogie, destaque, incentive e agradeça. Estímulo e valorização estreitam laços de amor.
- Uma união é uma escalada, você jamais pode estagnar no meio do caminho. Há trechos mais fáceis e há trechos mais difíceis, a jornada é contínua e imprevisível. Os “alpinistas” não podem perder o foco e a atenção e também não podem deixar de dar apoio ao parceiro(a), senão ele(a) pode cair. Se pensa em casar para adormecer em berço esplêndido, então esqueça.
- Separe-se de sua família de origem, seu / sua parceiro (a) tem que ser a prioridade número um em sua vida. Este “separe-se” não significa que irá cortar relações, mas que a prioridade está em seu parceiro. Vários bons relacionamentos são destruídos por causa da dependência emocional que um dos cônjuges tem da família de origem.
- Eu sempre acreditei e acredito que o amor espontâneo não precisa ser padrão, formatado, estereotipado e bem adequado socialmente. Tanto ele quanto ela possuem amigos por fora da união, isto é natural e sadio. Mas jamais tente forçar a barra para adequar seu / sua parceiro(a) a sua turma. Às vezes ele(a) pode ser aquele tipão estranho fora de contexto, mas isto não importa. Se você prioriza a turma, então é porque não ama o suficiente.
- Apesar da intimidade significar ou implicar proximidade, ela não é compatível com dependência. O mais sadio não é nem a autossuficiência e nem a dependência, mas a interdependência.
- No início de um relacionamento não revele demais e nem muito rápido sua intimidade, pois pode intimidar o provável parceiro. Vá devagar e firme.
- Muitas vezes o equilíbrio de um relacionamento está estruturado num desequilíbrio de egos. A prepotência dele pode estar afinada a submissão dela ou vice-versa. No decorrer do relacionamento, onde uma das partes amadurece mais que a outra e o que era submisso reage ao modo de não o ser mais, pode desestruturar uma conivência que era baseada nisto. Se a parte dominadora não evoluir junto, não se readaptar, não haverá paz sendo preferível partir para outro relacionamento.
Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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