Espírito Omraam Mikhaël Aïvanhov por Dalton em 03/10/2003
Cada dia é mais uma oportunidade de ser feliz. Já que não podemos mudar o ambiente externo, podemos mudar o interno. Ser feliz é possível, mas é preciso acreditar na felicidade e em seu poder pessoal de conquistá-la. Não podemos exigir nada de ninguém, nem do patrão, do colega de trabalho, do sócio, de um parente ou do governo. O mundo é o que é, em estado primitivo de evolução. Como os homens são rudes, devem procurar melhorar dentro de si mesmos e alimentar gratidão e amor. Sempre há alguém que sofre mais, e outros que são mais felizes. Temos nossos talentos e nossos defeitos e os outros também. O caminhar seria mais doce se aliviássemos nossos peitos com o perdão, a gratidão e a resignação espiritual, mesmo em atividade enérgica, positiva e proativa.
Se você acredita que não pode ser feliz, pois perdeu alguém querido, seja por morte ou afastamento, perdeu bens e faliu, ninguém conseguirá convencê-lo do contrário. O estado de apego causa sofrimento, o desapego causa felicidade, e a dor é proporcional ao egoísmo de cada um. A felicidade é uma decisão interna, uma atitude íntima, um estado de conexão com Deus. O egoísmo é falta de compreensão e de discernimento e deve ser vencido através do autoconhecimento, das autoreflexões severas e da meditação regular e contínua. Essas disciplinas sadias levam o indivíduo a estados mentais mais susceptíveis de captar as verdades cósmicas e a aplicá-las no meio social, no trabalho e na família. A meditação é muito praticada pelos Budistas e pelas linhas Iogues, com um efeito rápido e notório, e equilibra o indivíduo dando-lhe uma visão mais serena da vida.
A maioria esmagadora das pessoas da Terra é carregada de medo e culpa e insegurança, e venho me perguntando: por quê? As pessoas que são felizes baseadas numa estrutura material, se esta for retirada, a felicidade acaba, e isso não é felicidade, é apenas estado físico e não estado de consciência. A felicidade é um estado de consciência que independe dos fatores sociais e externos. Quantos são felizes realmente? Se você perguntar a alguém, o que o faria feliz, ele talvez respondesse: uma casa, um carro, um amor, um trabalho, etc. Os valores estão invertidos, não é isso que causa a felicidade, essa sensação de felicidade é falsa, é efêmera, é material. O estado de ser feliz é interno e é a partir deste que se consegue conquistar os demais.
Não há mal nenhum em se desejar essas coisas, mas os valores estão invertidos. A prosperidade é sadia e abençoada e deve-se cultivar uma ambição positiva. A inversão de valores é tão grande, que, se dermos estas duas opções às pessoas, elas escolherão a pior:
- a) Ter muitas posses e bens e ser infeliz; ou
- b) Não ter quase nada e ser feliz.
É capaz de que a maioria das pessoas escolha a primeira, acreditando instintivamente que ainda seria a melhor.
A falta de sensibilidade, de perspicácia espiritual leva as pessoas a buscarem os objetivos errados. Elas mesmas são responsáveis por seus sofrimentos. Cada qual com sua lucidez, cada qual com suas escolhas.
Texto inspirado espiritualmente por Omraam Mikhaël Aïvanhov, em 3 de outubro de 2003.
Quem é o espírito Aïvanhov
Texto retirado integralmente do site www.ippb.org.br do Professor Wagner Borges, com sua permissão.
Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986) era búlgaro de nascimento, mas adotou, a partir de 1937, a França como seu lar. Era discípulo do mestre búlgaro Peter Deunov (1864-1944), que foi fundador da Fraternidade Branca Universal.
Aïvanhov levou para a França os ideais do mestre Deunov e, em 1943, fundou seu primeiro centro espiritual, na cidade de Sévres. A partir daí, começou a proferir palestras, que seus discípulos anotavam e gravavam para depois transcrever.
O resultado desses ensinamentos orais está hoje registrado em centenas de livros, publicados em várias línguas. Seu trabalho teve uma grande expansão de 1976 em diante, época em que a Editora Prosveta começou a divulgar seus livros em vários países.
O que mais chama a atenção no trabalho do mestre Aïvanhov é sua simplicidade na abordagem de temas espirituais, em que ele apresenta os exemplos e correlações mais simples para explicar as complexas questões da alma humana.
Ele era um exímio contador de histórias e dotado de um grande senso de humor. Por vezes, para dar uma pausa na palestra, ele interrompia o que estava falando e contava algumas anedotas para alegrar seus ouvintes. Todo seu trabalho estava direcionado para o alargamento da consciência humana em direção ao seu aperfeiçoamento. Em outras palavras, transformar o homem-animal no homem-espiritual.
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Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente uma saudade imensa de seu planeta em Sírius B e está ansioso para ser “puxado” pelo planeta Chupão. Ele alega com bom humor: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de 41 obras independentes, sendo 5 sobre informática e 36 sobre espiritualidade e consciência, mas sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (inspirado em Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia. E, como ele sempre diz: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
Livros impressos – https://livros.consciencial.org
E-books – https://ebook.consciencial.org/
Cursos, áudios, meditações, práticas – https://cursos.consciencial.org
Seu livro publicado – https://seulivropublicado.com.br
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