REALIDADES COLAPSADAS PERSONAIS DIFERENTES

REALIDADES COLAPSADAS PERSONAIS DIFERENTES

Resposta baseada na obra O ATIVISTA QUÂNTICO, de Amit Goswami.

A. M. pergunta:

Se somos todos “consciências” em sua própria realidade colapsada, como que nossas realidades pessoais são diferentes?


Dalton responde, baseando-se apenas na obra citada.

A questão da diferença entre realidades pessoais, se considerarmos que todos somos consciências colapsando nossas próprias realidades, é fascinante e se relaciona diretamente com o conceito de “realidades subjetivas” no contexto da física quântica e da filosofia da consciência.

Realidade subjetiva e objetiva
Na visão quântica, cada um de nós, como seres conscientes, está constantemente colapsando a função de onda quântica, transformando potenciais em realidades concretas. Esse processo é altamente individualizado porque depende do observador, ou seja, da própria consciência que colapsa essas possibilidades.

No entanto, mesmo que cada consciência colapse sua própria realidade, o processo não acontece no vácuo. Nossas consciências estão interligadas em um campo de consciência maior, muitas vezes descrito como o “campo quântico” ou “campo unificado”. Esse campo permite que nossas realidades individuais interajam e se sobreponham.

Por que as realidades pessoais são diferentes?
1. Experiências e interpretações individuais: Cada pessoa possui um conjunto único de experiências, crenças, percepções e expectativas que moldam a forma como colapsa as ondas de possibilidade. Isso significa que o “filtro” através do qual colapsamos a realidade é único para cada indivíduo.

2. Nível de consciência: Diferentes níveis de desenvolvimento da consciência influenciam a maneira como interagimos com a realidade. Pessoas com níveis mais elevados de consciência podem perceber e colapsar realidades de maneira mais consciente, enquanto outros podem operar em um nível mais automático ou subconsciente.

3. Campo coletivo: Embora cada um colapse sua própria realidade, fazemos isso dentro de um campo coletivo de consciência, que é influenciado pelas realidades de outras pessoas. Esse campo coletivo pode harmonizar ou entrar em conflito com nossas realidades individuais, criando uma diversidade de experiências.

4. Livre-arbítrio e intenção: Nossas intenções conscientes e subconscientes desempenham um papel crucial na criação de nossas realidades. O livre-arbítrio nos permite escolher entre diferentes possibilidades, e essas escolhas variam de pessoa para pessoa, levando a realidades distintas.

A Interseção das Realidades
Apesar das diferenças, nossas realidades não são completamente isoladas. Elas se sobrepõem, interagem e se influenciam mutuamente. Esse entrelaçamento de realidades cria o mundo compartilhado que todos experimentamos, mas as nuances e detalhes de nossas experiências individuais permanecem únicos.

Portanto, mesmo sendo todos “consciências” em nossas próprias realidades colapsadas, a individualidade da consciência, as experiências passadas, as intenções e o nível de percepção resultam em realidades pessoais diferentes. Contudo, essas realidades coexistem e interagem dentro de um campo unificado, o que permite a existência de um mundo compartilhado, mas não idêntico para todos.


E PELO PARADIGMA CONSCIENCIAL, QUAL SERÁ A RESPOSTA?

No Paradigma Consciencial, que integra ciência, espiritualidade, parapsicologia e consciência, a questão das realidades pessoais distintas é explicada através de conceitos mais abrangentes e multidimensionais (multidensionais) da consciência e da realidade. Aqui, a consciência é vista como o elemento fundamental da existência, transcendente à matéria e à energia, e operando em múltiplos níveis e dimensões da realidade. A “Consciência” com “C” maiúscula, não “desce” nem reencarna, mas ela se manifesta através das energias/bioenergias de campos infinitamente sutis “acima”, até campos energéticos densos, a matéria. “Consciência” é diferente de consciência.

Realidade Multidimensional/Multidensional e Consciencial

1. Multidensionalidade da Consciência: No Paradigma Consciencial, a realidade não é vista como unidimensional ou puramente física, mas como multidensional. Cada indivíduo possui corpos/veículos de manifestação que operam em diferentes faixas vibratórias de energia dimensões (físico, energético, emocional, mental, e alhures…). Essas dimensões são omnipresentes, coexistem e se interpenetram, permitindo uma variedade de experiências e realidades subjetivas e intersubjetivas.

2. Holossoma e Diferenciação das Experiências: O conceito de holossoma (conjunto de corpos ou veículos de manifestação da consciência) explica que cada corpo/veículo (físico, energético, emocional, mental, etc.) interage com a realidade de forma única, dependendo das experiências que devem ser vivenciadas para aprendizado consciencial, ou seja, elevação do “nível de consciência”. Por exemplo, enquanto o corpo físico interage com a realidade densa, o corpo energético ou energossoma interage com as energias sutis. Essa interação multidensional gera percepções e experiências distintas para cada indivíduo através de sinais de sincronicidades e campos energéticos que trocamos todos com todos no mundo inteiro ao mesmo tempo.

3. Influência da “queda”, dos karmas e dharmas: Dentro do Paradigma Consciencial, cada indivíduo possui um nível de consciência após a sua “criação”, manifestação no mundo fenomênico, queda de sua mônada primordial, “saída-queda do Sistema de Ubaldi, etc., e se manifesta neste universo com certo grau de compreensão da cosmoética. A “descida é a “involução”, o retorno é a evolução da consciência, no longo caminho da experienciação da compreensão do universo e suas leis, a moral cósmica ou primordial cosmoética que reina imperativa e inexorável num Campo de Ordem omnipresente, omniciente, omniabarcante, chamado Akash que regulamenta os caminhos através das pressões vetoriais dos karmas e dharmas. Essas leis dominam o macro e o micocosmos e determinam como a consciência percebe, interpreta e colapsa as diferentes possibilidades da realidade.

4. Interação com o Campo Holopensênico (biocampo informacional ou aura): O holopensene (campo de pensamentos, sentimentos e energias) de cada pessoa, contribui para a criação de sua realidade pessoal exalando e captando “informações” do campo quântico e psíquico da humanidade, para trocarem experiências de aprendizado consciencial. Cada indivíduo emite e recebe influências do holopensene coletivo e pessoal, moldando a maneira como experimenta a realidade. Por isso, mesmo que duas pessoas estejam no mesmo ambiente físico, suas realidades subjetivas podem ser muito diferentes devido às diferentes emissões pensênicas, derivadas de seu microuniverso consciencial.

5. Interconexão Consciencial e Realidades Compartilhadas: Embora cada consciência tenha sua realidade intersubjetiva, essas realidades são interconectadas através de um campo consciencial mais amplo, que conte´m diversos subcampos com diversos nomes e conceitos, alguns a ci~encia aceita, outros apenas o Espiritualismo Universalista admite e conhece ( https://consciencial.org/ciencia-espiritualidade/campos-que-a-ciencia-aceita-x-campos-que-a-ciencia-nao-aceita/ ). Esse campo pode ser percebido como a interseção de várias dimensões, multidensidades e níveis de consciência, onde as experiências individuais podem se sobrepor, criando realidades compartilhadas, mas não idênticas.

Sintetizando as Realidades Pessoais no Paradigma Consciencial

Assim, pelo Paradigma Consciencial, as realidades pessoais diferentes são resultado da complexa interação entre as múltiplas dimensões da consciência, as experiências evolutivas passadas, as energias e pensamentos emitidos e recebidos, e os diversos corpos de manifestação da consciência, mas basicamente pelo NÍVEL DE CONSCIÊNCIA. Cada consciência, ao interagir com essas dimensões e campos, colapsa uma realidade única que reflete seu estado evolutivo e seus padrões pensênicos.

No entanto, essas realidades individuais não existem isoladamente. Elas fazem parte de um ecossistema consciencial mais amplo, onde a interconexão entre as consciências permite a criação de uma realidade coletiva, que é a soma das interações entre as realidades subjetivas.

 

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